Garota pit-pit, bem pit-bitoca, altíssima sociedade carioca, foi flagrada surrupiando roupas em uma loja de Ipanema. Deu polícia, delegacia, ameaça de trancafiamento da dona de bochechas coradas em uma unidade de internação, já que, por poucos meses, ainda é menor de idade.
A mãe, arrogante, filha de um alvo das agruras do falecido Reynaldo Loy, chegou a insinuar propina para o delegado, no que foi avisada que, se desse mais um passo, seria também presa e na cela de "Aurinha Camburão" (o vulgo não é esse, mas parecido, não sou louco de dar o nome correto).
Madrinha da moça falou com o delegado que é "doença", que ela "não precisa" roubar, mas investigador descobriu que a "elza" era para revender - a gatuna era conhecida vendedora de mimos no clube. Quer dizer: é delinquente mesmo.
Grita daqui, espirra-se de lá, o telefone do advogado celebérrimo do Morro da Viúva tocou forte.
TRIIIIIIIIIIIIIM!
Conta com o causídico rompeu o milhão - e só precisou mandar um assistente para conversar com o delegado -, e a pit-pit foi "convidada" por papai a passar uma temporada no apartamento de Paris.
A vida é bela.
Vem logo, CoronaVac!