

A revista "Poder", da colunista Joyce Pascowitch, se propõe a relatar tudo sobre o mundinho dos ricos e poderosos do Brasil. Na próxima edição, sabe quem aparece no calhamaço? Marcos Mion, ele mesmo, o VJ da MTV. Que tal. Preste atenção num pedço do texto, que recebi por e-mail da assessoria de imprensa da tia Joyce:
"Perto de completar 30 anos, Marcos Mion é um profissional velho de guerra. Engana-se quem pensa que o apresentador e ator passa o dia falando e pensando besteira. Apesar da fisionomia de quem sempre está zombando de tudo, ele chegou para a entrevista, marcada em um de seus cinco escritórios, assim: de terno, gravata e colete".
(nota do blog: 5 escritórios!)
"Casado e pai de Romeo, de 3 anos, e Donatella, de 3 meses, hoje ele é sócio da Disco, uma das casas noturnas com maior vida útil de São Paulo – já são oito anos no topo –, de dois restaurantes, a Casa Pizza e o Yabany, e da marca de roupas V.Rom, com Alberto Turco Loco. Seu mais novo negócio é um resort
“Depois da morte do meu irmão entrei em depressão profunda, engordei 20 quilos, não conseguia mais sorrir. Foi aí que minha mãe me levou a uma escola de teatro. O teatro me salvou.
“Queria viver de teatro, tinha preconceito contra a TV, mesmo. Demorei para aceitar, mas fiz um plano, ia fazer meu nome na TV para ter público no teatro.”
Dez meses após sair da Band, começou a sentir saudades do vídeo. “Passei um mês martelando isso na cabeça, e depois desse tempo decidi ligar para o André Mantovani, que era o diretor-geral da MTV, para pedir para voltar”, diz. “Sabia que seria criticado, massacrado, mas só me imaginava trabalhando na MTV. Mas também não sabia qual seria a reação deles, já que não tinha saído muito bem da primeira vez. Tive de passar por cima do meu orgulho, porque eles tinham me processado.”
Reprodução da “Istoé”. A entrevista mais interessante que li nesses dias que correm.
O entrevistado é Roberto Shinyashiki, médico psiquiatra, com Pós-Graduação em administração de empresas pela USP, consultor organizacional e conferencista de renome nacional e internacional.
QUEM SÃO OS HERÓIS DE VERDADE?
Roberto Shinyashiki - Nossa sociedade ensina que, para ser uma pessoa de sucesso, você precisa ser diretor de uma multinacional, ter carro importado, viajar de primeira classe. O mundo define que poucas pessoas deram certo. Isso é uma loucura. Para cada diretor de empresa, há milhares de funcionários que não chegaram a ser gerentes. E essas pessoas são tratadas como uma multidão de fracassados. Quando olha para a própria vida, a maioria se convence de que não valeu a pena porque não conseguiu ter o carro nem a casa maravilhosa. Para mim, é importante que o filho da moça que trabalha na minha casa possa se orgulhar da mãe. O mundo precisa de pessoas mais simples e transparentes. Heróis de verdade são aqueles que trabalham para realizar seus projetos de vida, e não para impressionar os outros. São pessoas que sabem pedir desculpas e admitir que erraram.
O SR. CITARIA EXEMPLOS?
Quando eu nasci, minha mãe era empregada doméstica e meu pai, órfão aos sete anos, empregado em uma farmácia. Morávamos em um bairro miserável
QUAL O RESULTADO DISSO?
Paranóia e depressão cada vez mais precoces. O pai quer preparar o filho para o futuro e mete o menino em aulas de inglês, informática e mandarim. Aos nove ou dez anos a depressão aparece. A única coisa que prepara uma criança para o futuro é ela poder ser criança. Com a desculpa de prepará-los para o futuro, os malucos dos pais estão roubando a infância dos filhos. Essas crianças serão adultos inseguros e terão discursos hipócritas. Aliás, a hipocrisia já predomina no mundo corporativo.
POR QUÊ?
O mundo corporativo virou um mundo de faz-de-conta, a começar pelo processo de recrutamento. É contratado o sujeito com mais marketing pessoal. As corporações valorizam mais a auto-estima do que a Competência. Sou presidente da Editora Gente e entrevistei uma moça que respondia todas as minhas perguntas com uma ou duas palavras. Disse que ela não parecia demonstrar interesse. Ela me respondeu estar muito interessada, mas, como falava pouco, pediu que eu pesasse o desempenho dela, e não a conversa. Até porque ela era candidata a um emprego na contabilidade, e não de relações públicas. Contratei-a na hora. Num processo clássico de seleção, ela não passaria da primeira etapa.
HÁ UM SCRIPT ESTABELECIDO?
Sim. Quer ver uma pergunta estúpida feita por um Presidente de multinacional no programa O aprendiz ? "Qual é seu defeito?" Todos respondem que o defeito é não pensar na vida pessoal: "Eu mergulho de cabeça na empresa. Preciso aprender a relaxar". É exatamente o que o chefe quer escutar. Por que você acha que nunca alguém respondeu ser desorganizado ou esquecido? É contratado quem é bom em conversar,
Falta às pessoas a verdadeira auto-estima. Se eu preciso que os outros digam que sou o melhor, minha auto-estima está baixa. Antes, o ter conseguia substituir o ser. O cara mal-educado dava uma gorjeta alta para conquistar o respeito do garçom. Hoje, como as pessoas não conseguem nem ser nem ter, o objetivo de vida se tornou parecer. As pessoas parecem que sabem, parece que fazem, parece que acreditam. E poucos são humildes para confessar que não sabem. Há muitas mulheres solitárias no Brasil que preferem dizer que é melhor assim. Embora a auto-estima esteja baixa, fazem pose de que está tudo bem.
Li no Globo online:
"Robinho nega veementemente qualquer acusação de má conduta ou envolvimento criminal e está feliz para prestar mais esclarecimentos se solicitado - diz Chris Nathaniel, porta-voz de Robinho".
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O cara é acusado de estupro e se diz feliz?
"Oi, amigos, se tiverem a chance, vale a pena ver o talento e a força do pincel do Jorginho, passados 21 anos da sua morte. É de nível internacional. Seu entusiasmo e joie de vivre são contagiantes. Não esperem até trazermos para o Rio de Janeiro, pois até agora não conseguimos nem espaço e nem patrocínio para mostrarmos essa retrospectiva na cidade que ele tanto amou". Marco Rodrigues.
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Devido ao falecimento do avô, aos 95 anos, o jovem Camilo foi fazer uma visita de pêsames à sua avó de 90 anos. Quando Camilo chega, encontra a anciã chorando e tenta confortá-la. Um pouco depois, quando vê a avó mais calma o neto pergunta:
- Vovó, como morreu o vovô?
- Morreu ao fazermos amor - confessa a avó.
Camilo, espantado, responde-lhe que as pessoas de 90 anos ou mais não deveriam fazer amor, por ser muito perigoso. Ao que a avó responde:
- Mas nós só fazíamos aos domingos, já há cinco anos, e com muita calma, ao compasso das badaladas do sino da Igreja... Era ding para botar e dong para tirar. Se não fosse o desgraçado do sorveteiro com aquele sininho, o seu avô ainda estaria vivo.