sexta-feira, dezembro 23, 2011

Ministério Público Federal investiga Eike. O reizinho usa força de policiais e seguranças para expulsar moradores do caminho do seu Porto do Açu, em São João da Barra

Como é a vida: quem está precisando de um bombeiro agora é o Eike!
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O Ministério Público Federal instaurou ontem um inquérito que tem como alvo o reizinho Eike Batista, bajulado por meia parte daquele Rio de Janeiro rastejante e viscoso que, geralmente, é liderado por colunistas sociais e blogueiros jabazeiros. A turma da LLX, do ex-bombeiro da Luma, ops, do ex-marido da cabrocha, usa de ameaças e de força, a poder de policiais e seguranças truculentos, que formam uma milícia, em São João da Barra, Norte Fluminense, para tirar do caminho moradores antigos, produtores (pobres) de abacaxi e maxixe que sugam da terra o seu ganha-pão. O Eike diz que isso é "desapropriação", mas até a Pastoral da Terra já saiu em defesa dos moradores, como contei aqui outro dia.
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O Globo Online, quem diria, abriu espaço para o assunto hoje.
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Associações de moradores - representando 800 famílias descontentes - dizem nas denúncias que o Eike tem "apoio" da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio (Codin) na truculência. Até despejos já teriam sido feitos - olha o deboche - sem ordem judicial.
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Está tudo nas mãos do procurador da República Eduardo Santos de Oliveira. Vamos torcer para que ele não seja seduzido pelas gororobas do Mr. Lam ou pelos devaneios do barco do Eike, que cruza a cagada Baía de Guanabara, vez em quando, carregando a canalhada deslumbrada.  
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A Polícia Federal também quer saber se os seguranças privados do Eike têm autorização para trabalhar em São João da Barra. "Mesmo autorizados pela PF, informa o Ministério Público, os seguranças não poderiam realizar desapropriações nem atuar junto a cidadãos", conta O Globo Online.
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O MPF quer que todo mundo dê informações a respeito: polícias Civil e Militar, MP estadual, Defensoria Pública e a Prefeitura de São João da Barra. Empregados do Eike também estão sendo chamados a depor. 

"O MPF não irá tolerar nenhuma violação de direitos humanos, sendo seu dever mediar, evitar e eliminar conflitos fundiários coletivos. Se há abusos por parte das autoridades ou de particulares, mesmo a pretexto de exercício de direito, iremos investigar e buscar a punição dos culpados e a salvaguarda da integridade física e moral das populações envolvidas" declarou o procurador. Vamos ver se pratica o mesmo.
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"A instauração da investigação foi comunicada à Presidência da República, à Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Deputados e da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e às procuradorias Regional e Federal dos Direitos do Cidadão", conta O Globo Online.
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ATUALIZAÇÃO DAS 20h36
Li este comentário de um leitor no Globo Online



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