sábado, outubro 09, 2010

Fui ver Tropa de Elite 2. Saí impactado do cinema

Impossível não deixar a sala completamente dopado pela narrativa corajosa e oportuna do filme, a crítica política contundente, o dedo na ferida corrosiva que habita - na ótica dos roteiristas - os altos escalões da política fluminense.
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Chega a ser risível, um deboche, o fato de que tenham permitido o uso da engrenagem do Estado na formatação da fita, que lança pólvora e nitroglicerina pura até no gabinete do governador. Agora está feito. Não tem volta.
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A gente sai do cinema com a certeza de que, quem quer tenha autorizado a utilização do aparelho governamental como cenário da "ficção" - Alerj, Palácio Guanabara, Secretaria de Segurança e companhia bela -, deva ter acreditado no tal do "desvio do foco" ("Viu só como não tenho nada a ver com isso? Até emprestei meu gabinete para as filmagens, até liberei verba para patrocínio da obra"...)
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Tiro pela culatra! Falta de assessoria. Marketing de emboscada em seu próprio chiqueiro.
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Tropa de Elite 2 mancha legal o que já estava pra lá de maculado. Maculado feito um batik.
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E sobrou até para o "Wagner Montes" e para o "Natalino", muito bem "casados" e achincalhados. Quem diria...
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Ah! Importante esclarecer que no início do filme tem aquela história da carochinha: pode não parecer, mas "este filme é ficção".
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Tá boa?
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PS. E vamos combinar que quero dar um beijo na boca do Wagner Moura em pleno Pelourinho!

Um comentário:

Aproveita e me mande aquela notícia quente! blogmarciog@gmail.com