sexta-feira, fevereiro 21, 2014

A falência da Natan

Leio nos jornais sobre a falência da joalheria Natan.
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Incrível como o universo conspira em desfavor dos arrogantes.
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Lembro-me da filha do seu Natan, a mulher do Tarzan, quando por cima da carne seca, numa empáfia sem precedentes. Uma pose fenomenal. Nem a Elizabeth Taylor transpirava tantos maneirismos.
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Recordo-me até que, na Semana de Estilo Leslie, no Palácio da Cidade, evento que fez nascer o Fashion Week carioca, início dos anos 90, ela, sem convite, precisou de mim para adentrar o recinto - eu já era colunista diário da Tribuna da Imprensa. Depois, fingia que não me conhecia. Odeio ingratidão.
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(Anos mais tarde, a cena se repetiria, agora, com o filho dela, na porta do lounge do caderno Ela, Semana da Moda carioca, no MAM. Minha amiga Mara Cabalero era editora do caderno, e eu tinha algumas regalias. Pus o rapaz, um gentleman sem convite, para dentro do recinto)
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Agora, a Jane está em maus lençóis, nos jornais, cheia de dívidas, processos trabalhistas, a pose deve estar no chão.
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Mas a pretensão deve ser a mesma, pois li numa editoria de Economia que em seu pedido de recuperação, os donos da empresa alegaram que a marca vale "mais de 60 milhões". No que um perito judicial contrapôs: vale apenas 4 milhões.
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O que está muito bom!!! - imagino.
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Detalhe: eles só têm em caixa R$ 500 mil em pedras preciosas.
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Não paga nem o débito com a Light.

PS. Não estou rindo da derrota dos outros. Apenas registrando que arrogância, falsidade e ingratidão não nos levam a lugar algum. Uma hora o baile vogue da vida acaba e as luzes do salão se apagam.

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