Título da matéria: "Eleição no Amapá, carro de som do Maranhão".
Olho da matéria: "Prestação de contas de Sarney tem notas de serviço de empresa de São Luis; dono diz não ter trabalhado para ele".
Penúltimo parágrafo da matéria: "Acho que mandamos uns dois carros para lá - disse, sem muita certeza". (quem "disse" foi o dono dos carros de som citados no olho da reportagem).
Eu, que não tenho procuração para defender Sarneys e cia, e se o tivesse não toparia a empreitada, só faço a crítica jornalística: o editor, no olho da matéria, diz que o dono do carro de som "emitiu notas" fiscais, "mas não trabalhou" para a campanha de Sarney. O repórter, no fim da matéria, dá aspas para o mesmo dono do carro do som dizendo que achava que havia mandado "uns dois carros para lá", a campanha. Quer dizer: o cabra trabalhou na campanha, cobrou por isso, mas o editor não quis que ele tivesse trabalhado.
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Se isso não for perseguição política e exemplo do que há de pior na imprensa nacional, mudo meu nome para Carmen Miranda - os balangandãs até que já tenho, de um Carnaval das antigas.
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E quero saber o nome da faculidade que expediu os diplomas dos coleguinhas.
Depois ainda reclamam que precisa de diploma para ser jornalista.
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