Tia Lenny acordou nervosa, hoje...

Ligou para sua chefe de costura e mandou fazer um vestido preto. Vai partir para os funerais do mestre Yves Saint Laurent. O uso do chapéu ainda é dúvida, mas carrega com ela seu estoque de lágrimas - aquelas que comumente regam os camarotes de carnaval na Sapucaí, depois da manguaça.
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Está em dúvida: será que precisa de convite para entrar? Catou todas as pulserinhas de VIP que já recebeu na vida, incluindo algumas chulé que vieram da parte da Carol Sem Paio. Vai chegar em Paris e dizer que é uma das mais convidadas do Rio de Janeiro, se for preciso, mas quer dar o último adeus ao grande criador da moda. "Adeus, Yves, adeus!". Só não vai arriscar um "até breve" porque tem verdadeiro pavor de morrer.
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Lenny quer, inclusive, jantar no restaurante "preferido" do estilista, seguindo a dica do Bruno Astuto...
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Deve partir no mesmo vôo que a Angelique Chartunys, que segue com o mesmo destino.
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A Miss Chicabon Ilka Bambirra, que é revendedora da Kibon, também pensa em ir. Vai depender de se fizer sol e o praiano arregaçar na chupação. A Vera Loyola só irá, se conseguir vender seu motel.