quarta-feira, setembro 17, 2008

Como acreditar num livro chamado "Sociedade Brasileira", que deixa de fora uma legenda viva feito a Nina Chaves?



Certa vez, quando assinava coluna na Tribuna da Imprensa, o que fiz durante 18 anos ininterruptos, recebi um telefonema na redação: "Marcio, aqui é a Helena Gondim, como vai?" Eu: "vou bem, dona Helena". Ela: "quero seus endereços e telefones para pôr na nova edição do SB". Eu: "dona Helena, respeito seu trabalho, mas peço que a senhora me exclua disso, não sou de sociedade alguma, sou apenas um jornalista que pega a barca Rio-Niterói, todos os dias, para cumprir o seu ofício".
.
Ela, aparentemente, depois percebi pessoalmente, parece que achou que eu desdenhei de sua tão almejada lista telefônica. Deus sabe que não foi isso.
.
Bem sei que muitas pessoas empenhariam a alma para aparecer naquele livro, sei de gente que publica anúncios caríssimos (como um casal emergente, ele, no início de carreira na "alta sociedade", usava terno cor-de-salmão, no que foi avisado da cafonice pela inesquecível Bebeth de Freitas), para se manter no topo, mas estou em outra, gente.
.
Agora leio na Hilde que a Nina Chaves teve seu nome excluído nesta edição. Pode uma coisa dessas? A mulher que revolucionou o colunismo social no Brasil, a imbatível, a inteligente, a chiquérrima, a internacional editora das famosas "linhas cruzadas", de O Globo (bebam do estilo clicando sobre a imagem acima), a mãe do "depois eu conto"...
.
Nina Chavs merece uma sala no Louvre!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Aproveita e me mande aquela notícia quente! blogmarciog@gmail.com