sábado, novembro 27, 2010

Conheci a Perla Mattison no AP de Lily de Carvalho, na Atlântica. Final dos 80's. Lily, uma diva, recebia para jantar. Eu escrevia para a Última Hora.

Tanto glamour, tanta beleza, tanto charme.
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Tudo acabado.
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Perla não merecia ter sua intimidade invadida com este "leilão" de suas coisas anunciado nos jornais. Ela jamais faria isso, não fez quando viva, e agora vem "um amigo" para desnortear o mito. Quem ficará com a receita?
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Esse Romaric é uma boa-bisca, isso sim... Um louco pela mídia, como diria a Lu Lacerda.
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Já em meados dos 2000, encontrei a Perla na Barata Ribeiro, de quem beijei a mão, reparando que na bolsa, vazada como que feita de rede de pescador, ela levava uma abóbora moranga recém-comprada na quitanda da esquina. O sapato era vermelho, a blusa de seda, cor de carbono...
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A propósito: que fim levou o quiproquó com a Heloisa Lustosa, que chamou o Romaric, na "Veja", de "leviano e desequilibrado"? Dinheiro supostamente desviado de expo organizada por ele no centro do debate. Reproduzo o texto embaixo, "googlado" há pouco.

"Veja", 26/05/99

"Heloísa Lustosa e Romaric: troca de farpas e disputa para ver quem faz a melhor exposição dedicada a Picasso

Não convidem para a mesma mesa Heloísa Aleixo Lustosa e o francês Romaric Sulger-Büel. Inimigos declarados, há dois anos eles eram cordiais parceiros na montagem da mostra do impressionista Claude Monet organizada pelo consulado francês no Rio de Janeiro e pelo Museu Nacional de Belas Artes, MNBA, dirigido por Heloísa. Na época, Romaric Büel, agora na iniciativa privada, era adido cultural da França. Orçada em 2,5 milhões de dólares, angariados entre empresas públicas e privadas, a exposição foi um sucesso, atraindo cerca de 800.000 visitantes no Rio e em São Paulo, onde foi exibida no Museu de Arte de São Paulo, Masp. Na semana passada, depois de uma série de desavenças, Heloísa acusou publicamente Romaric e Bertrand Rigot Muller, outro funcionário do consulado francês, de terem gasto indevidamente cerca de 1 milhão de reais do evento. "Eles usaram o dinheiro sem o meu conhecimento", diz Heloísa. "É mentira. Como diretora do museu, ela sabia dos gastos. Vou cobrar explicações na Justiça", diz Romaric. "Essa acusação contra os senhores Büel e Muller é escandalosa e insuportável. Atesto a honestidade e a competência de ambos. Isso é lamentável para a mostra Monet, um marco histórico nas relações culturais entre o Brasil e a França", diz o embaixador da França no Brasil, Philippe Lecourtier. Os franceses não se conformam com o fato de terem concedido, nos bons tempos, a comenda de Oficial da Ordem das Artes à sua atual desafeta.

Além do qüiproquó em torno da contabilidade da mostra Monet, Romaric e Heloísa são rivais noutra empreitada: a montagem de mostras sobre o pintor cubista Pablo Picasso. Com boas relações no Brasil e na França, Romaric, que mantém um escritório de marketing cultural no Rio, trabalha a pleno vapor para abrir, no próximo dia 26 de julho, uma exposição dedicada ao artista espanhol no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Se tudo sair conforme ele planeja, a mostra terá obras emprestadas pelo Museu Picasso, de Paris, e pela família do pintor. Orçada em 2 milhões de reais, a exposição deverá ter o apoio de grandes empresas, como a Petrobras. Já Heloísa Lustosa, que confiou a montagem de sua exposição Picasso à empresa argentina Texoart, não tem nada definido. "Os argentinos me prometeram a lista das obras até o fim do mês, mas ainda precisamos obter financiamento", diz ela. A Texoart, que organizou no ano passado a mostra Dalí Monumental para o MNBA, meteu-se recentemente numa trapalhada, ao demorar além da conta para devolver 81 peças de Dalí a seus donos, depois do fim da exposição. "Como Heloísa não está conseguindo fazer o seu Picasso, agora quer me caluniar", diz Romaric. "Isso é um absurdo. Não faço exposição porcaria, ela precisa ter nível", rebate Heloísa. Desde que se desentendeu com Romaric Büel, Heloísa Lustosa também teve suas relações estremecidas com Lily de Carvalho Marinho. Francesa de nascimento, a esposa de Roberto Marinho é amiga pessoal de Büel. Tanto que aceitou ser a presidente de honra da mostra Picasso montada por ele."

Um comentário:

  1. Faço minhas as suas palavras. Por favor, IMPLORO.... pergunte ao grande curador Roberto Condurú quanto ROMARIC BUEL lhe deve. Pergunte ao COMENDADOR BERARDO quanto Romaric lhe deve. D. LILY, coitada.... nem se fala. Um monte de pessoas que lhe "ajudarram" confiando no seu caráter podem ver agora quem ele realmente é: um homem que é capaz de abrigar uma senhora e vender as coisas dela num brechó chique para não mostrar pra todo mundo sua ÓBVIA falência financeira. A de caráter já se conhece há tempos.
    Cuidado, HILDE ANGEL... vc na frente é chamda de querrida, mas na intimidade seu apelido é cobra nojenta.

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