PORTO DO AÇU, OBRA MILIONÁRIA DO EIKE BATISTA, COM BILHÕES "EMPRESTADOS" DO BNDES, À BEIRA DA FALÊNCIA

O caos se instalou em São João da Barra, Norte do Estado, nas cercanias do que se convencionou chamar de "Porto do Açu", obra monumental do papatudo Eike Batista.
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Quando chegou naquelas paragens, pendurando o presunto na porta, fazendo tilintar na fuça de políticos venais seus ouros e diamantes decantados em verso e prosa, o "bilionário" pras negas dele, que adoram bombeiros depilados, disse que fazia e acontecia, e fez muito, isso é verdade, financiou campanhas, fez de prefeitas caipiras mulheres a usar Louis Vuitton.
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Aproveitou a subserviência do governador da gangue do guardanapo, e nem precisou de ordem judicial para expulsar agricultores que ameaçavam seus sonhos de poder com seus pequenos sítios pelo meio do caminho, gente simples que criava suas cabrinhas, plantava hortaliças e pitava seus cigarrinhos de paia. Todo mundo despejado - e há muitos vídeos publicados por aqui no blog que não me deixam mentir. Basta você procurar.
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Foi bom enquanto durou. Agora que as ações do seu grupo empresarial caíram mais de 90%, e os juros dos empréstimos dos bilhões estão pipocando (Bradesco, Itaú e BNDES já vão cobrar suas faturas), as demissões estão ocorrendo em massa no Porto do Açu, que tem rima boa. Engenheiros e até o pessoal de menor valor estão sendo dispensados como a cabrocha dispensa a calcinha sambada depois do desfile da bateria (já vi uma delas fazer isso no meio-fio da Sapucaí, a cena é impactante).
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Muita gente que fez planos, sonhou com o futuro e até se mudou para a região, está desesperada. "Aquilo que era esperança para o desenvolvimento da nossa cidade virou um clima de terror", conta uma leitora. Muitos engenheiros da OSX sendo demitidos. Semana que vem, serão os empregados da AGF, empresa terceirizada.
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Eike já teria mandado um emissário até Dilma, que, bolada, teria negado ajuda. Outro dia o deputado federal Paulo Feijó, da região, fez discurso em Brasília pedindo atenção do governo.
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Empresários menores, que também apostavam no progresso da cidade, construindo hotéis, abrindo restaurantes etc e tal, já estão apavorados.
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Tudo indo por água abaixo. Aqui se faz, aqui se paga.