Morro de rir dessas "promoters" que vivem a divulgar que estão fazendo a "vip list" do evento tal, "vip list" do camarote da escola de samba de Caxias, tem gente fazendo "vip list" até para funeral. São umas tontas.
Só para se ter uma idéia, minha mãe me conta que, lembra de quando era pequena, o pai da dona Helena Gondim alugava bicicletas lá em Niterói. Disponibilizava "magrelas" para aluguel. Hoje a dona Helena é a "papisa da elegância e da finesse", que edita "a bíblia do society", o livro Sociedade Brasileira, onde facilmente banqueiros do jogo do bicho e "lesa-pátrias" conhecidos (tem até banqueiros que fogem do Brasil carregando os dólares dos clientes na cueca) são catapultados aos "píncaros da glória" ao lado do "creme-do-creme" da sociedade carioca. Um creme coalhado, diga-se.
Pros diabos com "vip list", Sociedade Brasileira, o escambau! Eu quero é dormir com a certeza de que Deus me permitirá acordar no outro dia.
Essas (po)posudas, marias, sabrinas, lalás, patrícias, anas paulas, marias claras, biancas e neuzinhas, todas, peidam, arrotam e cagam como eu e os garotinhos pardos que fazem malabarismo no sinal de trânsito. Mas carregam aquele semblante de quem defeca orquídea, algo assim como merda cheirando a Chanel nº 5.
Acordei ouriçado, hoje.
quarta-feira, agosto 23, 2006
"VIP List" é o cacete!
domingo, agosto 20, 2006
Chanel não morreu e brilha no Rio
Talvez a Eva Todor tenha mesmo razão. Marília Pêra “não existe”. Uma criatura que se predispõe a dar fôlego de vida a personalidades tão distintas e irrequietas quanto Dalva de Oliveira, Carmen Miranda, Maria Callas e Coco Chanel, só para citar apenas as mais excêntricas, é muito, muito difícil de ser definida. Marília estreou a peça Mademoiselle Chanel, sexta, no majestoso Teatro Maison de France. “Le tout” Rio disse sim. A ocasião não encontraria concorrência à altura nem mesmo se o Papa estivesse na cidade, exagero. Afinal, Marília Pêra e Coco Chanel, juntas sobre o mesmo palco, são uma tsunami artística improvável e definidamente sublime.
Quando digo que “le tout” Rio disse presente, mato a cobra e mostro o pau: estava lá o ministro da Cultura Gilberto Gil, de calça branca e túnica da mesma cor, com uma sandália de couro daquelas que enforcam o dedão e libertam o fura-bolo e seus vizinhos, muito própria das lojas do Mercado Modelo baiano. Estava lá a eterna primeira-dama sem mandato, Lily Marinho, cercada de afeto, tailleur preto e micro-bolsinha Chanel, naturalmente. Estava lá a grande diva. É pouco: a matriarca do talento. Ih, muito pouco: a estrela, o cometa, o meteoro dos palcos brasileiros – agora sim: Bibi Ferreira! Da Eva Todor já falei. Ah, não posso esquecer: Tônia Carrero, linda, linda, sentada na terceira fila da platéia, embevecida, aplaudindo efusivamente.
Afora toda essa expressão artístico-social carioca, a lista de nomes e sobrenomes da noite é infindável. Antônia Mayrink Veiga Freering, em temporada carioca, sentada atrás de mim, com um jeans Diesel e o marido, Guilherme (camisa branca Ralph Lauren com as mangas arregaçadas, idem para a calça jeans). Maria da Glória Antici com seu semblante imperial, como saindo de uma tela de Edgar Degas. E quando o Daniel Oliveira chegou, t-shirt preto e branca em louvor a Jean-Michel Basquiat (o grafiteiro haitiano que riscou Nova York, como um profeta Gentileza movido a heroína), braços dados com sua cabocla, não teve para ninguém - a noite estava completa!
Daniel é o Cazuza do cinema, você sabe. É de uma doçura, de uma leveza, de uma beleza... Feito a Marília Pêra: difícil definir. Para começar, tem aquele meio-sem-jeito próprio dos talentosos. Parece que está sempre a se perguntar: “o que é que essa gente vê em mim, para me fotografar tanto, para me entrevistar tanto, para me paparicar tanto”? Essa gente toda que o espreita percebe um espírito desarmado, difícil de encontrar nos dias de hoje, e muito mais improvável ainda quando se trata de uma estrela de televisão - classe da qual a maioria, sabe-se, é movida a ego inflado. Daniel, não. Tem aquele jeito nada estudado, ombros fechados, olhando para o chão, timidíssimo, mas grandioso quando explana o sorriso e acende o olhar. Sem contar que, frente às câmeras, é aquele vulcão em erupção que todo mundo aplaude. Um vulcão novíssimo - não tem 30 anos.
O começar da noite, no hall de entrada do consulado francês carioca, estava infernal. Um calor! Meu Deus. Culpa dos refletores e, claro, da junção de estrelas num mesmo e exíguo pedaço. Pelo clima já se tinha a noção de o quanto seria “quente” o programa. A cada girar da porta envidraçada, uma surpresa. Olha lá a Regina Gama, eternamente Marcondes Ferraz, como é mesmo o nome do novo marido dela? Olha lá a Aracy Cardoso, uma moça, inteiraça. Silêncio! A Bibi Ferreira chegou! Flash, flash, flash!
Maria Adelaide Amaral, autora da peça, pôs uma camélia cor de rosa sobre o terninho preto. Flash, flash, flash! Aliás, camélias brancas e colares de pérolas, marcas do estilo Chanel, foram os acessórios preferidos pelas damas presentes. Olha lá: é a Marília Kranz! Flash, flash, flash!
“Envelheci”, diz a Chanel da ficção no palco do Maison de France, começando a contar sua história. A mademoiselle da vida real disparava: “A cada dia que passa, simplifico alguma coisa. Quando não puder inventar mais nada, será o fim”. Marília Pêra continua inventando.
Por exemplo, um repousar da mão na cintura todo novo, com o punho encostado no quadril e os dedos ocupando-se de um cigarro, cotovelo armando uma geometria firme com a linha do corpo. Inventando um leve chacoalhar da cabeça, ritmado com o que se despeja em palavras curtas e rápidas, induzindo seus ouvintes ao inarredável acordo. Inventando um jeito só seu de romper acima a escada espelhada, costas para o público, inclinando levemente o pescoço, no meio do caminho, e mirando a platéia com a certeza de uma loba diante da presa indefesa. Uma loba na idade da leoa.
Maria Adelaide diz que “quis saber quem era Chanel, como era, como sentia, se exteriorizava seus sentimentos ou os mascarava, por que falava tão rápido cuspindo as palavras como balas de uma metralhadora, por que parecia tão dura, o que escondia a sua altivez, por que era tão mordaz”. Pelo visto, conseguiu. Marília Pera atesta: Chanel era “uma bruxa! Uma fada boa! Boníssima amiga! Criativa, engraçada, um anjo! Um demônio”! Ambas, autora e atriz, acertaram em cheio no que querem mostrar ao público, no caso, a vida de uma mulher que reinventava sua história “de maneira brilhante a cada momento”, em cada movimento, surpreendente, como diz o diretor do espetáculo Jorge Takla. “A lenda é a consagração da celebridade”, contava Chanel.
Na platéia do Maison de France, o ator Carmo Della Vechia com o melhor amigo, ex-melhor amigo do ator Leonardo Vieira. Ainda: Lázaro Ramos com a mulher Taís Araújo e seu (dela) jeito Ellen de ser. A cabocla da novela e do Daniel Oliveira, Vanessa Giácomo, ouviu dizer que a peça era sobre Chanel, e sapecou um vestido preto, rendado, com saia godê de debutante. Contrastava com o jeans surrado do amado, seu (dele) tênis estilo Conga e o blazer-de-implicar-com-o-Peta: de pelica preta.
Outro que parou tudo quando chegou foi o sumido ator Ricardo Blat, talento espargindo via poros. O Blat também ouviu dizer que era Chanel, e tirou do closet uma calça com a estampa inglesa príncipe de Gales em preto e branco. Nélida Piñon, sentada na segunda fila da platéia, a representação mais exata da elegância. Geraldinho Carneiro era talvez o homem mais chique da noite, calça jeans, sapatos marrons engraxadíssimos e sem as pavorosas fivelas próprias dos “acafonados”, tudo arrematado por um blazer bem cortado, no comprimento certo, cor de outono, sobre a camisa branca livre do caos do cós.
Gabrielle-Bonher Chanel nasceu em 19 de agosto de 1883, uma autêntica leonina (vaidosa, centro de todas as atenções). Filha de uma arrumadeira-cozinheira é, ainda hoje, a maior personalidade da moda de todos os tempos. Libertou a mulher dos espartilhos, internacionalizou o perfume (“mulher sem perfume não tem futuro”), inventou a bijuteria, casando badulaques baratos com pedras preciosas. Alterou a carteira de identidade para camuflar a velhice. (In)certa vez, um repórter a perguntou: “Qual é a sua idade”? Ela: “você não tem nada a ver com isso”.
Em 10 de janeiro de 1971, deu seu último suspiro (“para mim, a única coisa apaixonante que ainda pode acontecer é morrer”). Antes de partir, porém, deu ordens ao fiel mordomo e herdeiro, François: “Quando eu morrer, leve-me à Suíça. Ponha-me atrás do carro. Se perguntarem alguma coisa, na fronteira, diga que é Mademoiselle Chanel, que já está meio gagá. E não faça bobagens, porque estarei com você em outra dimensão”.
A Chanel de Maria Adelaide Amaral não morre. Finaliza seu repertório sumindo em uma escada, diáfana entre a sanidade e o desequilíbrio mental. Talvez a autora tenha obedecido à ordem de mademoiselle, de que ninguém estava autorizado a vê-la fenecer.
Fotos: reproduções/colagem nossa
Quando digo que “le tout” Rio disse presente, mato a cobra e mostro o pau: estava lá o ministro da Cultura Gilberto Gil, de calça branca e túnica da mesma cor, com uma sandália de couro daquelas que enforcam o dedão e libertam o fura-bolo e seus vizinhos, muito própria das lojas do Mercado Modelo baiano. Estava lá a eterna primeira-dama sem mandato, Lily Marinho, cercada de afeto, tailleur preto e micro-bolsinha Chanel, naturalmente. Estava lá a grande diva. É pouco: a matriarca do talento. Ih, muito pouco: a estrela, o cometa, o meteoro dos palcos brasileiros – agora sim: Bibi Ferreira! Da Eva Todor já falei. Ah, não posso esquecer: Tônia Carrero, linda, linda, sentada na terceira fila da platéia, embevecida, aplaudindo efusivamente.
Afora toda essa expressão artístico-social carioca, a lista de nomes e sobrenomes da noite é infindável. Antônia Mayrink Veiga Freering, em temporada carioca, sentada atrás de mim, com um jeans Diesel e o marido, Guilherme (camisa branca Ralph Lauren com as mangas arregaçadas, idem para a calça jeans). Maria da Glória Antici com seu semblante imperial, como saindo de uma tela de Edgar Degas. E quando o Daniel Oliveira chegou, t-shirt preto e branca em louvor a Jean-Michel Basquiat (o grafiteiro haitiano que riscou Nova York, como um profeta Gentileza movido a heroína), braços dados com sua cabocla, não teve para ninguém - a noite estava completa!
Daniel é o Cazuza do cinema, você sabe. É de uma doçura, de uma leveza, de uma beleza... Feito a Marília Pêra: difícil definir. Para começar, tem aquele meio-sem-jeito próprio dos talentosos. Parece que está sempre a se perguntar: “o que é que essa gente vê em mim, para me fotografar tanto, para me entrevistar tanto, para me paparicar tanto”? Essa gente toda que o espreita percebe um espírito desarmado, difícil de encontrar nos dias de hoje, e muito mais improvável ainda quando se trata de uma estrela de televisão - classe da qual a maioria, sabe-se, é movida a ego inflado. Daniel, não. Tem aquele jeito nada estudado, ombros fechados, olhando para o chão, timidíssimo, mas grandioso quando explana o sorriso e acende o olhar. Sem contar que, frente às câmeras, é aquele vulcão em erupção que todo mundo aplaude. Um vulcão novíssimo - não tem 30 anos.
O começar da noite, no hall de entrada do consulado francês carioca, estava infernal. Um calor! Meu Deus. Culpa dos refletores e, claro, da junção de estrelas num mesmo e exíguo pedaço. Pelo clima já se tinha a noção de o quanto seria “quente” o programa. A cada girar da porta envidraçada, uma surpresa. Olha lá a Regina Gama, eternamente Marcondes Ferraz, como é mesmo o nome do novo marido dela? Olha lá a Aracy Cardoso, uma moça, inteiraça. Silêncio! A Bibi Ferreira chegou! Flash, flash, flash!
Maria Adelaide Amaral, autora da peça, pôs uma camélia cor de rosa sobre o terninho preto. Flash, flash, flash! Aliás, camélias brancas e colares de pérolas, marcas do estilo Chanel, foram os acessórios preferidos pelas damas presentes. Olha lá: é a Marília Kranz! Flash, flash, flash!
“Envelheci”, diz a Chanel da ficção no palco do Maison de France, começando a contar sua história. A mademoiselle da vida real disparava: “A cada dia que passa, simplifico alguma coisa. Quando não puder inventar mais nada, será o fim”. Marília Pêra continua inventando.
Por exemplo, um repousar da mão na cintura todo novo, com o punho encostado no quadril e os dedos ocupando-se de um cigarro, cotovelo armando uma geometria firme com a linha do corpo. Inventando um leve chacoalhar da cabeça, ritmado com o que se despeja em palavras curtas e rápidas, induzindo seus ouvintes ao inarredável acordo. Inventando um jeito só seu de romper acima a escada espelhada, costas para o público, inclinando levemente o pescoço, no meio do caminho, e mirando a platéia com a certeza de uma loba diante da presa indefesa. Uma loba na idade da leoa.
Maria Adelaide diz que “quis saber quem era Chanel, como era, como sentia, se exteriorizava seus sentimentos ou os mascarava, por que falava tão rápido cuspindo as palavras como balas de uma metralhadora, por que parecia tão dura, o que escondia a sua altivez, por que era tão mordaz”. Pelo visto, conseguiu. Marília Pera atesta: Chanel era “uma bruxa! Uma fada boa! Boníssima amiga! Criativa, engraçada, um anjo! Um demônio”! Ambas, autora e atriz, acertaram em cheio no que querem mostrar ao público, no caso, a vida de uma mulher que reinventava sua história “de maneira brilhante a cada momento”, em cada movimento, surpreendente, como diz o diretor do espetáculo Jorge Takla. “A lenda é a consagração da celebridade”, contava Chanel.
Na platéia do Maison de France, o ator Carmo Della Vechia com o melhor amigo, ex-melhor amigo do ator Leonardo Vieira. Ainda: Lázaro Ramos com a mulher Taís Araújo e seu (dela) jeito Ellen de ser. A cabocla da novela e do Daniel Oliveira, Vanessa Giácomo, ouviu dizer que a peça era sobre Chanel, e sapecou um vestido preto, rendado, com saia godê de debutante. Contrastava com o jeans surrado do amado, seu (dele) tênis estilo Conga e o blazer-de-implicar-com-o-Peta: de pelica preta.
Outro que parou tudo quando chegou foi o sumido ator Ricardo Blat, talento espargindo via poros. O Blat também ouviu dizer que era Chanel, e tirou do closet uma calça com a estampa inglesa príncipe de Gales em preto e branco. Nélida Piñon, sentada na segunda fila da platéia, a representação mais exata da elegância. Geraldinho Carneiro era talvez o homem mais chique da noite, calça jeans, sapatos marrons engraxadíssimos e sem as pavorosas fivelas próprias dos “acafonados”, tudo arrematado por um blazer bem cortado, no comprimento certo, cor de outono, sobre a camisa branca livre do caos do cós.
Gabrielle-Bonher Chanel nasceu em 19 de agosto de 1883, uma autêntica leonina (vaidosa, centro de todas as atenções). Filha de uma arrumadeira-cozinheira é, ainda hoje, a maior personalidade da moda de todos os tempos. Libertou a mulher dos espartilhos, internacionalizou o perfume (“mulher sem perfume não tem futuro”), inventou a bijuteria, casando badulaques baratos com pedras preciosas. Alterou a carteira de identidade para camuflar a velhice. (In)certa vez, um repórter a perguntou: “Qual é a sua idade”? Ela: “você não tem nada a ver com isso”.
Em 10 de janeiro de 1971, deu seu último suspiro (“para mim, a única coisa apaixonante que ainda pode acontecer é morrer”). Antes de partir, porém, deu ordens ao fiel mordomo e herdeiro, François: “Quando eu morrer, leve-me à Suíça. Ponha-me atrás do carro. Se perguntarem alguma coisa, na fronteira, diga que é Mademoiselle Chanel, que já está meio gagá. E não faça bobagens, porque estarei com você em outra dimensão”.
A Chanel de Maria Adelaide Amaral não morre. Finaliza seu repertório sumindo em uma escada, diáfana entre a sanidade e o desequilíbrio mental. Talvez a autora tenha obedecido à ordem de mademoiselle, de que ninguém estava autorizado a vê-la fenecer.
Fotos: reproduções/colagem nossa
sexta-feira, agosto 18, 2006
A mudança do Brasil depende de nós!
Depois de pagar esse absurdo de impostos ainda temos que enfrentar uma roubalheira nunca vista e um medíocre e péssimo retorno nos bens e serviços oferecidos pelos Governos !
IBPT - INSTITUTO BRASILEIRO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Percentual de Tributos sobre o Preço Final
PRODUTO % Tributos/preço final
Mesa de madeira 30,57%
Cadeira de madeira 30,57%
Sofá de madeira/plástico 34,50%
Armário de madeira 30,57%
Cama de madeira 30,57%
Motocicleta de até 125 cc 44,40%
Motocicleta acima de 125 cc 49,78%
Bicicleta 34,50%
Vassoura 26,25%
Tapete 34,50%
Passagens aéreas 8,65%
Transporte Rod. Interestadual Passageiros 16,65%
Transporte Rod. Interestadual Cargas 21,65%
Transporte Aéreo de Cargas 8,65%
Transporte Urbano Passag. - Metropolitano 22,98%
MEDICAMENTOS 36%
CONTA DE ÁGUA 29,83%
CONTA DE LUZ 45,81%
CONTA DE TELEFONE 47,87%
Cigarro 81,68%
Gasolina 57,03%
PRODUTOS ALIMENTÍCIOS
Carne bovina 18,63%
Frango 17,91%
Peixe 18,02%
Sal 29,48%
Trigo 34,47%
Arroz 18%
Óleo de soja 37,18%
Farinha 34,47%
Feijão 18%
Açúcar 40,4%
Leite 33,63%
Café 36,52%
Macarrão 35,20%
Margarina 37,18%
Margarina 37,18%
Molho de tomate 36,66%
Ervilha 35,86%
Milho verde 37,37%
Biscoito 38,5%
Chocolate 32%
Achocolatado 37,84%
Ovos 21,79%
Frutas 22,98%
Álcool 43,28%
Detergente 40,50%
Saponáceo 40,50%
Sabão em barra 40,50%
Sabão em pó 42,27%
Desinfetante 37,84%
Água sanitária 37,84%
Esponja de aço 44,35%
PRODUTOS DE HIGIENE
Sabonete 42%
Xampu 52,35%
Condicionador 47,01%
Desodorante 47,25%
Aparelho de barbear 41,98%
Papel Higiênico 40,50%
Pasta de Dente 42,00%
MATERIAL ESCOLAR
Caneta 48,69%
Lápis 36,19%
Borracha 44,39%
Estojo 41,53%
Pastas plásticas 41,17%
Agenda 44,39%
Papel sulfite 38,97%
Livros 13,18%
Papel 38,97%
Agenda 44,39%
Mochilas 40,82%
Régua 45,85%
Pincel 36,90%
Tinta plástica 37,42%
BEBIDAS
Refresco em pó 38,32%
Suco 37,84%
Água 45,11%
Cerveja 56%
Cachaça 83,07%
Refrigerante 47%
CD 47,25%
DVD 51,59%
Brinquedos 41,98%
LOUÇAS
Pratos 44,76%
Copos 45,60%
Garrafa térmica 43,16%
Talheres 42,70%
Panelas 44,47%
PRODUTOS DE CAMA, MESA E BANHO
Toalhas - (mesa e banho) 36,33%
Lençol 37,51%
Travesseiro 36%
Cobertor 37,42%
Automóvel 43,63%
ELETRODOMÉSTICOS
Fogão 39,50%
Microondas 56,99%
Ferro de Passar 44,35%
Telefone Celular 41,00%
Liquidificador 43,64%
Ventilador 43,16%
Refrigerador 47,06%
Vídeo-cassete 52,06%
Aparelho de som 38,00%
Computador 38,00%
Batedeira 43,64%
Roupas 37,84%
Sapatos 37,37%
MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Casa popular 49,02%
Telha 34,47%
Tijolo 34,23%
Vaso sanitário 44,11%
Tinta 45,77%
Fertilizantes 27,07%
Móveis (estantes, cama, armários)37,56%
Mensalidade Escolar 37,68% (COM ISS DE 5%)
Divulgue!
HELOISA HELENA JÁ!
IBPT - INSTITUTO BRASILEIRO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Percentual de Tributos sobre o Preço Final
PRODUTO % Tributos/preço final
Mesa de madeira 30,57%
Cadeira de madeira 30,57%
Sofá de madeira/plástico 34,50%
Armário de madeira 30,57%
Cama de madeira 30,57%
Motocicleta de até 125 cc 44,40%
Motocicleta acima de 125 cc 49,78%
Bicicleta 34,50%
Vassoura 26,25%
Tapete 34,50%
Passagens aéreas 8,65%
Transporte Rod. Interestadual Passageiros 16,65%
Transporte Rod. Interestadual Cargas 21,65%
Transporte Aéreo de Cargas 8,65%
Transporte Urbano Passag. - Metropolitano 22,98%
MEDICAMENTOS 36%
CONTA DE ÁGUA 29,83%
CONTA DE LUZ 45,81%
CONTA DE TELEFONE 47,87%
Cigarro 81,68%
Gasolina 57,03%
PRODUTOS ALIMENTÍCIOS
Carne bovina 18,63%
Frango 17,91%
Peixe 18,02%
Sal 29,48%
Trigo 34,47%
Arroz 18%
Óleo de soja 37,18%
Farinha 34,47%
Feijão 18%
Açúcar 40,4%
Leite 33,63%
Café 36,52%
Macarrão 35,20%
Margarina 37,18%
Margarina 37,18%
Molho de tomate 36,66%
Ervilha 35,86%
Milho verde 37,37%
Biscoito 38,5%
Chocolate 32%
Achocolatado 37,84%
Ovos 21,79%
Frutas 22,98%
Álcool 43,28%
Detergente 40,50%
Saponáceo 40,50%
Sabão em barra 40,50%
Sabão em pó 42,27%
Desinfetante 37,84%
Água sanitária 37,84%
Esponja de aço 44,35%
PRODUTOS DE HIGIENE
Sabonete 42%
Xampu 52,35%
Condicionador 47,01%
Desodorante 47,25%
Aparelho de barbear 41,98%
Papel Higiênico 40,50%
Pasta de Dente 42,00%
MATERIAL ESCOLAR
Caneta 48,69%
Lápis 36,19%
Borracha 44,39%
Estojo 41,53%
Pastas plásticas 41,17%
Agenda 44,39%
Papel sulfite 38,97%
Livros 13,18%
Papel 38,97%
Agenda 44,39%
Mochilas 40,82%
Régua 45,85%
Pincel 36,90%
Tinta plástica 37,42%
BEBIDAS
Refresco em pó 38,32%
Suco 37,84%
Água 45,11%
Cerveja 56%
Cachaça 83,07%
Refrigerante 47%
CD 47,25%
DVD 51,59%
Brinquedos 41,98%
LOUÇAS
Pratos 44,76%
Copos 45,60%
Garrafa térmica 43,16%
Talheres 42,70%
Panelas 44,47%
PRODUTOS DE CAMA, MESA E BANHO
Toalhas - (mesa e banho) 36,33%
Lençol 37,51%
Travesseiro 36%
Cobertor 37,42%
Automóvel 43,63%
ELETRODOMÉSTICOS
Fogão 39,50%
Microondas 56,99%
Ferro de Passar 44,35%
Telefone Celular 41,00%
Liquidificador 43,64%
Ventilador 43,16%
Refrigerador 47,06%
Vídeo-cassete 52,06%
Aparelho de som 38,00%
Computador 38,00%
Batedeira 43,64%
Roupas 37,84%
Sapatos 37,37%
MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Casa popular 49,02%
Telha 34,47%
Tijolo 34,23%
Vaso sanitário 44,11%
Tinta 45,77%
Fertilizantes 27,07%
Móveis (estantes, cama, armários)37,56%
Mensalidade Escolar 37,68% (COM ISS DE 5%)
Divulgue!
HELOISA HELENA JÁ!
terça-feira, agosto 08, 2006
Para Lucinha, todo amor que houver nessa vida!
“Baby, compre o jornal, vem ver o sol”, pois a Lucinha Araújo fez 70 anos! E, se não o seu filho da vida real, estava lá o “Caju” da ficção, o grande ator Daniel Oliveira, que personificou o cantor-autor da “vida louca vida”, na festa de aniversário mais retumbante dos últimos tempos, um setentão que deveria ser convertido em feriado nacional, porque está para nascer mulher mais querida, mais forte e guerreira. Lucinha, que deu a volta por cima depois da prematura partida do filho preletor da rebeldia, feliz ao lado dos muitos amigos, do maridão João, o homem Som Livre, e por aí a noite seguiu, naquele cenário de sonho que é o Palácio da Cidade.
Desde o começo, quando Lucinha planejava a festança, e logo o assunto vazou na imprensa, o Rio vivia em completa ebulição. As amigas ligavam umas para as outras, “fantasiando em segredo” e perguntando se o convite havia chegado. Umas outras, as preteridas - não dá para sair chamando todo mundo, né? - se entristeciam, já haviam até comprado a roupa e estavam “programadas pra só dizer sim”. As mais íntimas da aniversariante, ah, essas sequer se preocupavam com o pedaço de papel: iriam à festa de qualquer jeito, afinal, são tão amigas que, parece, seus “destinos foram traçados na maternidade”.
E eu digo a vocês que quem não foi, perdeu! Per-deu! A noite estava linda, como bem merece a Lucinha. Os amigos, felizes. Cazuza presente no corpo da ficção e na energia total. Exagerado! Caetano, de terno Dolce e Gabbana, cantou e encantou. Gente de todo canto, as várias gerações do Rio em torno daquela que fundou talvez a mais importante obra social do Brasil, a Sociedade Viva Cazuza, que cuida quase solitariamente ( “e quem tem coragem de ouvir?”) de crianças portadoras do vírus HIV, e nem por isso vive aí a se promover, a gritar “viva, Rio!”, a se locupletar das verbas públicas. Lucinha só conta com os amigos. “Se você não for forte, seja pelo menos humana”, cantou o filho poeta. Lucinha é forte e humana!
E como tem amigos! De Lilibeth Monteiro de Carvalho a Ivo Pitanguy (Marilu ao lado), de Flora a Gilberto Gil, de Paula Lavigne a Lou do Boni (com Boni de mãos dadas), estava todo mundo lá, em meio àquela iluminação hollywoodyana concebida pelo Ovídio, o sabe-tudo de decoração de festas. No fundo musical eletrônico, se alguém tinha dúvidas, eu conto: só deu Cazuza!
“Amor, meu grande amor, não chegue na hora marcada”, ecoavam as caixas de som, mas a turma chegou foi antes da hora, todo mundo ansioso para abraçar a aniversariante, uma mulher que não tem “inimigo no poder”, como o filho cantou buscando uma ideologia para viver. Pra lá e pra cá, naquele “museu de grandes novidades”, os convivas se abasteciam de generosas doses de Moët Chandon, e a ordem da dona da festa era dançar. Para isso foi contratada a banda Celebrare, sempre ótima, por sinal.
Cazuza cantarolava que “nas noites de frio é melhor nem nascer”. Enganadíssimo! Moinhos de vento! Na sexta, o povo estava encasacado, mas feliz da vida celebrando sua mamãe, impulsionando a grande roda de sua história. Se “todo mundo é parecido quando sente dor”, quando está feliz também é assim: todos se abraçavam, todos emocionados.
Lucinha parece personagem de ficção. Trata o manobrista, o porteiro, o pedinte de rua com a mesma consideração com que trata o prefeito César Maia, que cedeu o lugar para sua festa. É da burguesia tão contestada pelo filho (“enquanto houver burguesia, não vai haver poesia”), mas sabe bem que “o mundo é um moinho”, faz “triturar” nossos “sonhos tão mesquinhos”, como escreveu Cartola e Cazuza cantou.
Àquela noite, Lucinha parecia ter conhecido “os jardins do Éden” e queria nos contar: feliz, sorridente. Firme. Convencida de que “o céu faz tudo ficar infinito”. Sobre o palco, Caetano, Daniel Oliveira e Bebel Gilberto formaram um lariri fortíssimo e conjunto em torno da amiga. Um coral que contou também com a voz da aniversariante, e daí que o povo pediu: “me dê de presente o seu bis, pro dia [amanhã] nascer feliz”.
O jantar estava delicioso. Se é que o povo estava lá preocupado com isso. A frase de ordem da noite era “todo amor que houver nessa vida”. Claro que houve lágrimas. De emoção. Difícil não chorar em uma ocasião dessas, quando tudo flui positivamente, quando se sorri até para quem não se conhece, ou para com quem se brigou, com quem se aborreceu. Tudo na intenção da Lucinha. E tudo nesse Rio de Janeiro onde “uns viram o Messias e andam no mar, outros andam armados para te matar”, escreveu Cazuza em “Andróide sem par”.
Gilberto Braga estava também. Talentoso. Sorridente. Elegante. Gilberto é um dos cinco homens mais elegantes do Brasil. E dos maiores amigos de Lucinha! Atento a tudo e a todos, pois autor de novelas está sempre de olho ao redor, para transpor para a ficção, parabenizava o excelente Daniel Oliveira (o Stuart Angel do cinema) pelo trabalho no filme Zuzu.
Lucinha, de vermelho-cor-da-vida. Talvez a única a vestir essa cor. Paula Lavigne parecia uma pepita, um lusco-fusco dourado-prateado. Os homens, quase todos, engravatados, mas Boni, como os vinhos que ele tanto aprecia (cada vez melhor), foi de jaqueta preta Prada. O Boni também é chique. Sobre o bolo, verde com rosas cor-de-rosa, homenagem à Estação Primeira de Mangueira, escola de Lucinha, dois bonecos representavam um a aniversariante, tocando violão, e o outro, seu filho, calça jeans e camiseta branca, como Cazuza bem gostava.
Lucinha, simples, parecia dizer a cada um dos presentes: “tudo que ofereço é meu amor, meu endereço”.
Na foto, Cazuza com Lucinha na festa das Bodas de Prata dela com João, em 1982. Reprodução / arquivo pessoal de Cazuza.
Desde o começo, quando Lucinha planejava a festança, e logo o assunto vazou na imprensa, o Rio vivia em completa ebulição. As amigas ligavam umas para as outras, “fantasiando em segredo” e perguntando se o convite havia chegado. Umas outras, as preteridas - não dá para sair chamando todo mundo, né? - se entristeciam, já haviam até comprado a roupa e estavam “programadas pra só dizer sim”. As mais íntimas da aniversariante, ah, essas sequer se preocupavam com o pedaço de papel: iriam à festa de qualquer jeito, afinal, são tão amigas que, parece, seus “destinos foram traçados na maternidade”.
E eu digo a vocês que quem não foi, perdeu! Per-deu! A noite estava linda, como bem merece a Lucinha. Os amigos, felizes. Cazuza presente no corpo da ficção e na energia total. Exagerado! Caetano, de terno Dolce e Gabbana, cantou e encantou. Gente de todo canto, as várias gerações do Rio em torno daquela que fundou talvez a mais importante obra social do Brasil, a Sociedade Viva Cazuza, que cuida quase solitariamente ( “e quem tem coragem de ouvir?”) de crianças portadoras do vírus HIV, e nem por isso vive aí a se promover, a gritar “viva, Rio!”, a se locupletar das verbas públicas. Lucinha só conta com os amigos. “Se você não for forte, seja pelo menos humana”, cantou o filho poeta. Lucinha é forte e humana!
E como tem amigos! De Lilibeth Monteiro de Carvalho a Ivo Pitanguy (Marilu ao lado), de Flora a Gilberto Gil, de Paula Lavigne a Lou do Boni (com Boni de mãos dadas), estava todo mundo lá, em meio àquela iluminação hollywoodyana concebida pelo Ovídio, o sabe-tudo de decoração de festas. No fundo musical eletrônico, se alguém tinha dúvidas, eu conto: só deu Cazuza!
“Amor, meu grande amor, não chegue na hora marcada”, ecoavam as caixas de som, mas a turma chegou foi antes da hora, todo mundo ansioso para abraçar a aniversariante, uma mulher que não tem “inimigo no poder”, como o filho cantou buscando uma ideologia para viver. Pra lá e pra cá, naquele “museu de grandes novidades”, os convivas se abasteciam de generosas doses de Moët Chandon, e a ordem da dona da festa era dançar. Para isso foi contratada a banda Celebrare, sempre ótima, por sinal.
Cazuza cantarolava que “nas noites de frio é melhor nem nascer”. Enganadíssimo! Moinhos de vento! Na sexta, o povo estava encasacado, mas feliz da vida celebrando sua mamãe, impulsionando a grande roda de sua história. Se “todo mundo é parecido quando sente dor”, quando está feliz também é assim: todos se abraçavam, todos emocionados.
Lucinha parece personagem de ficção. Trata o manobrista, o porteiro, o pedinte de rua com a mesma consideração com que trata o prefeito César Maia, que cedeu o lugar para sua festa. É da burguesia tão contestada pelo filho (“enquanto houver burguesia, não vai haver poesia”), mas sabe bem que “o mundo é um moinho”, faz “triturar” nossos “sonhos tão mesquinhos”, como escreveu Cartola e Cazuza cantou.
Àquela noite, Lucinha parecia ter conhecido “os jardins do Éden” e queria nos contar: feliz, sorridente. Firme. Convencida de que “o céu faz tudo ficar infinito”. Sobre o palco, Caetano, Daniel Oliveira e Bebel Gilberto formaram um lariri fortíssimo e conjunto em torno da amiga. Um coral que contou também com a voz da aniversariante, e daí que o povo pediu: “me dê de presente o seu bis, pro dia [amanhã] nascer feliz”.
O jantar estava delicioso. Se é que o povo estava lá preocupado com isso. A frase de ordem da noite era “todo amor que houver nessa vida”. Claro que houve lágrimas. De emoção. Difícil não chorar em uma ocasião dessas, quando tudo flui positivamente, quando se sorri até para quem não se conhece, ou para com quem se brigou, com quem se aborreceu. Tudo na intenção da Lucinha. E tudo nesse Rio de Janeiro onde “uns viram o Messias e andam no mar, outros andam armados para te matar”, escreveu Cazuza em “Andróide sem par”.
Gilberto Braga estava também. Talentoso. Sorridente. Elegante. Gilberto é um dos cinco homens mais elegantes do Brasil. E dos maiores amigos de Lucinha! Atento a tudo e a todos, pois autor de novelas está sempre de olho ao redor, para transpor para a ficção, parabenizava o excelente Daniel Oliveira (o Stuart Angel do cinema) pelo trabalho no filme Zuzu.
Lucinha, de vermelho-cor-da-vida. Talvez a única a vestir essa cor. Paula Lavigne parecia uma pepita, um lusco-fusco dourado-prateado. Os homens, quase todos, engravatados, mas Boni, como os vinhos que ele tanto aprecia (cada vez melhor), foi de jaqueta preta Prada. O Boni também é chique. Sobre o bolo, verde com rosas cor-de-rosa, homenagem à Estação Primeira de Mangueira, escola de Lucinha, dois bonecos representavam um a aniversariante, tocando violão, e o outro, seu filho, calça jeans e camiseta branca, como Cazuza bem gostava.
Lucinha, simples, parecia dizer a cada um dos presentes: “tudo que ofereço é meu amor, meu endereço”.
Na foto, Cazuza com Lucinha na festa das Bodas de Prata dela com João, em 1982. Reprodução / arquivo pessoal de Cazuza.
sexta-feira, agosto 04, 2006
Texto sem cortes: Narcisa, Bruno, Alice, Marlene e Gigi
O episódio da demissão da famosa socialite (advogada e jornalista) Narcisa Tamborindeguy do jornal "O Dia" fez respingar tintas de discórdia no society. As matriarcas Alice Tamborindeguy e Marlene Carvalho, esta mãe de Gigi, a presidente do jornal, "amigas de uma vida inteira", desde os tempos de Mário Tamborindeguy e de Ary de Carvalho, hoje não se falam.
Dona Alice, queridíssima, achou "falta de consideração" a linda publisher Gigi, amicíssima de Narcisa, demitir a filha e contratar seu (de Narcisa) ex-amigo e ex-assistente Bruno Astuto. Consta que teria havido um telefonema de Narcisa, às sete da manhã, para a casa de Gigi, falando horrores para a ex-amiga. Narcisa se arrependeu, e consta que a filha Mariana (dela com Boninho), quase psiquiatra formada, teria empreendido uma campanha familiar para que a mãe ligasse para a Gigi e pedisse desculpas. Não sei o que aconteceu, pois logo a Narcisa partiu para Ibiza, para a festa de aniversário da Lu Oliveira, mulher do Boni pai, esticando por três semanas em Paris.
Outro dia, no Fashion Rio, dona Alice, eu estava presente, inquiriu a Marlene Carvalho. Marlene disse: “Alice, eu prezo muito sua amizade, nós não vamos brigar por isso. Eu não mando no jornal, quem manda na redação é o Eucimar”.
Bruno é uma criatura muito especial. Inteligentíssimo, foi preceptor das filhas de Narcisa e de quase todos os filhos dos milionários do Rio. Fala não sei quantos idiomas, tem cultura geral impressionante e, até pouco tempo, estudava Direito na Uerj, tendo, na época do vestibular, passado para todas as universidades públicas sediadas no Rio.
A primeira vez que ele apareceu em foto em coluna social foi na minha, na Tribuna da Imprensa. Não época a gente só o chamava de príncipe, por conta de um inventado parentesco com os Bourbon.
A coluna de Narcisa no Jornal O DIA, modéstia à parte, também foi idéia minha. Há muito eu dizia para dona Alice Tamborindeguy: “Dona Alice, a Sra. é amiga da dona Marlene Carvalho. Põe a Narcisa para escrever uma coluna n’O Dia”. Tanto eu dizia, que um dia dona Alice mexeu os pauzinhos e aconteceu.
Confesso que tenho lá minha relação conflituosa com Narcisa. A gente nunca sabe o que a gata está pensando, e aí, de vez em quando, dá um curto circuito, mas logo tudo volta às boas.
Bruno em sua fase colunista ficou besta. Não me telefonou mais na madrugada, como fazia. Acho que baixou nele o espírito da Gloria Maxwell, mas isso são arroubos da juventude. Um dia a gente vê que não é merda nenhuma nessa vida. Um dia, tudo vira bosta, como bem canta a septuagenária Rita Lee.
Agora, mais recentemente, Bruno me ligou, falamos, rimos, como se nada tivesse acontecido, o que de fato não aconteceu. Bruno não esquece que seu primeiro texto em jornal também passou por minhas mãos: foi no jornal “M”, que edito há dez anos e fala sobre o society carioca – um society cada vez mais falido de personagens interessantes, aliás. Bruno fazia uma coluna chamada “Cabeças coroadas”, onde contava sobre a vida das rainhas e princesas mais expressivas da história mundial.
Com a coluna, dei a ele a idéia de fazer uma coleção de livros sobre o tema. Eu editaria, mas ele fechou com outra editora. A idéia não vingou. Acho que porque quebrou a energia pelo fato de ele ter me preterido no final.
Também o projeto gráfico, uma coisa que adoro fazer. Fiquei de desenhar a coleção de livros de Bruno. Um dia ele, deslumbradamente, me ligou dizendo que quem iria fazer o projeto gráfico era a mulher do Jô Soares, a Flávia. Calei.
No lançamento da primeira edição estava lá o meu nome, um agradecimento tímido em meio a milhares de nomes que nem conheço. Não foi praga - sou Cristão. Mas a "coleção" não saiu do primeiro volume.
Torço para que Bruno faça o maior sucesso n'O Dia, onde vai assinar coluna diária. Ele é divertido, conhece muita gente, e isses são os ingredientes principais para uma coluna dita "social" dar certo.
A gente só não deve esquecer das pessoas que nos estenderam a mão, porque aí as coisas podem até dar certo em um primeiro momento, mas logo degringolam.
Torço para que Bruno e Narcisa também voltem às boas.
Dona Alice, queridíssima, achou "falta de consideração" a linda publisher Gigi, amicíssima de Narcisa, demitir a filha e contratar seu (de Narcisa) ex-amigo e ex-assistente Bruno Astuto. Consta que teria havido um telefonema de Narcisa, às sete da manhã, para a casa de Gigi, falando horrores para a ex-amiga. Narcisa se arrependeu, e consta que a filha Mariana (dela com Boninho), quase psiquiatra formada, teria empreendido uma campanha familiar para que a mãe ligasse para a Gigi e pedisse desculpas. Não sei o que aconteceu, pois logo a Narcisa partiu para Ibiza, para a festa de aniversário da Lu Oliveira, mulher do Boni pai, esticando por três semanas em Paris.
Outro dia, no Fashion Rio, dona Alice, eu estava presente, inquiriu a Marlene Carvalho. Marlene disse: “Alice, eu prezo muito sua amizade, nós não vamos brigar por isso. Eu não mando no jornal, quem manda na redação é o Eucimar”.
Bruno é uma criatura muito especial. Inteligentíssimo, foi preceptor das filhas de Narcisa e de quase todos os filhos dos milionários do Rio. Fala não sei quantos idiomas, tem cultura geral impressionante e, até pouco tempo, estudava Direito na Uerj, tendo, na época do vestibular, passado para todas as universidades públicas sediadas no Rio.
A primeira vez que ele apareceu em foto em coluna social foi na minha, na Tribuna da Imprensa. Não época a gente só o chamava de príncipe, por conta de um inventado parentesco com os Bourbon.
A coluna de Narcisa no Jornal O DIA, modéstia à parte, também foi idéia minha. Há muito eu dizia para dona Alice Tamborindeguy: “Dona Alice, a Sra. é amiga da dona Marlene Carvalho. Põe a Narcisa para escrever uma coluna n’O Dia”. Tanto eu dizia, que um dia dona Alice mexeu os pauzinhos e aconteceu.
Confesso que tenho lá minha relação conflituosa com Narcisa. A gente nunca sabe o que a gata está pensando, e aí, de vez em quando, dá um curto circuito, mas logo tudo volta às boas.
Bruno em sua fase colunista ficou besta. Não me telefonou mais na madrugada, como fazia. Acho que baixou nele o espírito da Gloria Maxwell, mas isso são arroubos da juventude. Um dia a gente vê que não é merda nenhuma nessa vida. Um dia, tudo vira bosta, como bem canta a septuagenária Rita Lee.
Agora, mais recentemente, Bruno me ligou, falamos, rimos, como se nada tivesse acontecido, o que de fato não aconteceu. Bruno não esquece que seu primeiro texto em jornal também passou por minhas mãos: foi no jornal “M”, que edito há dez anos e fala sobre o society carioca – um society cada vez mais falido de personagens interessantes, aliás. Bruno fazia uma coluna chamada “Cabeças coroadas”, onde contava sobre a vida das rainhas e princesas mais expressivas da história mundial.
Com a coluna, dei a ele a idéia de fazer uma coleção de livros sobre o tema. Eu editaria, mas ele fechou com outra editora. A idéia não vingou. Acho que porque quebrou a energia pelo fato de ele ter me preterido no final.
Também o projeto gráfico, uma coisa que adoro fazer. Fiquei de desenhar a coleção de livros de Bruno. Um dia ele, deslumbradamente, me ligou dizendo que quem iria fazer o projeto gráfico era a mulher do Jô Soares, a Flávia. Calei.
No lançamento da primeira edição estava lá o meu nome, um agradecimento tímido em meio a milhares de nomes que nem conheço. Não foi praga - sou Cristão. Mas a "coleção" não saiu do primeiro volume.
Torço para que Bruno faça o maior sucesso n'O Dia, onde vai assinar coluna diária. Ele é divertido, conhece muita gente, e isses são os ingredientes principais para uma coluna dita "social" dar certo.
A gente só não deve esquecer das pessoas que nos estenderam a mão, porque aí as coisas podem até dar certo em um primeiro momento, mas logo degringolam.
Torço para que Bruno e Narcisa também voltem às boas.
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