O incrível é que a cadeia no DF não tem lugar para político chorão, isso é que é uma dor. Porque as coisas andam pretas em Brasília, e não é só nas cercanias dos plenários. Agora mesmo, uma esfuziante socialite, que atuava no ramo no chamado “factoring”, nome glamouroso que alguém achou de dar para agiotagem, foi trancafiada no xilindró da penitenciária feminina da Colméia, o nome é este mesmo, e não foi uma abelha que me contou. A loura, tempos atrás, recebia o “primeiro time social” local, se é que há deste naipe no Cerrado, em lautos almoços, quando anunciava que temperava seus pratos com “pó de ouro”. É isso mesmo. Todo mundo ia, os colunistas, inclusive, todo mundo comia e lambia os beiços. E agora estão execrando a bela em praça pública. Pois bem: a encarcerada tem empresa de turismo e de câmbio, mas o juiz da 10ª Vara Federal a condenou pelos crimes de evasão de divisas (artigos 16 e 22), porque operava o serviço financeiro (emprestava dinheiro) sem a devida autorização. No Rio tem muitos socialites que também fazem isso. Wilma Magalhães é dona de uma revista badalada na Corte, tem 44 anos, e mora em uma mansão no Lago Sul...
Márcio, moro em Goiânia e sou leitor assíduo da sua coluna no Tribuna. Adoro, ainda, seu blog e todos os dias o leio, me deleitando com as verdades que você diz sobre toda a hipocrisia existente na sociedade brasileira. Pois bem, na última postagem que fez em seu blog, referindo-se à bacana que foi presa, disse que talvez não haja no Cerrado representantes do "primeiro time social". Talvez exista sim, representantes desse time no Cerrado. Aqui mesmo, em Goiânia. Podem não ser quatrocentões encalacrados em dívidas como os do eixo São Paulo-Rio, podem não estar em Brasília dando jantares ou almoços temperados com "pó de ouro" (coisa mais emergente impossível), e podem não ser tradicionais o suficiente ou ter a alma racé até o último fio de cabelo da shana, mais te garanto: não são tão escandalosos e não fazem metade das idiotices que os já tão citados no seu blog o fizeram/fazem. Pelo menos não que eu saiba.
ResponderExcluirAbraço