sexta-feira, abril 14, 2006

O queridinho de Calvin Klein

GUAPO - A revista gay inglesa "Attitude" elegeu o craque de futebol Freddie Ljungberg, do arsenal da Inglaterra, mais uma vez, como no ano passado, "o jogador mais sexy do mundo". Ele é conhecido por posar de "cuecão de couro" - saudades de Pit-Bitoca - para a publicidade do caçador de modelos baratinhos de Brás de Pina (ou será de Cascadura?) Calvin Klein. No mesmo apanhado, Beckham aparece em 7º lugar, coitada, quer dizer, coitado.
(clique na foto para ver se tia, quer dizer, se tio Calvin tem razão)

quinta-feira, abril 06, 2006

Maria Mayrink Veiga Frering

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quinta-feira, março 30, 2006

Aviso aos baianos: os belgas estão chegando

E não são os canários. É. O povo da Bélgica está encantado com o Brasil, sobretudo a Bahia. A ponto de até o embaixador daquele país, Johan Ballegeer, eleger a terra do acarajé para freqüentes estadas de veraneio e trabalho. O interessante da questão é que os belgas solteiros vêm, chegam com seus olhos azuis e abafam: se apaixonam por aquelas negras maravilhosas e sestrosas que só a Bahia tem.
A embaixada diz que mais de 150 belgas já moram em Salvador. Trabalham e geram emprego lá em diversas áreas. Cininha me diz que há uns "mergulhadores saradões", que trabalham na recuperação de navios e "são verdadeiros deuses belgas". Em contrapartida, a Bélgica tem subvencionado a instalação de escolas agrícolas no interior do Estado. Já são 25. A população ganha orientações técnicas principalmente a respeito de criações de ovinos e caprinos. Sem falar no capítulo cultural, com direito até à presença em nossas paragens da famosa orquestra do Théâtre Royal de la Monnaie

terça-feira, março 28, 2006

Miguel Kelner Miguel Kelner Miguel Kelner

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quinta-feira, março 23, 2006

Boa notícia para as caras de empada

Glorinha Kalil, que apesar de ser jornalista de moda não tem a cara de empada própria de seus pares, está organizando com o Meio & Mensagem um seminário sobre marketing de moda. Objetivo é repetir a dose a cada ano, e sempre contando com nomes célebres da área. Tudo dirigido a empresários, profissionais de marketing e comunicação, da indústria e comércio varejista, editores, jornalistas, críticos e especialistas de moda, do Brasil “e do exterior”, deixa ela usar de sua dose de pretensão, porque também é filha de Deus...

### Tudo a partir de abril, dia 25, com nomes importantes deitando a falação. O matador e congelador de perus, ministro do Desenvolvimento Luiz Fernando Furlan, dono da indústria Sadia, falará na abertura, o presidente do dadivoso (para os ricos) BNDES, Guido Mantega, também. Depois tem um monte de gente, até o Paulo Borges, criador do SP Fashion Week, e mais, e mais. O controvertido da questão é que a empresária Eliana Tranchesi, da Daslu, sairá das páginas que tratam de não-impostos de importação, digamos assim, para dizer sobre o tema “Moda que brilha”.

### Quem quiser participar deverá ter disponível o habitual carão de Patrícia Brandão e R$ 1.100 na conta bancária.

terça-feira, março 14, 2006

O Rio treme: Nina Chavs está de volta!

A mulher que fotografou com lentes irrequietas a vida social do País a partir do Rio, que debochou do luxo, decretou classe ao mundano, ela, Nina Chavs, está de volta ao Brasil, depois de décadas dirigindo a Galeria Debret, em Paris, como funcionária da nossa embaixada na "cidade luz". Nina garante que vem aposentada, só quer fazer tricô, mas sabe-se que "O Globo" já teria acenado com luz verde-esperança para sua volta ao caderno "Ela", orfão de charme desde sua saída, lá pelos anos 80. Teria o próprio João Roberto Marinho já feito o convite. Vamos aguardar. E torçamos para que nossa rainha queira voltar a sentar no trono da mais poderosa e emblemática colunista social do Brasil. Deus é pai!

terça-feira, março 07, 2006

Texto sem cortes: O baile de la Tornaghi foi “show de bola”

Faltam a esta nova safra de “promoters”, que palavra, do Rio e de São Paulo, o carisma e a competência da Anna Maria Tornaghi. Desde que o mundo (social) é mundo (social), Anna sempre esteve à frente dos eventos mais badalados do eixo Brasil-Nova York. É sempre assim: ela trabalha em silêncio, na maciota, atende ao telefone e finge não ser ela (como se fosse possível desconhecer sua grave voz), e quando ressurge, institui o cala-boca da concorrência. Agora, La Tornaghi e La Varsano (Valéria, sua principal parceira, e queridíssima por todos) anunciaram despretensiosamente - eis o segredo que a Fernanda-diminutivo Barbosa e a Alice-diminutivo Cavalcante precisam aprender - um baile de máscaras fora de época, quer dizer, fora de época é modo de falar, alguns dias depois do carnaval, no Sofitel, na Avenida Atlântica. Se eu disser que foi o melhor baile carioca, sem a pose e o falso “glamour” de uns e de outros, não estarei exagerando. O “Bal Masqué” do Sofitel, na última sexta-feira, foi um espetáculo! Show de bola, como se diz na gíria.

Não havia homens e mulheres quase pelados, como a gente vê em bailes carnavalescos de por aí, em hotéis que se intitulam “glamurosos”, que têm “promoters-decoradores” com cabelos pintados no último grito graúna. Diz a lenda que estes descem pela Avenida Atlântica de madrugada, um dia antes do baile, e arrebanham toda a casta de prostitutas e garotos de programa, vestem neles detalhes de plumas e paetês, e os põem no meio do salão para fazer figuração. A turma selecionada vibra porque, continua me dizendo a lenda, ali em meio ao grã-finos e alguns pseudos, podem agendar seus programas futuros. Consta até que um levado diretor de novelas tirou um desinibido rapaz da “figuração” de um baile e o promoveu a ator de novela de horário nobre, sortudo, o guapo, indulgente, a emissora. No baile de Anna Maria Tornaghi e Valéria Varsano, todo mundo, ou quase, se conhecia. Gente bonita, gente fina, gente bem vestida. E aí a turma pergunta por que é que Anna-Valéria não fazem este baile desde uns (pelo menos) dez anos antes?... O carnaval do Rio teria sido muito melhor.

Desde a porta, até o salão, estava tudo perfeito. Atores mascarados e fantasiados criativamente cercavam uma espécie de corredor para os convidados, dando boa noite, ou fazendo um gestual teatral em silêncio, uma reverência. As famosas recepcionistas de La Tornaghi, todas de vestido longo seco, fluido, feito uma grande camiseta de crepe de seda, mais um detalhe supercriativo de maquiagem no rosto (algumas tinham a miniatura dos Arcos da Lapa em uma das bochechas, por exemplo), dando aquele show de categoria, como sempre. As recepcionistas de La Tornaghi parecem todas educadas no Sion.

Quando se adentrava o salão, o ar-condicionado no último volume, eis que logo vinha um garçom com uma garrafinha, daquelas chamadas “baby”, de Chandon tinindo de gelado. Aí a turma não parava, era uma “baby” a cada dez minutos. Parecia um berçário: “baby” pra todo lado. Foi o bastante. Quando a ótima orquestra apitou o primeiro acorde, o povo saracoteou até não poder mais.

A decoração era bacana e despretensiosa, palavra importante neste universo de “decoradores carnavalescos” que só faltam pendurar o próprio fígado no teto. Bolas coloridas pendiam do telhado e se encontravam com faixas enormes de tule e organza brancos que saíam do chão ao alto. Isso tudo, aliado à iluminação indireta, gerou um efeito impressionante. Camarotes ao redor de todo o salão abrigavam os “vips”, fazer o quê? - eles estão sempre presentes.

Giovanna Priolli chegou capotante, de azul, muito linda, de cabelos claros, ao lado de Mário. O casal contava que os 40 anos do seu Canecão serão tema de enredo da Mocidade Independente de Padre Miguel, no carnaval do ano que vem, e Giovanna me convidou a desfilar. Disse que só o faço, se puder tocar cuíca na bateria. Todo mundo promete riscar a passarela com a Mocidade, ano que vem. Silvinha de Castro, interina de Nina Chavs nos áureos tempos da jornalista franco-brasileira, foi de longo preto. Walesca Carvalho, com Chris Skowrosnki, era uma das mais bem vestidas do baile, como sempre. Dizer que Waleska está bem vestida é redundância. Com máscara feita pelo expert Alberto Sabido, perdão, Sabino, Waleska era a própria princesa.

Leiloca, que cantou “eu sei que eu sou bonita e gostosa” no tempo das Frenéticas, tomou pra si a expressão e pôs uma saia longa, um top de seda, nenhuma referência carnavalesca, e estava luminosa como a lua em Áries ou o sol em Leão. Na fila de foliões que entravam no baile encontrou com Marianinho Marcondes Ferraz (o tio), e ele logo aproveitou para fazer uma consulta astrológica, porque Leiloca entende de tudo, e mais um pouco, sobre astros. Humberto Saade estava com uma camisa preta e dourada, dos seus tempos de Dijon. Se ele abrisse a porta do closet, a camisa seria capaz de ir caminhando pelo calçadão de Copacabana, sozinha, do Chopin ao Sofitel, tão conhecida ela é.

Um baile de carnaval que tem a artista plástica Marília Kranz entre seus foliões está longe de ser comum. E Marília, como sempre, estava animadíssima. A juíza mais bonita do Estado do Rio, Cristiane Leppage, que dirige o Fórum de Bangu, marcou presença, com a amiga Gisele Sardas, defensora pública, filha da desembargadora Letícia Sardas, diretora de comunicação da Associação dos Magistrados Brasileiros. São daquela turma de mulheres lindas que instituem o alvoroço quando passam espargindo charme pelos corredores da Justiça. Dona Bibi Franklin Leal era outra presença de destaque, e garantia peso social ao evento.

Lígia Azevedo estava com o amigo Chico Vartulli, o arquiteto das estrelas, que comemorava o título da Vila Isabel. Chico é chique e tem entre seus clientes o presidente daquela agremiação azul e branco. Glorinha Távora formava mesa com Andréa Macedo, herdeira do “Diário de Natal”. O arquiteto Francisco Amorim, que desenha os bares e restaurantes mais disputados da cidade, pôs um smoking bem cortado e estava lá, alvoroçando corações. O professor de jiu jitsu, modelo e ator Miguel Kelner, ao lado de uma loura capotante, alvo de olhares cobiçosos de gregos e praianos, quer dizer, troianos. Kelner tem quase dois metros de altura, e por isso tinha visão panorâmica do salão, feito o dono de um automóvel Fox, da Volks – diz o comercial na TV que quem tem um Fox “vê a vida de outro ângulo”.

Encontrei a Zezé Mota e reafirmei o que disse aqui outro dia. Fica todo mundo ensandecido, contando que a Naomi chegou, que a Naomi partiu, que a Naomi espirrou...Eu sou mais a Zezé Mota! Ela me respondeu: “arrasou”! A apresentadora Leila Richers exagerou na dose de silicone nas bochechas, está parecidíssima com Rosana-como-uma-deusa. A bateria do Salgueiro, quando chegou, arrebanhou foliões. Mulatonas altas, feito cavalos do Rio da Prata, rebolavam, rebolavam, rebolavam.

As “irmãs sisters”, dois foliões que se vestem luxuosamente de mulher todos os anos, e vão aos bailes mais animados do Rio, também disseram sim. Uma delas, bonitíssima, tem quase cinco quilos em cada panturrilha - é parrudona, fortona de academia, e dentro do modelito feminino, ombros largos, fica engraçadíssima. Isabel Lito, parece, estava sozinha. Sábia. Antes só do que mal acompanhada. Lucy Sá Peixoto estava fantasiada de chinesa. Angelique, aposto que na carteira de identidade é Angélica, porque paraense de nascimento, e milionária turca de casamento, quer dizer, de viuvez, foi a primeira a chegar. Fui o segundo e, quando a vi, ela já estava sentada à mesa, comendo - inhoque-inhoque. A arquiteta Fátima Martins, sumida, estava linda, como sempre, e feliz com o sucesso da Escola de Samba Estácio de Sá, onde agora sua família dá as cartas.

O ator(doante) Carlos Machado, o coreógrafo Antonio Negreiros, Haroldo Costa e Mary, também presentes. Do Sul vieram os queridíssimos decorador João Vicente Correa e professor de dança Fernando Saraiva, ambos do SPA Kurotel de Gramado, que me contaram: o futuro senador Francisco Dornelles e Cecília passaram o carnaval cuidando da saúde naquele paraíso na Serra Gaúcha. É bom o doutor Francisco descansar mesmo, porque a campanha será estafante. Em Niterói, ele já tem em seu time o principal cabo-eleitoral jovem da Cidade Sorriso, Rodrigo Chammi – certeza de sucesso e muitos votos.

PS. Já que falei em Niterói, se houver um termo para qualificar o carnaval da Cidade Sorriso, anunciado pela prefeitura como completamente “revitalizado”, a palavra é...Deprimente!

sexta-feira, março 03, 2006

O casal mais lindo na folia

Adriana Esteves passou o carnaval na Bahia com seu marido, o baiano Vladimir Brichta. O casal ganhou o troféu de mais animado do bloco Ara Ketu. Veja a foto, de Fred Pontes. Adriana tem ou não razão de se sentir a mulher mais feliz do mundo?

terça-feira, fevereiro 28, 2006

Raica pode virar Cicarelli

Um capítulo sobre Raica (foto), a nova musa do Fenômeno: o séquito de jaciras (agentes, maquiadoras, produtoras de moda) que a acompanha é digno da turma do Didi. Estava assim no camarote da Brahma na Sapucaí. Todas as cabeças de sua corte são marcadas por aquele semblante blasé-compungido de celebridade de Hollywood. No capítulo beleza, sou mais a Raica em fotografia. E no capítulo maldade, incluo uma coleguinha, a morena acompanhada de toda a família, no camarote da Brahma: a jornalista pediu para a avó da Raica “sambar um pouquinho”, e a mulher-Fenômeno achou tudo absolutamente normal, saindo a sambar com a velhinha de cabelos branco-algodão, em frente às câmeras. Raica, que hoje desdenha a professora de moda Silvana Louro, que a descobriu em Niterói, precisa de uma assessoria no ritmo da urgência-urgentíssima, pois corre o risco de virar Cicarelli.

terça-feira, fevereiro 21, 2006

As colombinas do 'soçaite'

A promoter Lalá Guimarães já escolheu a fantasia com a qual comparecerá ao Baile de Gala do Copacabana Palace: “Tsunami, pesadelo de uma noite de outono”. A criação é do decorador de festas Zefa Markise. Claudia Fialho também vai paramentada pelo mesmo criador, e o nome de sua roupa é “Botija para mil dúzias de rosas”. Liége Monteiro é também criativa e a turma está queimando a mufa para saber que fantasia é essa que ela experimentou e amou. Nome: “Bengala de Vera Fischer”.

domingo, fevereiro 19, 2006

Claro que é “vip”: vai um baseado aí?

Por essa a telefônica Claro não esperava. Muitos dos seus chamados “vips” fumam maconha e “skank”, que é a “erva do diabo” passada por tratamento químico - o cheiro, quando queimada, lembra esterco. É. Foi o que se pôde ver no show dos Roling Stones, sábado, na Copacabana que não nos engana há muito tempo. O futum de marijuana era uma constante, e a turma doidona nem se incomodava com o fato de que entre os convidados “vips” havia figurões da polícia carioca. A sugestão para a Claro, agora, como contrapartida, é financiar uma campanha antidrogas. Pode até contratar a mesma promoter para organizar a função.

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Tá podendo?

Tem gente que enxergou sintomas de megalomania e reflexo de falta de assessoria o fato de Ivete Sangalo ter publicado meia página caríssima (umas três casas populares) de anúncio em jornalão carioca "agradecendo" o convite de uma escola de samba que a chamou para ser rainha de bateria. Um telefonema bastava, nêga. Todo mundo sabe que você é poderosa...

PS. A foto mostra os novos modelos (de sunga, de sunga) para o alto verão.

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Parece que é por causa própria...

...O ator e vereador Stepan Nercessian é um dos maiores patrocinadores do Grêmio Recreativo Escola de Samba 'Difícil É O Nome'...

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Ex-mecânico, Arian é o Pascoal da vez

A vida imita a arte. É um ex-mecânico o modelo que mais chama a atenção das passarelas brasileiras nessa época de zoeira total. Como o mecânico Pascoal da novela "Belíssima", Arian (foto) vai marcando território, tem 20 anos, é de Santa Catarina - ô terra de gente bonita! Está batalhando a carreira na moda há um ano. Diz que quando começou só tinha uma muda de roupa, que beleza de história. Hoje está em quase todos os desfiles, agenda lotada, e já apareceu nas publicações mais importantes do mundo: "W", "i-D", "Vogue" América, "Numéro", "Arena", "V Men" e "Another Magazine". Já posou para a Benetton, Abercrombie & Fitch e H&M. É. E foi contratado para ser o garoto-propaganda do novo perfume do estilista Roberto Cavalli. Ah. Ao lado de Raica, fotografou para a campanha da TNG, e já está morando onde?, onde?, onde? Em Nova York!

sábado, janeiro 14, 2006

Anderson é lindo e gente boa

Um dos rostos mais bem-vindos da moda brasileira está fazendo sucesso na semana das passamanarias e viéses, no MAM. É o louro, alto, solteiro e sempre à procura Anderson Dornelles (foto). Ele veio do exterior (NY), onde mora, para fazer um desfile de uma griffe menos importante. Brilhou, brilhou, brilhou, bem à sua moda, sorriu, deu autógrafos e roubou a cena de alguns dos colegas de camarim (quase todos posam de "Eu sou uma ave rara, não chegue perto"). De boné, camiseta regata, Anderson mostrava a tatuagem nova, onde se lê: "One love". Como diria a Cininha: "Anderson é tudo". (A foto é do Cristiano, do Terra/The Boy).

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Fashion Rio: Firjan está fora de moda

A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro é a responsável pelo, desde já, mico do ano. Quer dizer, mico é forma de falar, a gafe foi um verdadeiro King-Kong. Aquele colegiado industrial enviou convites para diversos jornalistas do Brasil chamando para um almoço de “lançamento do projeto ‘Rio - Histórias e Personagens da Moda’, com a inauguração, nos jardins do MAM, da exposição que homenageia alguns dos estilistas que contribuíram para transformar a moda brasileira num setor empresarial reconhecido nacional e internacionalmente”.

Mas a Firjan não contava com a incompetência de sua assessoria de imprensa, cheia de mocinhas inexpressivas, tampouco com a falta de traquejo de uma (in) certa Margareth-sem-sobrenome (ela se negou a me dizer o nome completo), que trabalha - parece que com poder de mando - em sua área de eventos. Simplesmente, uns 15 jornalistas, con-vi-da-dos!, não puderam entrar no referido certame, por ordem da tal da Margareth, uma mulher tão “bonita” e “alta” feito a Gisele Bündchen. Margareth-sem-sobrenome simplesmente deu ordens ao segurança: “ninguém entra, o lugar está lotado”. E sumiu do mapa, medrosa. O segurança, coitado, obedeceu, mas ouviu toda sorte de impropérios da turma rejeitada. Margareth-sem-sobrenome não é competente. Não planejou. Convidou mais pessoas do que deveria. Margareth-sem-sobrenome.

Não seria a semana da moda carioca metidamente batizada em ingrêis, se isso não acontecesse, aliás. Vendido na mídia como “grande incentivador” do setor, na verdade o evento também é um alavancador de egos e ódios, isso sim, e bem ao gosto da moda. Descobre estilistas talentosos? Claro. Tira da sombra gente linda e a leva para o sol da passarela? Evidente. Promove a indústria dos vieses e passamanarias? Não resistiria tantos anos, se não o fizesse. Mas não dá para fugir do fato de que se trata de um balaco armado por e para pessoas que fazem da vaidade profissão. E vaidade, mal da humanidade, não tem idade nem remédio.

O MAM está um frege. Gente transitando por toda parte, um constante sobe-desce a rampa. Bacana é sentar num canto para ver a moçada passar. Barrado no tal almoço (aliás, a comida, me contaram, acabou no meio do furdunço, nem todo mundo conseguiu forrar a pança - Margareth-sem-sobrenome economizou no ensopado de mocotó), fui comer sanduba (caro, R$ 14) e tomar uma cerveja Boêmia (R$ 4,50 a latinha), para ver a turma transitar. O que vi é digno de muitas notas:

Regina Guerreiro (foto), a verdadeira azeitona da empada da moda brasileira, chegou toda de branco. Antes era o preto. Com um séquito de jaciras, claro, ou não seria a papisa dos áureos tempos do “Vogue” brasileiro, quando era capaz de mergulhar um pato vivo em uma lata de tinta óleo azul para ilustrar uma fotografia de moda. E matar sufocado o pato, coitado. Mas isso são águas passadas, e Regina, hoje em uma revista que não condiz com sua história, mas ganhando os tubos, continua de bom humor, pelo menos foi o que vi (e ouvi): gargalhando em altos decibéis, sua marca registrada.

Beth Guimarães ouviu que vestido longo está na moda e pôs um estampado arrastando no chão. O garçom conceituou, rápido no gatilho, trazendo minha cerveja, quando ela surgiu: “Parece a Mãe Menininha do Gantois. O vestido é tão estampado...”. Respondi que se tratava de uma das mulheres mais decantadas pelas colunas sociais locais, muitas vezes chamada enganosamente de “mais elegante”.

Como a Beth, outras tantas mulheres ouviram falar que o vestido longo está na moda e puseram um. Vestidos de todas as cores. Flores, flores, flores! Frutas! Tantos sabores. Difícil encontrar quem não pecou neste capítulo, porque, começo de conversa, para usar vestido longo precisa ser alta. Precisa ser magra. Precisa ter postura. Precisa ter ombros. Pois havia umas moças tão baixinhas, como se coubessem no porta-jóias, de vestidão longão. Sabe capa de bujão de gás de pipoqueiro?

Regina Martelli pôs um saião de chita, dois pulseirões, escolheu a bolsa maior do closet, porque os brindes são muitos e pouca gente resiste, e lá foi ela com ares de “sou a tal”. Fernando Bicudo, imperdoável, pendurou o telefone celular na cintura. Isso não se faz, Bicudo, e ainda mais num evento de moda. Todo de branco, cabelos armados, estava com sandálias havaianas da mesma cor. E se fazia acompanhar de um amigo com camiseta ultra-muita-cor.

Jorge Salomão, irmão do grande Wally, veio andando em minha direção, me tascou um beijo na bochecha e avisou: está chegando da Bahia. Passou por lá as festas de fim de ano. Fazendo suas macumbinhas, imagino. Lula Rodrigues dos Santos vestiu calça com estampa de camuflagem, aquele estilo militar. Peça “sambada”, nada àquela moda “comprei para ir à semana da moda”, o que denota estilo.

O estande da Mil Frutas, a sorveteria bacana, matou a pau, como se diz. Fila quilométrica na base do eternamente. Todo mundo querendo gelar a língua. Uma bola custa R$ 7. Caro. Tem sorvete de amora, champanhe, graviola, jabuticaba, lichia, mangaba, tamarindo, etc. Pelo mesmo está escrito na tabuleta, mas a mocinha do caixa avisou, depois de que entrei na tripa de gente, em busca de uma bola de mangaba: “não tem todos os sabores, não, isso (a tabuleta) tá aí só para enfeitar”.

Os banheiros para o público estavam imundos e fétidos. Os para a imprensa, perfumados e brilhando. Aliás, a sala da imprensa é um espetáculo. Tudo muito bem transado, sanduichinhos, água mineral, refrigerante, atendimento simpático, computadores, linhas telefônicas. Um céu de brigadeiro em meio à tormenta de poses e antipadrões sociais de alguns da turma da press da moda – pescoços empolados na base da demasia.

Um capítulo que merece consideração é aquele que versa sobre óculos escuros. Nessa solina com a bênção de Deus, fica obrigatório analisar a quantas anda a moda dos acessórios anticlaridade que o povo entendido no assunto estilo está usando. As jaciras são as que mais ousam. Há óculos que mais parecem máscaras. Todos negros. Não sei o que é que o povo da moda tem que não fita os olhos do interlocutor, como bem apregoam as leis da segurança espiritual...

No chamado setor dos negócios, onde várias pequenas e médias indústrias exibem e vendem suas mercadorias, destaque para o estande da Bahia, comandado pela Cristina Franco e bancado pelos Sebrae e Senai. Tem tanta gente talentosa lá... Meu Deus! Por exemplo: vi umas camisetas femininas minúsculas, bordadas com paetês, canutilhos e mini-fuxicos, tudo com o nosso motivo patriótico, quase obrigatório na indumentária dos tempos de Copa do Mundo. Feitas pela Gilka Andrade para a griffe Loygus, são dignas das páginas do “Vogue” americano (alô, Anna Wintour!). Vi também um misto de pintura silk e canutilhos no bordado floral em preto e branco, nas roupas feitas por Cristiane Moreno, merecedor de aplausos. E as jóias de casca de coco, com prata de lei incrustada em desenhos tribais, feitas por Nicolau e Sandra Almeida para a griffe Patro? Espetáculo! A Bahia, que sempre esteve com tudo no turismo, também está mandando na moda. E como.

As bolsas da Jô Havelange são de parar o trânsito. Coloridas, bem feitas, cheias de detalhes, um couro absolutamente bem tratado e lindo, chamam a atenção. Neste capítulo, as bolsas de Laura Lima, desfiladas com a coleção da Santa Ephigênia, também são lindas, lindas, lindas.

As assessoras de imprensa Kika Gama Lobo, XXX e Bianca Teixeira, e outros não dignos de nota, não se emendam. Continuam posando de donas da situação. Deveriam trabalhar para a Firjan. Não à toa, os paulistas desse segmento vêm comendo pelas beiradas e conquistando cada vez mais contas de empresas cariocas. Assessor de imprensa paulista sabe que depende dos jornalistas. Os cariocas, ainda que subservientes, acham exatamente o contrário.

PS. Justiça seja feita: na Firjan há incompetentes, gente sem sobrenome, um presidente controvertido, mas também tem uma mulher chamada Sônia Gadelha. Sônia, uma das personagens mais interessantes da sociedade carioca, há muito empresta sua classe, seu savoir faire, suas elegância e inteligência à alta cúpula daquela instituição. Se não fosse sua intervenção sempre sábia, pedindo desculpas aos jornalistas barrados, a Firjan, ó, iria parar na boca do sapo. Não é o meu caso, mas tem coleguinha por aí que bate uma macumba federal.


E O PADRE PINTO, HEIM?
Põe pinto nisso!