1 - Quanto tempo durará o casamento de Fernando Torquatro e Marina Morena?
2 - O que é Elymar Santos?
sexta-feira, fevereiro 29, 2008
quinta-feira, fevereiro 28, 2008
Não se reprima, não se reprima!
Gente, chega de ilusão.
Levem o Christopher Getty para o Clube 117.
Levem o Christopher Getty para o Clube 117.
domingo, fevereiro 24, 2008
Frase lida no pára-choque de um caminhão lá na Pavuna (ou terá sido em Bangu 2?)
"De Marilyn Narcisa não tem sequer o pó".
quinta-feira, fevereiro 21, 2008
Relações perigosas
Ih, o belo namorado do furacão é "amigo" daquele que não sai do armário e, dizem, não perdoa, traça todos os bofiscândalos?
Ih, tem couve à mineira no angu à baiana.
PS. O dentista Tepedino assina artigo na "Science" deste mês. Assunto: Tabule não dá cárie.
Ih, tem couve à mineira no angu à baiana.
PS. O dentista Tepedino assina artigo na "Science" deste mês. Assunto: Tabule não dá cárie.
quarta-feira, fevereiro 13, 2008
Desconfie de homens que usam anel no dedo polegar.
Tudo bem, tudo bem.
Não imaginava que o blog fosse tão lido.
Corrijo: desconfie de ALGUNS homens que usam anel no dedo polegar.
Pô, xingaram até minha falecida mãe.
Assim não pode, assim não dá.
Não imaginava que o blog fosse tão lido.
Corrijo: desconfie de ALGUNS homens que usam anel no dedo polegar.
Pô, xingaram até minha falecida mãe.
Assim não pode, assim não dá.
O Wolf Maia do BBB
A turma do Projac só chama o BBB Marcelo de "Wolf Maia". Antes de que alguém já se apresse a imaginar o motivo, conto que o apelido é por conta do gestual. Dizem que o rapaz é o diretor global "escrito e escarrado" em matéria de expressão corporal.
segunda-feira, fevereiro 11, 2008
Nem todo mundo nasce uma Lucianita Fiala de Siqueira Carvalho
A emergente Ana Maria Gontijo, rica mas cafonérrima, de Brasília, de Brasília, recebeu para almoço de retribuições no apartamento do Rio. E como já não se faz mais anfitriã como antigamente, sem saber decorar a própria mesa, madame contratou um profissional para pôr os pratos e os talheres em ordem.
Sou do tempo dos jantares, verdadeiros banquetes, no apartamento mais deslumbrante do Rio, na Avenida Rui Barbosa, onde a anfitriã, Lucianita Fiala de Siqueira Carvalho (Maurício ao lado) enfeitava ela própria cada lugar, arrumando cada flor, pétalas de sonhos e seus talheres de vermeil.
Consta que a Ana Gontijo, quando viu o trabalho do decorador em sua própria mesa, ficou abobalhada. Que falta faz um berço.
Sou do tempo dos jantares, verdadeiros banquetes, no apartamento mais deslumbrante do Rio, na Avenida Rui Barbosa, onde a anfitriã, Lucianita Fiala de Siqueira Carvalho (Maurício ao lado) enfeitava ela própria cada lugar, arrumando cada flor, pétalas de sonhos e seus talheres de vermeil.
Consta que a Ana Gontijo, quando viu o trabalho do decorador em sua própria mesa, ficou abobalhada. Que falta faz um berço.
Cena do baile de Carnaval da Anna Maria Tornaghi, no Sofitel, na última sexta. A Isabelita dos Patins é a do meio
sexta-feira, fevereiro 08, 2008
Li no Astuto, agora, que Suzana Vieira vai levar o marido para surfar no Havaí
Ninguém tem dúvidas de que o guapo será confundido com um vendedor de água de coco, né?
Branca pode aproveitar e montar uma banquinha de tapioca.
Branca pode aproveitar e montar uma banquinha de tapioca.
Acabei de ler a coluna de Perlão sobre Valentino e estou com a pulga atrás da orelha: o Valentino morreu?
quarta-feira, fevereiro 06, 2008
domingo, fevereiro 03, 2008
Valentino decreta o baile do Copa "cafonérrimo", fica 10 minutos e vai embora
Rarará! O que dirão os colunistas subservientes e amestrados? Aqueles que se vendem por um par de convites ou um almoço de graça na pérgula do hotel...
Valentino, até então o supra-sumo do chique nas paragens internacionais, chegou ao Baile "de Gala" do Copacabana Palace, perto da meia-noite, sábado, olhou para os lados, olhou para o alto, fitou os convidados de alto a baixo, perscrutou a decoração e decretou para sua amiga Andréa Delal: "mas que evento mais cafona"!
Isso mesmo: o papa da elegância e da finesse ficou 10 minutos, deu meia-volta, volver, e foi embora. Ficou aborrecidíssimo com tanta "gente sem classe" (palavras dele).
Rarará! Rarará! Rarará!
Com os salões repletos de putas da Avenida Atlântica, além de michês a serviço do decorador Zeka Marquez, tido como "o joãozinho 30 dos chiques", mas que usa pochete e uma combinação de dentes artificiais para esconder uma falha de caninos, o Baile do Copa estava aquele pavor de sempre.
Rarará! Julinho Rego, que acredita quando o chamam de "consultor de moda" (rarará), mas que, no currículo carrega o "talento" de vestir o Jô Soares daquele jeito tenebroso, acha que pode e pôs na cabeça um chapéu de palha, além do smoking. O povo passou a noite inteira chamando-o de "espantalho". Onde será que ele põe a espiga de milho?
PS. Enquanto isso, uma mesa de colunáveis de verdade se refestelava num feudo chiquérrimo, na Rua Icatu, em Botafogo.
E viva a Vivi Nabuco!
Valentino, até então o supra-sumo do chique nas paragens internacionais, chegou ao Baile "de Gala" do Copacabana Palace, perto da meia-noite, sábado, olhou para os lados, olhou para o alto, fitou os convidados de alto a baixo, perscrutou a decoração e decretou para sua amiga Andréa Delal: "mas que evento mais cafona"!
Isso mesmo: o papa da elegância e da finesse ficou 10 minutos, deu meia-volta, volver, e foi embora. Ficou aborrecidíssimo com tanta "gente sem classe" (palavras dele).
Rarará! Rarará! Rarará!
Com os salões repletos de putas da Avenida Atlântica, além de michês a serviço do decorador Zeka Marquez, tido como "o joãozinho 30 dos chiques", mas que usa pochete e uma combinação de dentes artificiais para esconder uma falha de caninos, o Baile do Copa estava aquele pavor de sempre.
Rarará! Julinho Rego, que acredita quando o chamam de "consultor de moda" (rarará), mas que, no currículo carrega o "talento" de vestir o Jô Soares daquele jeito tenebroso, acha que pode e pôs na cabeça um chapéu de palha, além do smoking. O povo passou a noite inteira chamando-o de "espantalho". Onde será que ele põe a espiga de milho?
PS. Enquanto isso, uma mesa de colunáveis de verdade se refestelava num feudo chiquérrimo, na Rua Icatu, em Botafogo.
E viva a Vivi Nabuco!
sexta-feira, fevereiro 01, 2008
Mais de mil mascarados no salão
O Rio de Janeiro talvez tenha o maior número de mascarados por metro quadrado em todo o País. Está para nascer tanta gente falsa junta em uma mesma cidade. E isso em meio às chamadas “celebridades”.
É anfitrião casado com mulher, que, no fundo, lá no fundilho, se diverte mesmo é com os guapos, em seus edredons extralarges (nada contra, claro).
É estrela da TV que faz a linha politicamente correta em público, mas de vez em quando perde a linha e chama o porteiro ou o garçom de “neguinho”.
É cirurgião plástico que posa de “gentleman”, mas que vai para a pérgula do Copa, com suas amigas, algumas jaciras, debochar das velhinhas que por ali tomam seu chá, indefesas.
É cantor pop que faz passeata contra a violência mas, em casa, não deixa de apertar seu baseado ou cheirar suas carreiras de cocaína.
É biba metida a TFP – Tradição, Família e Propriedade -, casada com outra biba parecida, mas que promove seus bacanais (manda buscar os bofes em Niterói, sabida) onde, de vez em quando, come a “alta sociedade”.
É socialite que diz que já largou as drogas mas vive cheirada.
É diretor de hotel na Zona Sul, aparentemente hétero, que não pode ver um negão vestido de segurança, que quebra logo a mão. (nada contra, claro).
É socialite nordestino-libanesa, óxente, que mora na Avenida Atlântica, louvada nas colunas sociais, mas que não sabe pôr uma mesa de jantar – gosta muito é de servir frango assado de padaria aos seus exigentes comensais – sovina que é.
Ih! A lista é grande. Ah, e as assessoras de imprensa, feito a Lalá Guimarães (bate na madeira!), que são muito finas, mas na carteira de identidade têm de carregar, até o túmulo, um nome singelo assim como o “Alair”.
O blog promove o baile de máscaras mais trepidante da web. Participe votando, entre as três opções embaixo de cada foto, quem merece ser adornado com o impactante acessório de carnaval.
A gente aqui ainda não aprendeu a cantar “Bandeira branca”.
É anfitrião casado com mulher, que, no fundo, lá no fundilho, se diverte mesmo é com os guapos, em seus edredons extralarges (nada contra, claro).
É estrela da TV que faz a linha politicamente correta em público, mas de vez em quando perde a linha e chama o porteiro ou o garçom de “neguinho”.
É cirurgião plástico que posa de “gentleman”, mas que vai para a pérgula do Copa, com suas amigas, algumas jaciras, debochar das velhinhas que por ali tomam seu chá, indefesas.
É cantor pop que faz passeata contra a violência mas, em casa, não deixa de apertar seu baseado ou cheirar suas carreiras de cocaína.
É biba metida a TFP – Tradição, Família e Propriedade -, casada com outra biba parecida, mas que promove seus bacanais (manda buscar os bofes em Niterói, sabida) onde, de vez em quando, come a “alta sociedade”.
É socialite que diz que já largou as drogas mas vive cheirada.
É diretor de hotel na Zona Sul, aparentemente hétero, que não pode ver um negão vestido de segurança, que quebra logo a mão. (nada contra, claro).
É socialite nordestino-libanesa, óxente, que mora na Avenida Atlântica, louvada nas colunas sociais, mas que não sabe pôr uma mesa de jantar – gosta muito é de servir frango assado de padaria aos seus exigentes comensais – sovina que é.
Ih! A lista é grande. Ah, e as assessoras de imprensa, feito a Lalá Guimarães (bate na madeira!), que são muito finas, mas na carteira de identidade têm de carregar, até o túmulo, um nome singelo assim como o “Alair”.
O blog promove o baile de máscaras mais trepidante da web. Participe votando, entre as três opções embaixo de cada foto, quem merece ser adornado com o impactante acessório de carnaval.
A gente aqui ainda não aprendeu a cantar “Bandeira branca”.
URSO PANDA(RECO)
PAPAGAIO DE PIRATA
(DESCABELANDO O) PALHAÇO
ONÇA (PINTADA)
LOBO MAU (QUE NEM PICA-PAU)
LEÃO LOBO
JACARÉ (NO SECO ANDA)
ÍNDIO QUER APITO
GALO (DA MADRUGADA)
GATO ANGORÁ
EMÍLIA-EMÍLIA-EMÍLIA
DONA BENTA
CUCA (TE PEGA)
COELHINHO DA PÁSCOA
CHAPEUZINHO VERMELHO
CACHORRÃO
CAÇADOR DE ROLINHAS
BURRO FALANTE
BRUXA DA CHARNECA
BARNABÉ
domingo, janeiro 20, 2008
Ronaldo é muito fofo
Ronaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofo
sábado, janeiro 19, 2008
Um CEP crème de la crème
Avenida Rui Barbosa é o endereço mais chique da cidade
Caso madame Gondin, ou dona Helena, como queiram, resolva inovar e instalar sua chaise longue zebrada em pleno Parque Carmen Miranda, na Avenida Rui Barbosa, no Flamengo, e dali, com seu telefone blackberry, ditar os nomes dos colunáveis de suas páginas amarelas VIP, o "Sociedade brasileira", bastará olhar para as janelas dos prédios em frente para não se esquecer de alguém. O Rio badalado, de A a Z, está quase todo no Morro da Viúva.
Instalada entre os bairros Flamengo e Botafogo, bem em frente à enseada vigiada pelo cartão-postal carioca mais conhecido no mundo, o Pão de Açúcar, a Avenida Rui Barbosa tem 34 edifícios que são endereço de gente do naipe dos Mayrink Veiga (Carmen e Tony), Capanema (Ana Luiza e Gustavo Affonso), Camarão (Milu e Armando), Macedo (Clóvis e Camila), Carvalho (Maurício), Leite Garcia (Diva), Korn (Joel), Bermudes (Sérgio), Aranha Corrêa Affonso da Costa (Zazi) e mais, e mais.
Ainda que sem três das suas mais fulgurantes habitantes, as saudosas e queridas Lucianita Carvalho, Maria Eudóxia Duvivier e Lia Neves da Rocha, trata-se ou não de um CEP crème de la crème? Aliás, para começar, é morro "da viúva" porque, em 1753, passou a pertencer à mulher do comerciante Joaquim Figueiredo Pessoa de Barros, após a morte dele. Antes, porém, era chamado de Morro do Léry, uma vez que, dizem os historiadores, morou por ali, durante alguns meses, o francês autor do livro "Viagem à terra do Brasil".
Os registros também contam que, nos idos de 1860, no alto do morro, foi erguido um forte para defender a Praia do Flamengo e a Enseada de Botafogo na questão Christie, o incidente ocorrido entre o diplomata britânico William Dougall Christie e o governo brasileiro, o primeiro acusando o outro de negligência no trato da questão de um navio inglês que afundou no Rio Grande do Sul, não sem antes ser saqueado, tendo seus tripulantes, todos, assassinados, o que culminou com o rompimento das relações entre Brasil e Inglaterra.
Abertura para o mar
Na década de 20, o Morro da Viúva terminava diretamente no mar. Foi quando o prefeito Pereira Passos mandou cavar no sopé da montanha a Avenida do Contorno, hoje Rui Barbosa. No alto do morro, já havia um reservatório d'água (construído em 1880) para abastecer "todo o arrabalde de Botafogo", contam os historiadores.
Depois de diversos aterros, em 1962, o profícuo Carlos Lacerda, mais vigorosa antítese de César Maia, por exemplo, ou de Godofredo Pinto, mandou que se abrisse espaço para a praia (que hoje se conhece como de Botafogo), no trecho Rui Barbosa-São Clemente, o que franqueou 1,2 mil metros à beira-mar para o lazer do carioca.
Na Rui Barbosa estão a Casa do Estudante Universitário, o Instituto (de saúde) Fernandes Filgueiras, o já citado Parque Carmen Miranda e talvez a cobertura tríplex mais deslumbrante do Rio, de propriedade do antiquário Armando Camarão (e sua mulher Milu), anfitriões mais exclusivos do Rio, hoje - terraço que é palco de festas memoráveis.
Mas nem tudo são flores. A Associação dos Condomínios do Morro da Viúva (Amov), criada em 2000 para conter os assaltos, e presidida pela incansável Maria Thereza Sombra, vive às turras com a Prefeitura. Uma das disputas mais recentes ecoou nos jornais, com os moradores reclamando da zoeira de um culto evangélico na Enseada de Botafogo.
Outra foi em relação ao show de axé-music do grupo Babado Novo, que acabou em depredação do Aterro do Flamengo, de ponta a ponta, e arredores. "Não existe a menor possibilidade de a Prefeitura ceder o local para qualquer tipo de evento, principalmente como o promovido pela Igreja Universal. A partir das 17h, o caos se instalou na Avenida Rui Barbosa, com ônibus de todos os tipos estacionados, até em filas duplas. Nem a CET-Rio nem a Guarda Municipal apareceram", declarou Thereza.
A Amov correu ao Ministério Público para pedir apoio à causa: Que ficasse decidido que qualquer rebu oficial naquelas paragens estaria "não autorizado". As alegações: "Som ensurdecedor, trânsito caótico, insegurança dos moradores" que, também, miram igualmente contra as maratonas no Aterro. Saudáveis para muitos, as corridas desagradam os ilustres habitantes do pedaço, que pagam talvez o IPTU mais caro da cidade.
Os alto-falantes, no dia da correria, sempre aos domingos, começam a soar às 6h30, e os colunáveis, em seus lençóis de muitos fios, são "acordados em sobressalto", protestou Maria Thereza ao MP, e em companhia ilustre: "Vivo reclamando com a Fundação Parques e Jardins por causa da poda das árvores. Fui criada em fazenda e sei como isso deve ser feito", costuma dizer Diva Leite Garcia, vice-presidente da associação.
Estritamente residencial
São mais de 5 mil moradores, na faixa etária acima de 40 anos, de olho também nas ações de uma vereadora que traz o bairro no sobrenome. Dona Leila do Flamengo, que pelo nome não se perca, resolveu criar um Projeto de Lei propondo a transformação da Rui Barbosa em Zona Turística 1. Trocando em miúdos, a área, estritamente residencial, vive sob a ameaça de virar zona comercial, podendo abrigar hotéis, boates, restaurantes, boutiques, casas de chá, cinemas, pensões, etc. Que tal? Desavisada, dona Leila deve ter perdido uma penca de votos na região, já que, em campanha aberta contra o projeto, a turma VIP despachou e-mails para os gabinetes de todos os vereadores do Rio.
Não que seja uma avenida de flamenguistas, já que há por ali botafoguenses históricos, como Clóvis Macedo, Antônio Neves da Rocha e tantos outros, mas na Rui Barbosa está fincada aquela que é chamada informalmente de "sede velha", ou "sede do Morro da Viúva", do rubro-negro da Gávea. Fica no número 170, onde no térreo há uma academia de karatê que foi a primeira a abrir portas para mulheres, no Rio.
Um decreto legislativo da antiga Câmara dos Deputados do Distrito Federal deu de presente ao clube uma área de 2.500 metros quadrados. Na administração do presidente Gustavo de Carvalho, o clube pediu um terreno vizinho ao então Ministro da Guerra, Marechal Eurico Gaspar Dutra, no que foi atendido. E com a facilidade que cabe peculiar ao clube do urubu, uma comissão foi ao mesmo marechal pedir financiamento para a construção de uma sede social no local.
O militar se empenhou pessoalmente à causa e obteve o apoio financeiro necessário. Foram erguidos dois blocos com 24 pavimentos cada, totalizando 148 amplos apartamentos com a vista mais deslumbrante do Rio de Janeiro. Preço da obra: R$ 52 milhões de cruzeiros antigos. Só para lembrar, naquela época, o Flamengo tinha Dida (Edvaldo Alves Santa Rosa) como ídolo. O mesmo Dida que, ainda hoje, é venerado por Zico. Mas isso é assunto para outra ocasião.
Caso madame Gondin, ou dona Helena, como queiram, resolva inovar e instalar sua chaise longue zebrada em pleno Parque Carmen Miranda, na Avenida Rui Barbosa, no Flamengo, e dali, com seu telefone blackberry, ditar os nomes dos colunáveis de suas páginas amarelas VIP, o "Sociedade brasileira", bastará olhar para as janelas dos prédios em frente para não se esquecer de alguém. O Rio badalado, de A a Z, está quase todo no Morro da Viúva.
Instalada entre os bairros Flamengo e Botafogo, bem em frente à enseada vigiada pelo cartão-postal carioca mais conhecido no mundo, o Pão de Açúcar, a Avenida Rui Barbosa tem 34 edifícios que são endereço de gente do naipe dos Mayrink Veiga (Carmen e Tony), Capanema (Ana Luiza e Gustavo Affonso), Camarão (Milu e Armando), Macedo (Clóvis e Camila), Carvalho (Maurício), Leite Garcia (Diva), Korn (Joel), Bermudes (Sérgio), Aranha Corrêa Affonso da Costa (Zazi) e mais, e mais.
Ainda que sem três das suas mais fulgurantes habitantes, as saudosas e queridas Lucianita Carvalho, Maria Eudóxia Duvivier e Lia Neves da Rocha, trata-se ou não de um CEP crème de la crème? Aliás, para começar, é morro "da viúva" porque, em 1753, passou a pertencer à mulher do comerciante Joaquim Figueiredo Pessoa de Barros, após a morte dele. Antes, porém, era chamado de Morro do Léry, uma vez que, dizem os historiadores, morou por ali, durante alguns meses, o francês autor do livro "Viagem à terra do Brasil".
Os registros também contam que, nos idos de 1860, no alto do morro, foi erguido um forte para defender a Praia do Flamengo e a Enseada de Botafogo na questão Christie, o incidente ocorrido entre o diplomata britânico William Dougall Christie e o governo brasileiro, o primeiro acusando o outro de negligência no trato da questão de um navio inglês que afundou no Rio Grande do Sul, não sem antes ser saqueado, tendo seus tripulantes, todos, assassinados, o que culminou com o rompimento das relações entre Brasil e Inglaterra.
Abertura para o mar
Na década de 20, o Morro da Viúva terminava diretamente no mar. Foi quando o prefeito Pereira Passos mandou cavar no sopé da montanha a Avenida do Contorno, hoje Rui Barbosa. No alto do morro, já havia um reservatório d'água (construído em 1880) para abastecer "todo o arrabalde de Botafogo", contam os historiadores.
Depois de diversos aterros, em 1962, o profícuo Carlos Lacerda, mais vigorosa antítese de César Maia, por exemplo, ou de Godofredo Pinto, mandou que se abrisse espaço para a praia (que hoje se conhece como de Botafogo), no trecho Rui Barbosa-São Clemente, o que franqueou 1,2 mil metros à beira-mar para o lazer do carioca.
Na Rui Barbosa estão a Casa do Estudante Universitário, o Instituto (de saúde) Fernandes Filgueiras, o já citado Parque Carmen Miranda e talvez a cobertura tríplex mais deslumbrante do Rio, de propriedade do antiquário Armando Camarão (e sua mulher Milu), anfitriões mais exclusivos do Rio, hoje - terraço que é palco de festas memoráveis.
Mas nem tudo são flores. A Associação dos Condomínios do Morro da Viúva (Amov), criada em 2000 para conter os assaltos, e presidida pela incansável Maria Thereza Sombra, vive às turras com a Prefeitura. Uma das disputas mais recentes ecoou nos jornais, com os moradores reclamando da zoeira de um culto evangélico na Enseada de Botafogo.
Outra foi em relação ao show de axé-music do grupo Babado Novo, que acabou em depredação do Aterro do Flamengo, de ponta a ponta, e arredores. "Não existe a menor possibilidade de a Prefeitura ceder o local para qualquer tipo de evento, principalmente como o promovido pela Igreja Universal. A partir das 17h, o caos se instalou na Avenida Rui Barbosa, com ônibus de todos os tipos estacionados, até em filas duplas. Nem a CET-Rio nem a Guarda Municipal apareceram", declarou Thereza.
A Amov correu ao Ministério Público para pedir apoio à causa: Que ficasse decidido que qualquer rebu oficial naquelas paragens estaria "não autorizado". As alegações: "Som ensurdecedor, trânsito caótico, insegurança dos moradores" que, também, miram igualmente contra as maratonas no Aterro. Saudáveis para muitos, as corridas desagradam os ilustres habitantes do pedaço, que pagam talvez o IPTU mais caro da cidade.
Os alto-falantes, no dia da correria, sempre aos domingos, começam a soar às 6h30, e os colunáveis, em seus lençóis de muitos fios, são "acordados em sobressalto", protestou Maria Thereza ao MP, e em companhia ilustre: "Vivo reclamando com a Fundação Parques e Jardins por causa da poda das árvores. Fui criada em fazenda e sei como isso deve ser feito", costuma dizer Diva Leite Garcia, vice-presidente da associação.
Estritamente residencial
São mais de 5 mil moradores, na faixa etária acima de 40 anos, de olho também nas ações de uma vereadora que traz o bairro no sobrenome. Dona Leila do Flamengo, que pelo nome não se perca, resolveu criar um Projeto de Lei propondo a transformação da Rui Barbosa em Zona Turística 1. Trocando em miúdos, a área, estritamente residencial, vive sob a ameaça de virar zona comercial, podendo abrigar hotéis, boates, restaurantes, boutiques, casas de chá, cinemas, pensões, etc. Que tal? Desavisada, dona Leila deve ter perdido uma penca de votos na região, já que, em campanha aberta contra o projeto, a turma VIP despachou e-mails para os gabinetes de todos os vereadores do Rio.
Não que seja uma avenida de flamenguistas, já que há por ali botafoguenses históricos, como Clóvis Macedo, Antônio Neves da Rocha e tantos outros, mas na Rui Barbosa está fincada aquela que é chamada informalmente de "sede velha", ou "sede do Morro da Viúva", do rubro-negro da Gávea. Fica no número 170, onde no térreo há uma academia de karatê que foi a primeira a abrir portas para mulheres, no Rio.
Um decreto legislativo da antiga Câmara dos Deputados do Distrito Federal deu de presente ao clube uma área de 2.500 metros quadrados. Na administração do presidente Gustavo de Carvalho, o clube pediu um terreno vizinho ao então Ministro da Guerra, Marechal Eurico Gaspar Dutra, no que foi atendido. E com a facilidade que cabe peculiar ao clube do urubu, uma comissão foi ao mesmo marechal pedir financiamento para a construção de uma sede social no local.
O militar se empenhou pessoalmente à causa e obteve o apoio financeiro necessário. Foram erguidos dois blocos com 24 pavimentos cada, totalizando 148 amplos apartamentos com a vista mais deslumbrante do Rio de Janeiro. Preço da obra: R$ 52 milhões de cruzeiros antigos. Só para lembrar, naquela época, o Flamengo tinha Dida (Edvaldo Alves Santa Rosa) como ídolo. O mesmo Dida que, ainda hoje, é venerado por Zico. Mas isso é assunto para outra ocasião.
sexta-feira, janeiro 11, 2008
Para dona Eloisa Simão deixar de ser racista
Para dona Eloisa Simão deixar de ser racista
Para dona Eloisa Simão deixar de ser racista
Para dona Eloisa Simão deixar de ser racista
Para dona Eloisa Simão deixar de ser racista
Para dona Eloisa Simão deixar de ser racista
Para dona Eloisa Simão deixar de ser racista
Para dona Eloisa Simão deixar de ser racista
Para dona Eloisa Simão deixar de ser racista
Para dona Eloisa Simão deixar de ser racista
Para dona Eloisa Simão deixar de ser racista
Para dona Eloisa Simão deixar de ser racista
Para dona Eloisa Simão deixar de ser racista
Para dona Eloisa Simão deixar de ser racista
Para dona Eloisa Simão deixar de ser racista
Para dona Eloisa Simão deixar de ser racista
Para dona Eloisa Simão deixar de ser racista
Para dona Eloisa Simão deixar de ser racista
Para dona Eloisa Simão deixar de ser racista
Para dona Eloisa Simão deixar de ser racista
Para dona Eloisa Simão deixar de ser racista
quinta-feira, janeiro 10, 2008
Estou pensando seriamente em sugerir um lugarzinho para a Gisele Bündchen pôr aquele indigesto dedo mindinho.
terça-feira, janeiro 08, 2008
A Narcisa Tamborindeguy do BBB
Para o Carlão Carvalho, filho da Maria Raquel e herdeiro da Carvalho Hosken, usar no Coqueirão
A sunga branca estará com tudo neste verão, mas tem de ter o que guardar.
A da foto é da griffe AussieBum.
E viva a natureza!
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