A noite estava fria. Menos o champanhe. Quer dizer, champanhe é modo de falar, o "pró-seco". Aliás, ninguém agüenta mais: festa com "pró-seco". Falo da noite de inauguração da loja Osklen, que não tem assessoria de imprensa, ou, se tem, marca pela incompetência. Apesar da noite fria, não falo do clima lá fora, mas do desânimo da moçada presente, Oskar Metsavaht (é assim que se escreve? Saiu do Zé e do Mané, eu me enrolo todo) se desdobrava para elevar o clima, o que só foi mais ou menos um pouquinho melhorado, quando chegou a mulher-aquecedor-ambulante, Dalma Callado, ela mesma, a modelo que tantas labaredas provocou nas passarelas internacionais.
### Mendigos se aglomeravam na Praça Nossa Senhora da Paz, point do rebu, em busca do canapé perdido. Gritavam: "Dona Alair, me dê um salgadinho". "Não é Alair, ela não gosta do nome, é Lalá", corrigia outro morador de rua. E não havia canapé. Quando a Mila Moreira chegou, abalou Bangu, quer dizer, abalou Ipanema. Aquela atriz e aquela estilista do vozeirão de Cauby Peixoto chegaram juntas, como sempre. O modelo João Veluttini (foto), o aluno mais bonito da PUC, onde estuda administração de empresas, também foi, e não estava com aquele porre daquele agente, que posa ao lado dos modelos como progenitora de cada um - "eu gerei, eu gerei", imagina.
Carolina Ferraz, linda, linda.
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