quinta-feira, junho 09, 2011

Ah, tá! Jura que você não sabia que o Wolf Maia é racista? Leia


O nobre diretor da Globo Wolf Maia, que trata todo mundo na maior arrogância, menos seus musculosos "amigos", foi condenado a dois anos e dois meses de prisão por ter chamado um ex-prestador de serviços, negro, de "preto fedorento que saiu do esgoto com mal de Parkinson".
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A decisão é de primeira instância. O bravo juiz Abelardo de Azevedo Silveira, da 2ª Vara Criminal de Campinas (SP), deu o veredito. Wolf já recorreu, porque é rico e pode pagar os melhores advogados, claro. Seu dinheiro só não serve para ensiná-lo a ter bons modos.
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Há tempos, o Wolf tirou um seu ex-'amigo', Ademir Zanyor (foto), de uma novela porque o rapaz arranjou uma namorada. O rapaz, talentosíssimo, depois disso teve as portas das novelas da Globo fechadas. Até hoje. Fui o único a dar a notícia, na "Tribuna da Imprensa", porque só tem cagão nessa imprensa vendida carioca. Wolf ameaçou me processar, na época.
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A pena de prisão foi substituída por pagamento de indenização de 20 salários mínimos, 10,9 mil reais, mais umas sessõezinhas de trabalho comunitário (do tipo lavar latrina de rodoviária? Sei não...).
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Denivaldo Pereira da Silva, o funcionário ofendido, e que entrou na Justiça, não é bombeiro carioca, mas merece todo louvor. Aliás, se fosse bombeiro carioca, a tia o carregaria pra casa. Quem é a tia?
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Tudo aconteceu em agosto de 2000, durante encenação da peça "Relax... It's Sex", uma daquelas baboseiras que o Maya faz nas horas vagas, juntando um monte de gente pelada (homens sarados, na maioria), que na Vila Mimosa já se via no início dos tempos, mas que Wolf acredita ser "teatro".
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O diretor racista ficou pê da vida com o funcionário negro porque ele teria errado o contexto da iluminação de sobre um ator (que eu não sei se era o Malvino Salvador ou o Henri Castelli), durante o espetáculo.
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"Foi uma longa batalha para que o ato racista de uma pessoa importante como o senhor Wolf Maya não ficasse impune. São quase 11 anos, mas nunca desistimos de demonstrar que ninguém tem o direito de discriminar o outro", disse o advogado Sinvaldo José Firmo, do Instituto do Negro Padre Batista, que auxiliou o técnico, à "Folha de São Paulo". Você não espere uma notícia nesses termos em O Globo, né...
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Detalhe: depois de o agredido denunciar o caso, Maya entrou com ação de danos morais contra o rapaz. Covardemente. Alegou que o caso prejudicou sua imagem. Hahahaha! O juiz julgou improcedente o pedido do diretor, condenando-o a pagar R$ 2 mil de custas judiciais
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O advogado de Wolf maya diz que que seu cliente "jamais cometeu qualquer ato racista contra quem quer que seja".
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A gente acredita.

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