terça-feira, julho 22, 2014

Boechat sai da Band e vai para a Record


O jornalista Ricardo Boechat (foto), que até outro dia não perdoava os pastores evangélicos "papadores de dízimos", em seus "editoriais" sempre enfáticos e inteligentes, na rádio Bandnews (afora seus pitacos no jornal da TV do mesmo grupo), acabou de assinar contrato com a TV Record, que, todo mundo sabe, sobrevive do dízimo do povo da Igreja Universal.
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Boechat, certamente que com pouca visibilidade - aquela que leva ao ostracismo muitas estrelas da Globo que para a Record se transferem -, vai ancorar o principal jornal da emissora do Macedão, como se houvesse jornalismo lá, onde qualquer bispo que nem lê jornais tem supremacia com seus palpites pauteiros.
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Importante não deixar de falar do salário oferecido ao Boechat, claro, tudo sugado do povo sofrido que frequenta a Universal (a mesma população que financia a perseguição de Macedo a outras igrejas que crescem no País, comprando espaços em várias emissoras, pagando sem necessidade o triplo do valor de mercado, pois tem uma TV comprada exatamente para "pregar a Palavra de Deus", o que hoje é contraponto disso). Disse que o holerite mensal pode ser trocado por um apê na Avenida Atlântica a cada 30 dias.
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Nós que há tempos já perdemos o Boechat das páginas diárias dos jornais, agora não o teremos mais na TV, porque, francamente, ninguém vê a Record.
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Boechat, veinho, ainda não aprendeu que dinheiro não é tudo.
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ATUALIZAÇÃO DO DIA 11/08/14: BOECHAT VOLTOU HOJE "DE FÉRIAS" À BAND. DAS DUAS, UMA: OU MINHA FONTE NA GELADEIRA, OU MAIS UMA BARRIGA DO BLOG - ISSO ACONTECE. MAS PELO SIM, PELO NÃO, PREFIRO ESPERAR MAIS ALGUNS DIAS POR ESSE DESFECHO...

terça-feira, julho 15, 2014

O desfile show de Dolce & Gabbana em Capri



Ao som de mambo, a marca Dolce & Gabbana recebeu a imprensa italiana e alguns clientes couture coroados (Georgina Brandolini entre eles), em Capri, para seu desfile-show anual, apresentando a moda de inverno. Saias volumosas em babados, cinturas tais e quais as vespas de Balenciaga, estampas impactantes, jóias à la Mariza Coser, peles de corar a turma do Peta e um olhar sexy nos semblantes das modelos.
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O cenário era o de um penhasco à beira do mar Mediterrâneo, ou não seria Capri uma ilha.  Rochas cinzentas. Ar operístico.
Bordados em relevo. Muitos florais. Uma coroa de ouro adornava o penteado da modelo com vestido de azulejos hidráulicos. Domenico, o Dolce, lembrava da Capri do tempo de Liz Taylor, da princesa Soraya, do Irã, da duquesa de Windsor e de Jackie Kennedy. Anos 50 no ar.
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As modelos chegavam de barco. Saias com listras navy e azulejaria colonial. Decotes chamando foco. Casacos de pele e botas compridas, onipresentes. Casacos longos cobriam shorts curtos.
Era show, mas é preciso pensar no caixa. Daí que terninhos de tweed agarrados ao corpo, feito enguias, e vestidos pretos retos e clássicos anunciavam que vão dar o tom do tilintar da conta bancária da marca nos próximos meses.
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Havia cor de rosa e muitas flores. E a estrela maior da platéia era ninguém menos que Marie-Chantal da Grécia. 
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Vestida de abajur, com o colunista calango de "carrega bolsa" (ou comprador de Modess), Donatinha não foi.