sexta-feira, abril 27, 2007

As chiques vão sair no Bafo do Tigre

Saca o Bafo do Tigre, famoso bloco do carnaval carioca? Ganhou mais foliões...

É que o problema foi o bafo, ontem, de quem apareceu na casa de Simone Lobão para um rega-bofe em torno do estilista André Lima. Como esse povo moderno/VIP não tem mais o que inventar, alguém achou de mandar servir caranguejo. É. Uma caranguejada. Dez quilos do crustáceo foram comprados em Belém. Que tal? Tia Surica perde. Caranguejo só é bom na Praia do Futuro, em Fortaleza, para esquecer a pose, se escarrapachar em uma mesa, lambuzar os beiços e tomar cerveja. Guardando a devida distância dos paparazzis. Até a poderosa cearense Iolanda Queiroz, sogra do Tasso Jereissati, de vez em quando faz isso. Agora, você já imaginou uma turma como Carolina Ferraz, Astrid Monteiro de Carvalho, Constança Basto (a neta da Marlene!), Daniela Klabin, Lenny Niemeyer, Beth Pinto Guimarães-o que é? (algumas das convidadas do rega-bofe) comendo caranguejo e tendo de manter a pose? Na hora da sobremesa, no lugar do licor, só uma dose de Cepacol. No mínimo...

quarta-feira, abril 25, 2007

Um casamento dentro do armário

Cacá de Souza deu entrevista para Lilian Pace, no "GNT Fashion", contando como conheceu Valentino. Ele, Cacá, tinha 18 anos. "E viramos grandes amigos", diz.
Conto mais, não foi simples assim: Cacá, à época, talvez estivesse no trono do homem mais bonito do Brasil. Era dono de um corpo de enlouquecer homens e mulheres. Sem dúvidas. E você sabe como é o comportamento de uma biba rica, trilionária, quando se depara com um bofiscândalo, principalmente brasileiro. A hoje tiona, que também era bem bonita, ficou louca, com razão, e ofereceu o mundo ao bofe, carregando-o para a Europa, abrindo todas as portas e passarelas. Fez do Cacá seu homem de confiança, administrador de sua agenda pessoal, assessor de imprensa e...marido!, claro, um assunto sobre o qual ninguém ousa dissertar, neste mundinho hipócrita da "alta" sociedade carioca, onde alguns condecorados senhores, que se apregoam acima de qualquer suspeita, dividem suas digníssimas esposas (detesto esta palavra, prefiro mulher) com uma dúzia ou mais de garotões, todo mundo sabe, não se precisa entrar em detalhes.
Gente, mas não é tão mais fácil, ou tão mais digno, dizer que tiveram um caso? Imagina como seria Cacá para a Lilian Pace, ela com a alma racé até o último fio de cabelo da shana: "Nós fomos casados durante décadas, nos amávamos, hoje somos apenas bons amigos". Ponto.
Tudo bem, a ninguém interessa saber com quem dormiu Beethoven, muito menos a mim, não tenho nada com a vida dos outros. Mas por que dizer apenas que 'trabalhamos juntos', que 'somos grandes amigos', se o mundo da moda inteiro sabe que o que rolou ali foi uma forte atração, um casamento que durou décadas?
Guardando-se as devidas proporções, nada a ver uma coisa com a outra, mas é quase o mesmo que encontrar a cansada da Aloísio Queiroz (o que é Aloísio Queiroz?) na Avenida Atlântica, com um garotão com cara de michê do Clube 117, e ouvir dela que o garoto é seu 'sobrinho'.
A relação de Valentino e Cacá foi tão forte, tão intensa, que os filhos deste com Charlene, sua ex-mulher, são herdeiros únicos do grande mestre da alta costura.
NAS FOTOS: Valentino e a princesa Rosário, da Bulgária, Charlene de Ganay e Cacá de Souza

sábado, abril 14, 2007

O "society" carioca é uma piada

Esta quem anda contando é a Graça Oliveira Santos, uma espécie de Dercy Gonçalves do segundo time do "society" carioca, porque divertida. No recente jantar oferecido pelos Barbosa ao governador Sérgio Cabral, em (in)determinado momento, na mesa principal, maior cerimônia, a anfitriã Maninha saiu-se com esta, para o presidente da Coca Cola: "quando é que você vai mandar uns engradados de refrigerante aqui pra casa? A gente bebe muita Coca Cola".

quarta-feira, abril 11, 2007

segunda-feira, abril 09, 2007

Vem cá, Luiza, me dá tua mão...

Luiza Brunet com os bombeiros cariocas mais bonitos do mundo: Albucacys, Jackson Santos (lá atrás), Gonçalves, Rogério e Crespo. Na mão dela, o calendário onde eles aparecem...
Foto:MG

terça-feira, abril 03, 2007

segunda-feira, abril 02, 2007

O casamento da Ana Maria Braga


Tomei um Ita pro Norte, quer dizer, um 1001 rumo a Sampa, porque avião nestes dias que correm, nem o Gianechine, e virei a noite de sábado na porta do edifício de Ana Maria Braga, em São Paulo. Por esta a apresentadora do “Mais Você” não esperava: sábado de manhã, dia do seu tão propagado casamento, um site voltado para a vida das celebridades brasileiras, e justamente ligado ao Grupo Globopar, do qual ela é uma das mais diletas e bem pagas colaboradoras, pôs no ar um material explosivo sobre aquele que, à noite, seria chamado de seu marido. No ego.com.br, da Globo.com, estava escrito em extensa reportagem que o empresário Marcelo Frisoni já havia sido acusado “por roubo” e “por falsificação de documentos”. Bomba! Na primeira ocorrência policial, nada teria sido provado, na outra, ele foi “condenado a dois anos de regime semi-aberto”. Vingativa, digamos que uma Hebe do novo milênio (a loura do SBT também não é fácil), Ana, à noite, em meio à festa, prometeu se vingar. Vai “pedir a cabeça” dos responsáveis pelo site. Chegou até a deixar escapar um “eles ou eu”.

### Mas como se diz: entre mortos e feridos, salvaram-se todos. E depois de quatro meses de namoro, estava lá a loura mais íntima das donas de casa no Brasil com o empresário que roubou seu coração. Verbo no sentido figurado. Como não faz por menos, neste capítulo também parecidíssima com a Hebe, La Braga fez tudo acontecer (cerimônia e festança retumbante) em seu novo e gigantesco apartamento do Morumbi. Um tríplex recém-comprado e decorado com requinte e muito estilo.

### Estava todo mundo emocionado. Ana é querida, já passou por maus bocados, o que dividiu com todo o País, e merece ser feliz. Quem não merece, aliás? Ela chorou. O marido, nenhuma lágrima, que eu tivesse sabido. Ana dedicou sua felicidade aos filhos. A imagem da santa que esteve no hospital com ela, naqueles tempos nebulosos de sua doença, reinava sobre o altar. Feito uma noiva rica, melhor, milionária, estava vestindo um autêntico modelo feito pelo estilista Walter Rodrigues, alguma coisa assim em torno de R$ 20 mil. Bagatela, bagatela.

### Não era branco, mas também não era vermelho, como muita gente cogitou. O vestido da noiva era cor-de-pérola. Melhor: um branco meio acinzentado. Vera Simão, a Helena Brito Cunha de São Paulo, assinou o cerimonial. E quando a Vera está, não tem para ninguém, perfeição, perfeição! Não sei por que lembro agora do Sérgio Naya: com Vera Simão não tem “copo de pobre, copo de pobre, miséria, miséria” para beber champã.

### Tudo estava nos trinques: copos de cristal (!), talheres de prata, porcelana Cia das Índias, cardápio de encastelados. Flores, flores, flores. Flashs, flashs, flashs! Entrada triunfal. Marcha nupcial. Noiva feliz. A casa inteiramente florida de rosas cor-de-champanhe misturadas a espécies azuladas e pinks. Você pode até pensar que os arranjos estavam iguais ao “samba do crioulo doido”, com esta combinação de cores, mas digo que não. Estava chique. Chique à moda da Braga, claro.

### A linda e bem-casada cantora Luiza Possi, filha da Zizi, fez o lariri especial da cerimônia. Canta bem. Dom Marcelo Goldstein deu a bênção. E como artista é artista, seja aqui ou na China, claro, houve várias pinceladas de excentricidade. A mais notada: a cachorrinha poodle da noiva fez às vezes de dama de honra. É. Que tal? Fosse o Dom Eugênio Salles, não casava. E o Louro José não apareceu.

### Belinha, nome da bichana, adentrou a “nave” à frente do casal. Não, nada de cestinha com alianças pendurada na boca, porque havia o risco de Belinha engolir as jóias ou sair correndo numa gatunagem rápida. Cachorro é tudo de bom, mas a gente nunca sabe o que eles estão “pensando”. Chovia a cântaros, e como ninguém estava na rua, a não ser a patuléia dos jornalistas, por parte dos convidados só houve alguns atrasos por conta do trânsito, e tudo transcorreu às mil maravilhas. Nenhuma goteira.

### Entre os padrinhos, só não surgiu o doutor Roberto porque ele já desencarnou. Só tinha famoso de alto naipe. De Xuxa a Galisteu, que eu gasto o meu. O colunista César Giobbi também. O mais ricos dos apresentadores da Globo estava também. E engana-se quem pensa que o mais rico é o Faustão. Não é: é o Huck, porque tem dinheiro de família nessa pochete. Luciano com Angélica. Ela, que não faz por menos, dentro de um Christian Dior estampado, dado a transparências, absolutamente deslumbrante. Só não precisava dos brincos pendurados.

### Os paparazzos, esses incompreendidos, estavam fulos da vida, diante do esquemão de segurança armado na frente do prédio, que tem imponência parecida com a da Trump Tower, de Nova York. Só faltou o caveirão carioca para proteger as estrelas que chegavam em seus automóveis-último-tipo. Detalhe, de cada 100 celebridades que chegavam (lembre-se, no Brasil, até modelo desconhecido que beija atriz em festa no cais do porto é “celebridade”), 89 faziam para os fotógrafos aquela cara blasé de quem não deseja ser fotografado. Dá-lhe Sérgio Naya!

### A loura Eliana chegou com o seu marido padeiro, ih, esqueci, o padeiro é o da Débora Bloch. O da Eliana é sorveteiro. Pareciam felizes. E Eliana, vestido curto, com um par de pernas de fazer a Irislene Stefanelli, do Big Brother, morrer de inveja. Disputando a calçada com os colegas repórteres, a dupla Vesgo e “Silvio Santos”, do “Pânico na TV”, pegando carona nos guarda-chuvas da moçada. Detalhe: Vesgo travestido de Ana Maria Braga, “Sílvio”, de Louro José. Hilários.

### Quando Gustavo Borges, o nadador, chegou com a mulher Bárbara, alguém gritou aquela do “lindo-tesão-bonito-gostosão”, mas ele não deu bola. Fiquei matutando com a minha massa cinzenta para tentar descobrir o que é que um Gustavo Borges estaria fazendo no casamento de uma Ana Maria Braga, mas não consegui estabelecer o link. O onipresente Amaury Jr. também foi, claro, com a mulher Celina Ferreira, de vermelho Papai-Noel, mas, se levou câmeras para editar o seu “Flash”, a parafernália chegou com antecedência. Serginho Groisman e o propagandista do botox João Dória Júnior, também vi. Lucília Diniz estava impactante, como sempre, de preto e branco, estampado miúdo.

### Sem um Gianecchine para chamar de seu, a atenta Marília Gabriela surgiu sozinha no pedaço, dentro de um vestido cor-de-champanhe. Uma das poucas que fizeram pose para os fotógrafos. Tom Cavalcante e a mulher Patrícia, elegantérrimos. Ele com um terno do Ricardo Almeida. Da roupa dela, um vestido preto tomara-que-caia, não consegui saber a griffe. O Latino ouviu de dizer que era uma “festa num apê”, e foi de jaqueta sobre camiseta, mais uma impagável boina e, para completar, amarrou a gravata no pescoço, pendurando-a sobre a t-shirt. Só uma coça. Virna, a do vôlei, com um vestido cor-de-cereja deslumbrante.

### Teve música para dançar, champanhe “das mais caras, de rótulo cor-de-abóbora”, me disse um motorista de um furgão do cerimonial, no meio da tarde. Também teve troca de roupa. No meio da festa, Ana mudou o vestido, mas não pôs as indigestas sandálias de borracha, moda que graças a Deus não se espalhou além das fronteiras cariocas. No Rio, em determinado momento da festa de casamento, algum “promoter” sai a distribuir sandálias de borracha para a moçada desafogar o joanete. Aniversariante do domingo, o dia seguinte, Ana partiu de lua-de-mel rumo a Paris. Porque merece ser feliz.

NA FOTO - O louro José não foi visto na cerimônia. Ana preferiu deixá-lo a salvo num poleiro