Nascida na França, ela se apaixonou por literatura no
colégio em que estudava, e interpretava os textos que tinha que ler nas aulas.
Convenceu seu padrasto a permitir que estudasse com um professor de arte
dramática em Paris. Saiu-se tão bem que foi indicada para um
conservatório, e foi aprovada para o mesmo, em 1926, em primeiro lugar.
Atuou por três anos na Commédie Française e, em
uma de suas excursões, conheceu na Bélgica seu
futuro marido, George Morineau. Ele foi
aconselhado pelos médicos a se mudar para um país tropical, e assim o casal veio morar no Brasil.
Henriette chegou ao Rio de Janeiro em 1931.
Em 1946, fundou a Companhia dos
Artistas Unidos, na qual, por 14 anos, dirigiu e interpretou peças adultas e
infantis. Em pouco tempo, virou uma lenda para o teatro e o cinema brasileiros, chamada de "a madame" do teatro
brasileiro. Foi condecorada duas vezes pelo governo brasileiro com a medalha Cavaleiro da Ordem do Cruzeiro do Sul, e também recebeu as honras de se
transformar em Carioca Honorária e em Cidadã Honorária do Rio
de Janeiro.
Teve uma carreira de 60 anos, e um de seus últimos
espetáculos de teatro foi como a Maude de "Ensina-me
a Viver", em 1982, que inclusive fez com que a estrela caísse no palco e
tivesse que ser substituída por Maria Clara Machado.
Foi casada com o ator e diretor teatral Delorges
Caminha.
Mourineau morreu no Rio em 3 de dezembro de 1990.
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