Ao som de mambo, a marca Dolce & Gabbana recebeu
a imprensa italiana e alguns clientes couture coroados (Georgina Brandolini
entre eles), em Capri, para seu desfile-show anual, apresentando a moda de
inverno. Saias volumosas em babados, cinturas tais e quais as vespas de Balenciaga, estampas
impactantes, jóias à la Mariza Coser, peles de corar a turma do Peta e um olhar
sexy nos semblantes das modelos.
O cenário era o de um penhasco à beira do mar Mediterrâneo,
ou não seria Capri uma ilha. Rochas
cinzentas. Ar operístico.
Bordados em relevo. Muitos florais. Uma coroa de ouro
adornava o penteado da modelo com vestido de azulejos hidráulicos. Domenico, o Dolce, lembrava da Capri do tempo de
Liz Taylor, da princesa Soraya, do Irã, da duquesa de Windsor e de Jackie
Kennedy. Anos 50 no ar.
.
As modelos chegavam de barco. Saias com listras navy e azulejaria
colonial. Decotes chamando foco. Casacos de pele e botas compridas,
onipresentes. Casacos longos cobriam shorts curtos.
Era show, mas é preciso pensar no caixa. Daí que terninhos
de tweed agarrados ao corpo, feito enguias, e vestidos pretos retos e clássicos
anunciavam que vão dar o tom do tilintar da conta bancária da marca nos
próximos meses.
.
Havia cor de rosa e muitas flores. E a estrela maior da
platéia era ninguém menos que Marie-Chantal da Grécia.
.
Vestida de abajur, com o colunista calango de "carrega bolsa" (ou comprador de Modess), Donatinha não foi.
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