quinta-feira, janeiro 09, 2014

OLHOS DE FOZ

Eu quero amores impossíveis,
Olhares dizíveis,
Confissões inaudíveis,
Sensações insolúveis.

Viajo nas ondas do mar
Quando te vejo.
Voz em solfejos,
Garganta seca no abismo.
Ardores no aprisco
E é tarde...

Oh, entidade do amor,
Que ternura.
Aventura.
Palma da mão de brancura.
Quanta lucidez nesta loucura!

Loucura de amor e ardura.
Amar é de todo modo secura.
Seca é minha voz,
Meus olhos, de foz.

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