segunda-feira, novembro 25, 2013
Por que dona Beth Largadér não leiloa seus badulaques em Paris?
Dona Beth Largadér (foto) passou a vida inteira incensando no Brasil um poder que exerceria em Paris, já que fora modelo de passarela e mulher de um magnata da comunicação na França. Chegou a ser chamada de "a brasileira mais poderosa da Europa" por uma revista de segundo time. Lapidou tanto um "estilo" de etérea rainha de sabá, que não demorou muito para que hordas de bibas tupiniquins se anunciassem participantes de um seu hipotético fã-clube, jaciras estas daquele time acostumado a fazer-se capacho para ricos e famosos limparem solas de cafonérrimos Louboutins. Beth virou até, que deprimente, tema de palestra (pasme) para emergentes, capitaneados pela Marcia Veríssimo Quem, em um shopping da Barra da Tijuca. (nem consigo imaginar o que é que se diz em uma palestra sobre a Beth Largadér - pecado da subserviência...)
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Pois bem. Mas o marido poderoso da Beth morreu, e a sua (dela) herança, dizem, anda sendo contestada pelos filhos do homem. Isso teria dado uma baqueada na aura de la grande dame de madame, o que tentou-se contrapor escalando a dona para uma participação à lá Miranda Priestly, em uma novela da loura má. Cena impactante.
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Agora me chega um release com notícia de parar máquinas: Beth Largadér leiloando vestidos de "haute couture" e alguns objetos no escritório da Soraia Cals, no Rio.
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Encasquetei: por que a Beth Largadér, tão puderosa em Paris, não leiloa por lá seus badulaques? Simplesmente porque aqui a turma emergente vai cair em cima das sedas grifadas da dita e, em Paris, as chiques de verdade não são muito afeitas à aderência de roupas usadas.
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E a Beth, tão puderosa, vai repassar o valor arrecadado para alguma obra social, tão rica que é?
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Cartas para a redação.
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