Romance incestuoso vira especial na Record, a TV "evangélica"

A TV Record só foi comprada porque os fiéis da Igreja Universal contribuíram, com seus dízimos e ofertas, a pedido do "bispo" Macedo. Lembro bem disto: à época eu era o diretor de redação da "Folha Universal". Fui o diretor que informatizou a redação e promoveu a especialização da equipe, antes integrada apenas por obreiros da igreja (viabilizei bolsas de estudo para muitos deles). Sob minha direção, a "Folha Universal" alcançou e ultrapassou a marca do um milhão de exemplares semanais.

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A promessa era "comprar uma emissora para pregar a Palavra de Deus".

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Deu no que deu. Hoje, a patifaria tomou conta da emissora. Só tem calaçaria. E a dita Palavra de Deus, quando é pregada, é paga pela Igreja Universal. Sim, a igreja, para falar de Deus na sua própria TV, paga à Record como se estivesse inserindo um anúncio.

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Hoje, leio a seguinte notícia na "Folha de São Paulo":

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"Uma história de incesto é destaque entre os especiais de fim de ano da Record. O diretor Del Rangel, que entre 2001 e 2004 comandou a teledramaturgia da emissora, volta à rede como produtor independente, dirigindo um telefilme baseado em obra de Eça de Queiroz.

Trata-se de uma adaptação do romance "A Tragédia da Rua das Flores", uma história de incesto involuntário. A trama principal gira em torno da ambiciosa Joaquina (mais tarde conhecida por Genoveva), que abandona o filho ainda criança e parte para a vida de cortesã". (texto de Keila Jimenez).

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Incesto.

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Quando é que Deus, o Altíssimo Todo Poderoso, vai pesar sua mão sobre essa gente?