quarta-feira, junho 13, 2007

De repente, um poleiro do Chopin

O DJ tocava o tum-tum-tum costumeiro no Edifício Chopin, e agradava à moçada entorpecida por champã, sorrisos, flashs, flash, quando a música parou e o chicoso anfitrião chamou a todos para bailar a “dança do passarinho”. Silêncio. Os dançantes de então logo se encostaram nas paredes. Você sabe qual é a dança do passarinho? Não? Explico: é aquela cantada há tempos pelo Gugu Liberato, que diz assim (só um trecho): “Passarinho quer dançar / O rabicho balançar / Porque acaba de nascer / Tchu tchu tchu / Seu biquinho quer abrir / As asinhas sacudir / E o rabicho remexer / Tchu tchu tchu”. Mas se fosse só a música, lá vai. O caso é que os “socialites” convidados tiveram de dançar e ficar de cócoras, como que chocando um ovo, e batendo os braços, feito as galináceas fazem ao pôr um ovo. Cocoricó. Uma chicosa presente, entusiasmada com a cena, até ensaiou, mas foi proibida de “pagar este mico” pelo marido. Decerto que a canjiquinha de pinto também faz parte do menu tupiniquim, mas não consta que houvesse espiga de milho entre o salmão e o caviar...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Aproveita e me mande aquela notícia quente! blogmarciog@gmail.com