

Os mais novos amigos de infância, Ana Maria Braga e Bruno Astuto, ladeando a linda Donata Meirelles nas altas rodas da paulicéia desvairada...
Um amigo chamou minha atenção. Deixo para você decidir. Teria o jornalão paulista copiado a paginação do site do gigante inglês?

Esses dois galalaus que aparecem nas fotos, o zagueiro Darren O'Dea (no alto), do Celtic, e o atacante Chris Killen, ex-Celtic, agora no Shenzen FC, da China, foram flagrados por uma câmera de boate, na Escócia, protagonizando o maior beijo na boca. Tipo aquele de liquidificador, que o Cazuza alcunhou.
O Rio de Janeiro é tão maravilhoso, mas às vezes, tão careta. Na Austrália, em Sidney, tão espetacular quanto, uma indústria de biscoitos pôs na rua guapos vestidos só com avental, para promover a marca de uma rosa - esta sem duplo sentido.
O jornal americano "The New York Times" publicou hoje texto sobre o show da Ivete Sangalo. O rigoroso crítico de música Jon Pareles, desinformado, diz que Ivete é "a maior cantora pop do Brasil".Chama Ivete de "incansável". Diz que a baiana vai cortar um dobrado para "se juntar a artistas como Beyoncé, Madonna e Shakira como uma pop star reconhecida globalmente". O ritmo, diz Pareles, não se encaixa com o mundo fora do Brasil. Banho de água fria.
"Ela tentou uma estratégia de cruzamento internacional: colocar sintetizadores e uma batida 'club' como denominadores comuns em um pot-pourri de hits. Mas desistir completamente da propulsão musical brasileira neutralizaria a música dela. É o dilema da mistura, algo que a Sra. Sangalo ainda precisa definir", conta o cara, uma voz respeitada nos estúdios norte-americanos.
PS. Alguém pode me dizer o que é essa cabeça da Vevete, na foto?
Cristiana Neves da Rocha, filha da saudosa Lia, em foto de Janete Longo, tão chique quanto, da Agência Estado.
A soberba recém-adquirida e a confortável superficialidade de Luiz Garcia são financiadas pelas benesses do oligopólio midiático a que serve.
Nos últimos dias, grandes jornalistas, como Miriam Leitão, analisaram profundamente a trajetória do Jornal do Brasil na TV Globo e no Globo. Outros, em vez de examinar a dinâmica tecnológica que fez o JB tornar-se o primeiro 100% digital do País, optaram por rememorar com nostalgia o JB dos anos 1950, 60 e 70.
Garcia, no entanto, em vez de analisar a evolução de técnicas e costumes, arroga-se ministrar lições de moral. O acidental professor de ética ensina: “o negócio do jornalismo tem uma característica rara e vital: é negócio, mas também é serviço público”. Como se essa característica não estivesse também presente em empresas de alimentação, remédios, hospitais, transportes, águas urbanas ou mesmo a padaria da esquina.
Que deve achar Luiz Garcia do (des)serviço público prestado à reconstrução democrática no país pela empresa a que fisiologicamente se ligou?
Talvez Garcia considere a mão que o alimenta, e a que agora Garcia retribui avassalado, o exemplo mais perfeito de ética jornalística e concorrencial. Ora, alguém com honestidade intelectual e mínimo conhecimento da história recente do País pode achar que a Globo ou O Globo são esses campeões da moral?
Os brasileiros não esquecem episódios desastrosos protagonizados pela empresa que sustenta Luiz Garcia. Nos anos 60 e 70, publicações como o Jornal do Brasil resistiram com altivez aos senhores da noite. Já O Globo cumpriu ordens obedientemente, às vezes com animação. Tornou-se o jornal preferido do governo autoritário.
O jornal de Luiz Garcia estampava em editorial no fatídico 1o. de abril de 1964, primeiro dia da implantação da Ditadura: “Ressurge a Democracia! Vive a Nação dias gloriosos“. Não surpreende se um Editorial como esse tenha sido escrito por Luiz Garcia.
Pretenso professor de moral, Luiz Garcia defende em seu artigo: “O jornal exerce o comércio de vender espaço para anunciantes, mas tem de fazê-lo segundo normas éticas”.
A etiqueta de Garcia o faz olhar para o lado quando seu jornal pratica o dumping e pressões quase criminosas contra anunciantes. Todo o mercado publicitário brasileiro sofre com a prática do monopólio. Por ele, impõem-se veículos “globais” a agências de publicidade e clientes. O Globo, ao exercer política de “exclusividade”, pratica níveis de descontos comerciais em que, caso o cliente anuncie em outro veículo, é ameaçado de retaliação.
As agências – e todos os outros veículos de comunicação no Brasil – são vitima dessa política, assim como dos incentivos dos veículos "globais". São as bonificações de volume, os conhecidos “BVs”, com prêmios em dinheiro – recompensa por determinados patamares de faturamento que atinjam. Espécie de aliciamento a que, constrangidas, as agências se submetem.
E pensar que Garcia, ao menos no nível do discurso, se arvora homem de supostos princípios de esquerda a que cosmeticamente abraçou em anos não muito distantes.
É um erro achar que Luiz Garcia seja alheio à “ética” concorrencial do jornal que o paga. Garcia, bastante conhecido no meio jornalístico por seu adesismo, é remunerado por uma empresa campeã do capitalismo cartorial.
E aí Garcia tem razão: de fato, o leitor não é bobo".
Um dos mais importantes jornais de NY, o "New York Post", publicou texto da agência Reuters no qual a baiana é chamada de "eletrizante, energética e fantástica". Tem mais: Sangalo é "rainha brasileira" para os editores da Reuters.
O banho-de-loja é visível. Olha acima o rapaz antes e depois de ser alçado ao posto de namorado de um dos mais ricos estilistas americanos.
Já vi Bethânia e Whitney cantando no Madison Square Garden. Ao vivo. À época, não lembro de ter testemunhado tanta anunciação à moda Sangalo, quase que como se esta baiana estivesse pisando na lua.
Sinceramente, à parte a magia do palco da casa de shows americana, sou muito mais a Sala São Paulo. E acho uma caipirice essa babação de ovo em torno da rainha do axé, só porque ela conseguiu pisar nas cercanias da Broadway. Por que não conseguiria, já que é uma baita de uma estrela? Cantar no Square Garden é o caminho na-tu-ral de todas as grandes e ricas divas, e não se precisa tratar o assunto como se um ET estivesse sendo aguardado na platéia com seu O(V)NIbus. É só pagar o aluguel do espaço - pôr num avião alguns jornalistas baba-ovos, claro - e convocar a brasileirada de por perto. Espera só, como o ousado e maquiado deputado Elymar Santos ainda vai fazer isso um dia...
.
Seja mais dona de si, tupinicada!
.
Outra coisa que me incomodou nessa lenga-lenga toda foi o fato de ter lido que, no camarote dos "convidados" da Ivete Sangalo - gianecchines e companhias belas - , a turma brasileira foi obrigada a usar camiseta e algeminhas de acesso, aquelas tirinhas de plastiquinho colorido no pulso, que tal? Como numa Sapucaí básica, à la Justus e patroa, olha a foto. Ocorre que no Carnaval cabe, porque o Momo é dado a uma galhofa...
.
Há algo de mais caipira do que isso?
.
Francamente, fofa. Na América, VIP que é VIP se identifica pelo olhar. O Bill Cunningham, o Bruno Astuto do "Times", os conhece pelo derrière.
E tem mais uma pergunta: o autor dos figurinos da Sangalo americana ainda está solto? Prendam-no! Socorro! Mistura de Pucci, Galliano, Jacques Leclair e chita à la Julinho Rego, só no Pelourinho depois da meia noite - na calçada do restaurante da Dadá, com Paloma Amado lá dentro lavando a louçaria.
PS. Estou doido para ler o que o Jon Pareles, crítico de música do “The New York Times”, achou do show. Ele foi convidado, ou só tinha espaço para as suzanas vieiras?
Poderá acontecer no Soldier Field, em Chicago, o último programa apresentado pela célebre Oprah Winfrey, que planeja se aposentar das telas da TV. São 24 anos ininterruptos à frente da maior audiência da televisão americana, e Oprah não quer deixar passar Oprah, no entanto, põe em dúvida a questão climática local: "Ainda não sei se vai acontecer. Afinal, nunca se pode confiar no tempo em Chicago", comentou.






É que o Renato, dia sim, dia também, não se cansa de pegar no pé do Fred, craque do Fluminense (o artilheiro mais cheiroso da cena nacional), em sua coluna de "O Globo", assegurando que o jogador vive na farra, "nas noitadas", chamando-o de "boêmio", e que, por isso, vive contundido.
"Umidificação" total no EGO, com Flavio Canto, Paulinho Vilhena, Cassio Reis e Kayky Brito no lançamento de um perfume em São Paulo. Aposto como tem jacira encabeçando esse casting...
O cenário da foto não é da Rainha Vitória...