... mas que sequer foi visitar a baiana mais amada do Brasil em seu exílio forçado numa clínica para idosos, em Santa Teresa. Bebeth foi a criatura mais generosa que conheci, mas não teve de ninguém o retorno, a começar dentro de casa - a própria família a desprezou, jogando-a naquele ambiente frio, tirando-a do convívio aquecido dos seus.
Tenho muitas lembranças da Bebeth, mas deixa eu contar até 10, antes de dividi-las, porque, caso contrário, corro riscos.
Bebeth lançou um casal que até hoje não conseguiu subir o degrau social, ainda que tivesse contabilizado altas cifras com agiotagem de grande escala. Ele, para espanto de vocês, usava terno salmão, que coisa, e Bebeth, com aquele jeito que Deus deu, decretou: "não fica bem ir vestido assim às festas, vamos comprar ternos novos". Esse mesmo casal mandou uma jóia de rubis para a casa de uma jornalista para agradecer uma notícia, e não consta que ela tenha mandado devolver, tão honesta que é.
Ih, deixa eu ficar quieto.
PS. Um casal que fez o cofre promovendo concertos chinfrins de música, amealhando patrocínios milionários de empresas públicas, é outro que vivia a alugar a Bebeth, com bilhetinhos pedindo que ela arrumasse notas nas colunas sociais (Bebeth conhecia todos os colunistas), publicasse fotos, etc. Enchia o saco da baiana. Foi só a Bebeth sair de circulação para eles se esquecerem da mão amiga, ingratos. Comigo não se criam, cafonas!
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