terça-feira, fevereiro 17, 2009

No Camarote da Brahma, há uma cena recorrente. Todos os anos acontece, e olha que vou lá desde o começo:

É o trenzinho formado por algumas mariconas deslumbradas, sempre atrás de uma "celebridade". Mariconas que se acham alguma coisa na vida e não conheceram aquele que foi, realmente, o Aparício Basílio da Silva, mas isso é assunto para outra ocasião.
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Mas o trem das mariconas é assim. Você vê aquele tumulto de fotógrafos correndo na direção da porta, pode contar que lá está ele. Em primeiro plano, vem sempre a "celebridade" foco dos flashs. Flash, flash, flash!
Lá atrás, repara só, estão as mariconas apertadas, ombro com ombro, braços pendurados porque não há espaço - há que se enquadrar na foto, né...
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Se existem os papagaios de pirata, elas são as papagaias-piratas!
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Elas vêm no rabo do cometa, imprensadas pela vaidade, fazendo-se amigas da diva (ou do divo) que vai à frente, geralmente, tão afetada (o) quanto - porque nem todo mundo é seguro igual ao Nilmar, o craque do Internacional, mas isso é assunto para outra ocasião.
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O trenzinho das jaciras é de chorar de rir, tão deprimente ao mesmo tempo.

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