terça-feira, julho 30, 2013

Enquanto falta tudo nos hospitais de Campos, Rosinha Garotinho gasta 16 milhões em "propaganda"...

(É claro que é para dar visibilidade ao marido, candidato a governador)

"R$ 16 MILHÕES GASTOS COM MÍDIA NO GOVERNO ROSINHA GAROTINHO EM CONTRAPARTIDA...

Do blog Estou Procurando o que Fazer. AQUI.

Um dia após a Folha ter publicado a falta de pediatras nos finais de semana e em alguns dias da semana na Unidade Pré-hospitalar São José, em Goitacazes, a equipe de reportagem retornou ao hospital e constatou novos problemas. No setor de emergência, pacientes estavam esperando há horas pelo atendimento do clínico geral. Até mesmo uma jovem de 26 anos, que chorava e gritava de dor no abdômen, ficou quase uma hora à espera de atendimento. Idosos e gestantes não tinham prioridades e ficavam até cinco horas esperando assistência médica. Pacientes reclamaram, também, que o pediatra atendia mal às crianças e as consultas não demoravam nem dois minutos. No local, há um aviso que os exames de ultrassonografia de mama, tireoide, região cervical, pé, mão e quadril não estão sendo realizados.

Há alguns meses, a falta de pediatras no hospital veio a público após o vice-presidente da Câmara Municipal de Campos, o vereador Jorge Magal, denunciar a situação de descaso vivida por seu sobrinho, que acabou morrendo tentando ajudar a vizinha da sua namorada, que estava com sua filha passando mal e, ao chegar à unidade, não foi atendido. Com isso, a Fundação Municipal de Saúde (FMS), de imediato, fez a substituição da direção clínica e administrativa, além da instalação do gabinete da FMS na unidade.

De acordo com a doméstica Maria do Carmo Almeida, 58 anos, que estava com febre e há mais de três horas esperando para ser atendida, essa era a terceira vez que o problema acontecia com ela.

Nas outras vezes, a doméstica relatou que foi embora com febre, pois não aguentava ficar por muitas horas sentada à espera de assistência.

— Um único clínico geral, que está atendendo hoje (ontem), já saiu várias vezes, o que deixou o atendimento ainda mais lento. Sou idosa e não tenho prioridade no atendimento — disse a doméstica. 

Também no setor de emergência da unidade, uma jovem disse que já estava no local há quase uma hora com dores abdominais. A paciente se desesperou, e seus gritos e choro comoveram outros pacientes, que, solidários ao seu estado, pediram para que encarregados da unidade tivessem mais atenção com a paciente. Minutos depois, um enfermeiro levou a jovem para o consultório. Com suspeita de infecção estomacal, ela precisou ficar internada.

A equipe de reportagem tentou contato com o vereador Jorge Magal, mas não teve êxito. A Prefeitura de Campos não informou o motivo da falta de pediatra no final de semana, nem dos problemas apresentados pelos pacientes ontem. Mas, em nota, a secretaria municipal de Comunicação informou que a unidade oferece atendimento de urgência nas áreas de clínica médica e pediatria. “São realizados, em média, oito mil atendimentos de urgência por mês. O sistema de atendimento prioriza os casos de maior gravidade, que devem ser atendidos na frente dos demais de menor gravidade. São oferecidas 5.300 vagas mensais para consultas ambulatoriais. As reclamações por algum problema no atendimento podem ser formalizadas na ouvidoria da FMS, ou podem ser repassadas para o administrador da unidade, para que providências sejam tomadas. A Fundação de Saúde esclarece, ainda, que as obras do Hospital São José estão em andamento, com 60% das intervenções da primeira etapa já concluídas. Em virtude das adequações, o novo prazo previsto para o término da obra é o primeiro semestre do próximo ano”, dizia a nota."


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