Primeiro porque, nessa saraivada de críticas do diário dos Marinho ao presidente do Senado, até hoje, não li qualquer indício de CRIME cometido pelo pajé do Maranhão.
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Segundo que, se tráfico de influência fosse crime neste País, não haveria um político em pleno exercício de seu mandato.
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Terceiro porque as páginas (mídia caríssima, dizem) do jornalão de hoje garantem (até com chamada de primeira!) que "gravações ligam Sarney aos atos secretos". Li e reli o calhamaço e não vi sequer uma palavra que confirmasse essa informação.
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O que li foram transcrições de telefonemas de pai-filha-avô-neto. Coisa natural: a menina apaixonada pede emprego para o namorado ao avô influente. Ponto. Eu, estando apaixonado e com o vovô mandachuva, faria o mesmo. Outra coisa: fiquei até bem emocionado com o tratamento que os pais dão aos filhos no clã maranhense: é "bênção, pai" pra lã, "Deus lhe abençoe" para cá, "Ei, meu bem" pra acolá, "beijo, pai", e mais, e mais. Para um clã que andam pintando marginal, tais tratativas soam estranhas.
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O Globo, hipoteticamente dono dos maiores cérebros da imprensa nacional, ao lado da FSP, está dando barriga nessa história do Sarney. Já virou coisa pessoal sei lá de quem.
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Precisa confirmar as denúcias que faz, o que até agora não conseguiu.
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PS. A turma de O Globo que ponha as barbas de molho, depois dessa multa milionária que o Cade pôs na conta da Ambev, porque a indústria cervejeira "persegue e prejudica a concorrência". Para quem não sabe, tramita no mesmo Cade (não confundir com cadê) uma ação de O Dia contra O Globo, exatamente por isso. Gigi Carvalho, a presidente-gata de O Dia, acusa o jornalão dos Marinho de concorrência desleal, porque dá descontos altíssimos a empresas que só anunciem em veículos "da casa", tipo Globo e Extra. Se o cabra resolve publicar anúncios em jornais concorrentes, como O Dia, perde o desconto. E o abatimento é coisa de uns 60%, dizem. Vamos aguardar.
Amo você.
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