Rosana Camargo, dona da Camargo Corrêa (de branco), com o marido, Fernando de Arruda Botelho, recebidos por dona Lily Marinho no Cosme Velho. O casal foi o anfitrião da Rainha Silvia, quando da estada da monarca (com a filha, a princesa Madeleine, de azul) no Brasil.
quinta-feira, março 26, 2009
Rosana Camargo, dona da Camargo Corrêa, e o marido, Fernando de Arruda Botelho. Sempre sorrisos...
Sebastião Camargo, fundador da Camargo Corrêa
Sebastião Camargo, o fundador da construtora Camargo Corrêa, viveu umbilicalmente ligado à terra e preservou os costumes sertanejos. Sempre com um cachimbo na boca, reservava os fins de semana para se atirar no mato. Não era raro ele se aventurar em caçadas no Mato Grosso. Podia-se medir a paixão observando a coleção particular de animais empalhados na fazenda em Jaú (SP), cidade em que nasceu a 25 de setembro de 1909. Pelo menos uma vez por ano embrenhava-se em alguma selva africana. Tudo mudou radicalmente em 1988, quando o caçador quase virou caça. Ao deparar com um leão, ele mirou a fera e errou o alvo. O felino correu em direção ao empresário e, não fosse a providencial ajuda do guia, que liquidou o animal faminto com um tiro certeiro, a diversão teria terminado em tragédia. "Ele dedicou-se ainda à criação de javalis, patos, gado e cavalos", disse a ISTOÉ o amigo e ex-funcionário João Mattos.
Sebastião Ferraz de Camargo Penteado era filho de agricultores e estudou só até o terceiro ano primário. Aos 17 anos, aprendeu a transportar terra retirada de construções usando uma carroça puxada por um burro. Tomou gosto pelo negócio e, em 1939, comprou duas carroças. Com a pá em punho e as rédeas nas mãos, Camargo ajudou a construir as estradas que se multiplicavam pelo interior de São Paulo na época.
Logo aprendeu a técnica da terraplenagem e se transformou num modesto empreiteiro. Quando conheceu o advogado Sylvio Corrêa, ainda em 1939, abriu com ele uma pequena construtora, a Camargo Corrêa & Cia Ltda. Engenheiros e Construtores, com um capital de 200 contos de réis. Como eles nada entendiam de engenharia, a palavra "engenheiros" foi usada para salientar que os empreendedores estavam dispostos a qualquer empreitada. E trabalho não faltava. Em 1940, Camargo adquiriu um trator, o que significou grande vantagem tecnológica em relação à concorrência. Os contratos se avolumaram. O astuto "Bastião", como era chamado pelos mais íntimos, ou "China", para a maioria, devido aos traços orientais de seus olhos, não admitia homem barbudo, cabeludo ou desquitado na firma. Certa vez, um engenheiro que não fizera a barba, sem saber da implicância do seu Bastião, candidatou-se a uma vaga na construtora e foi reprovado. Inconformado, procurou um psicólogo para entender a importância da barba num processo de seleção. Em Jaú, Camargo fundou a tecelagem Companhia Jauense Industrial porque queria proporcionar trabalho a seus conterrâneos. Conseguiu mais do que isso - transformou a empresa numa grande produtora de tecidos.
Nos anos
Nos anos
Bilionário
A empresa foi responsável por mais de mil obras (incluindo as rodovias Imigrantes e Bandeirantes, o gasoduto Brasil-Bolívia, além da usina nuclear de Angra I e as hidrelétricas de Ilha Solteira, Itaipu e Tucuruí). A partir dos anos 90, Camargo passou a fazer parte da lista de bilionários da revista Forbes e sua fortuna pessoal foi avaliada em US$ 1,3 bilhão. Era casado e tinha três filhas e 11 netos. O controle da holding Morro Vermelho, que abrangia 34 empresas dos mais variados setores, incluindo agricultura, siderurgia, têxtil, alumínio e transporte, passou para os genros logo após sua morte por insuficiência respiratória, a 26 de agosto de 1994.
VOCÊ SABIA?
Na construção de Itaipu, quase provocou um atrito diplomático. A Camargo Corrêa não havia sido aceita para a obra do lado brasileiro. O ditador paraguaio Alfredo Stroessner, amigo de pescaria do construtor, protestou: "Onde está Don Sebastián?" Ameaçou melar o negócio, obrigando o governo brasileiro a contratar a Camargo Corrêa
Eis o Grupo Camargo Corrêa
Acordei camargo corrêa, hoje.
quarta-feira, março 25, 2009
CC fede!
Nas conversas entre doleiros e executivos da Camargo Corrêa era comum o uso de nomes de animais.
- Jargões do tipo: o 'coelho já comeu' para dizer que os depósitos foram feitos; ou 'falta o camelo' comer; ou 'canguru deu pulo de dois quilômetros' para falar da alta do dólar paralelo; além de outros animais - relata a procuradora da República Karen Kahn.
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Que pouca vergonha. Como é que uma empresa do porte da CC se presta a um papel desses...
E era ele mesmo quem doava, do seu próprio bolso, o dindin para as campanhas políticas?
Francamente.
Noblat diz que os senadores Agripino Maia e Flexa Ribeiro receberam dinheiro da Camargo Corrêa.
Polícia Federal prende diretores da Camargo Correa? Ih! Como diria o Paulo Francis, pfui.
Quem é o craque da Seleção Brasileira que está encantado por este traveco?
terça-feira, março 24, 2009
Eu, se fosse o marido das julianas paeses, "punhava" logo uma dúzia de pulgas atrás de cada orelha.
Galã da TV sobe o Vidigal quase todo dia. Não está atrás de drogas, nem de mulher. O negócio é homem.
Baixou a Angelina
É primavera em Nova York
A "novidade" do setor de TV é a seguinte: Marlene Matos vai dirigir o pagodeiro Netinho (quem?) no SBT. Que tal?
Marc Jacobs disse para Mônica Bergamo que conheceu o seu hoje "noivo" num "quarto escuro"...
Deixa eu esclarecer: entre o Dado Dolabela e a Luana Piovani, voto no Dado, com olhos fechados e mãos atadas na guarda da cama.
segunda-feira, março 23, 2009
É primavera em Nova York
Sou igualzinho ao Clodovil nesse caso. Por exemplo, fico aflitíssimo quando leio nos jornais que o Marc Jacobs "ficou noivo" de outro cabra.
Ah, como gosto deste cabra! Daniel Oliveira, o melhor ator de sua geração. Pau-a-pau com o Selton Mello!
domingo, março 22, 2009
Mengoooooooooooooooooooooooo!!!!!
Olha a pérola do verso da "música de trabalho" do novo CD da Vanessa Camargo:
Tem alguma coisa errada. Eis a principal manchete do JB de hoje: "Onde o Rio bebe água pura na fonte".
Tem alguma coisa errada. A Kogut querendo "fazer a heliodora" da novela do patrão. Só não pode criticar. Sem noção.
Tem alguma coisa errada. A Globo vai lançar "um seriado policial". Não diz que um cuspe-escarro do Tropa de Elite.
Tem alguma coisa errada. Ontem, pleno sábado, o "protagonista" da novela das 8 ficou o capítulo inteiro mudo, atrás de um cortinado.
sábado, março 21, 2009
Fisgaram o príncipe
A felizarda da década se chama Laura Guimarães, é gaúcha, e acabou de se casar, ontem, com o craque mais bonito (e gente boa) do futebol brasileiro, Nilmar, atacante do Internacional. Quer dizer, Nilmar não é bonito - mas lindo. Sou tiete, como se pode perceber, e só não fui a Porto Alegre, ontem, para o casório, por absoluta, ah, deixa pra lá...
sexta-feira, março 20, 2009
Essa é ótima! A "sogra" da Suzana Vieira, de nome Palmira, correu e pôs fotos suas, ao lado da atriz, no orkut.
Hare, baba!
Momento Planalto
A Broadway se apagou
Teatro no Senado
Esse povo corta um dobrado danado para parecer "excêntrico". A festa que o Marc Jacobs ganha hoje em SP será em um inferninho da pior espécie.
Vou encerrar minha conta do Banco do Brasil
Esse Pelé, quando calado, é um barítono.
quarta-feira, março 18, 2009
Momento Nova York.
Até a Madonna foi.
Dia de St. Patrick, Nova York, ontem, bombou com a festa mais retumbante dos dias que correm, no MoMA, Valentino, cabelo marrom-bombom, no centro das atenções, pois a estréia do documentário “Valentino, o último imperador”, de Matt Tyrnauer, sobre a vida do costureiro mais pedante e cafona, e dos mais talentosos, da face da terra. A noite foi organizada pelo Quintessentially, um clube de serviços luxuosos com foco nos milionários deste mundão do nosso Deus. Olha o convite vermelhão!
Entre as presenças, vejamos se havia alguma Patrícia Brandão, alguma Betty Pinto Guimarães, alguma Carol Sem Paio, alguma Marmita Medeiros ou algum Hermes Galvão: claro que não.
Pelos salões marmorizados do pedaço foram vistas e vistos: Marisa Berenson, Tory Burch, Helena Christensen, Claire Danes, Aerin Lauder, Firyal, princesa da Jordânia, Annette de
Na foto (clique!), Claire Danes, Giancarlo Giammetti, Madonna, Gwyneth Paltrow, Valentino, e Anne Hathaway, de "O Diabo veste Prada".
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Tereza, traga meus sais de banho!
Eu, se fosse o Dado Dolabela, aproveitava esse escândalo todo e posava logo para G Magazine!
Pirotecnia pura a prisão do Dado Dolabela. Só falta a Polícia Civil, à moda PF, batizar a função de "Operação Sacão".
terça-feira, março 17, 2009
Decerto que não é mera coincidência. São Paulo mergulha em uma tempestade no mesmo momento em que se noticia a morte do Clodovil.
"Da fruta que eu gosto, o Leonardo DiCaprio gosta até do caroço. Sei disso porque boi preto conhece boi preto."
Clodovil na "Veja", em 2007.
segunda-feira, março 16, 2009
Poxa vida.
Me falaram na Vera Holtz. Que teria exagerado na manguaça, na festa de aniversário da promoter (heim?) Carol Sem Paio (quem?), no fim de semana.
domingo, março 15, 2009
Mudou o formato do jornal O Dia! Está muito mais bonito em 'berliner'...
A TV Globo adora pôr um contra o outro, instalar a celeuma.
sábado, março 14, 2009
Itagiba acusa Rádio Tupi de censura
O deputado Marcelo Itagiba, que há dois anos participava da mesa de debates do programa Francisco Barbosa, na Rádio Tupi, foi desconvidado, esta semana, e garante que quem o tirou do ar “foi o governador Sérgio Cabral”.
Em entrevista ao blog do ex-governador Garotinho, Itagiba foi bastante claro: “Fui surpreendido com a notícia de que não participaria dos debates da Tupi, e que tal recomendação teria partido do governo do Estado”.
O ex-diretor da Policia Federal atribui o veto às críticas que tem feito à política de segurança pública, e às "ligações do governo Cabral com alguns empresários", que tem denunciado na tribuna da Câmara Federal.
Até que gostei da postura do Lula na visita ao Obama
A direção do Copacabana Palace - por incrível que pareça, o Copa tem direção - resolveu assumir que o baile de Carnaval do hotel foi "uma decadência".
Apesar do alto faturamento.
Mas para o ano que vem, promete mudanças, sobretudo para barrar - eles não dizem, mas eu sei - a cada vez maior “presença de veados”, na expressão de um figurão do hotel que esteve presente à reunião do enterro dos ossos.
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Se é para deixar de ser decadente, precisa primeiro dispensar o decorador. Zeka Marques, que se acha o Salvador Dali de Guapimirim, só faz “sucesso” na Avenida Atlântica.
Sérgio Cabral pediu o apoio do Jorge Roberto Silveira, prefeito de Niterói, para a reeleição de 2010, mas...
Amei "Negócio da China", do Falabela, do início ao fim. Não entendo esse povo que reclama da novela.
Nota 10 com louvor para a Maria Gladys (no alto), como sempre.
O editor do "Estrelas", da Angélica, deve cortar um dobrado.
Luciano Huck, apresentando o "rolentrando", hoje, assegurou que:
Brasileira nas bocas na Itália
Fonte: coluna Carlos Frederico / O Diário
sexta-feira, março 13, 2009
A "rádio-corredor" do Jornal do Brasil informa que a TIM, de telefonia, estaria interessada em comprar o diário do Tanure.
O povo muderno já apelidou o Glamurama depois da "repaginada": "árvore de Natal". Tem badulaque demais.
quinta-feira, março 12, 2009
Momento Nova York.
O PRIMEIRO TIME SOCIAL DA BIG APPLE reuniu-se anteontem para o Baile de Inverno do Conselho do Museu da Cidade de Nova York, badalo tradicional, com todo mundo que conta naquelas paragens. Na foto (clique!), vêem-se os nomes que mais ecoam nas colunas dos states, a turma da nova geração, como (a partir da esquerda) Burwell Schorr (linda), Cynthia Lufkin, Allison Rockefeller, que ama Búzios, Phoebe Gubelmann, e Heather Mnuchin. É tradição que a cada ano uma griffe patrocine o rebu, que consta de jantar maravilhoso, e neste 2009 a Casa Versace fez o cheque. Mas como toda autêntica, e não menos divertida, Eliza Bolen (no alto), o equivalente a uma nossa Antonia Freering, mas muito mais trepidante, dona das festas mais exclusivas com vista para o Central Park, bateu o pé e foi de Oscar de la Renta, afinal, ela é a herdeira da griffe.
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Tereza, traga meus sais de banho.
Ah, como eu gostaria de saber quem é a alma penada que escala mulatonas desnudas para receber qualquer gringo que seja, no Rio.
O jornal "O Dia" vai surgir diferente nas bancas, domingo. O formato agora será tablóide, a logomarca tradicional, preto com amarelo, vai voltar.
Cininha quer saber quando é que o Paparazzo vai fazer um ensaio com o Marcelo Courrege, ex-aluno da PUC, repórter do Globo Esporte.
A diferença que faz uma Tornaghi
Tia Camilla é muito fraquinha...
Esquisita essa vinda do Jesus Luz para "passar 20 dias no Brasil", sem um único aparato ordenado por Madonna, sem seguranças e carros blindados.
quarta-feira, março 11, 2009
Reunião de políticos do primeiro escalão carioca, realizada hoje, terminou com a seguinte pulga atrás da orelha:
Momento Classe A-A
André Marques, um poço de inteligência, disse no Vídeo Show, agora há pouco, que como "integrante da raça masculina", tinha uma coisa a dizer...
Deu vontade de fazer pipi no trabalho? tem de pedir à chefia para ir ao banheiro. Se a chefia não deixar... Mija-se nas calças? A decisão é do STJ.
O presidente do Flamengo foi suspenso 1440 dias por criticar decisão do Tribunal de Justiça Desportiva.
terça-feira, março 10, 2009
Novo business do Monteiro Aranha
O Grupo Monteiro Aranha, 95 anos de história, comandado pela família Monteiro de Carvalho, que possui participação acionária, entre outras muitas empresas, na Klabin, no Grupo Ultra e na Cisper (das embalagens de vidro), agora também investe no ramo imobiliário. A Fazenda Timbutuva, uma área de
Do total desta área,
Acabei de ver na BandNews: "FMI diz que crescimento em 2009 será negativo".
Um doce para quem souber me dizer o nome do novo namorado da Letícia Spiller!
Onde é que o mundo vai parar, gente? Acabo de ler que um menino de 11 anos estuprou outro de 3 anos numa escola em SP.
Demonstrará ter juízo quem não citar o nome da Adriane Galisteu perto do Silvio Santos.
A gente soca, mas sabe elogiar: muito boa a idéia do Globo Esporte de pôr dois torcedores para assistir ao Corinthians-Palmeiras!
Olha só a estampa do meu mais novo leitor!
ENTREVISTA DE EMPREGO EM UMA GRANDE EMPRESA
1º) Candidato formado na USP
Diretor: - Qual é a coisa mais rápida do mundo?
Candidato: - Ora, é um pensamento.
Diretor: - Por quê?
Candidato: - Porque um pensamento ocorre quase instantaneamente.
Diretor: - Muito bem, excelente resposta.
2º) Candidato formado na PUC
Diretor: - Qual é a coisa mais rápida do mundo?
Candidato : - Um piscar de olhos.
Diretor: - Por quê?
Candidato: - Porque e tão rápido que as vêzes nem vemos.
Diretor: - Ótimo
3º) Candidato formado na Unicamp:
Diretor: - Qual é a coisa mais rápida do mundo?
Candidato: - A eletricidade.
Diretor: - Por quê?
Candidato : - Veja, ao ligarmos um interruptor, acendemos uma lâmpada a 5km de distância instantaneamente .
Diretor: - Excelente.
4º) Candidato fazendo curso no Senai do Piaui :
Diretor: - Qual é a coisa mais rápida do mundo?
Candidato: - Uma diarréia...
Diretor: - Como assim ? Você está brincando, rapaz? Explique isso direito...
Candidato: - Isso mesmo. Ontem à noite, tive uma diarréia tão forte, que antes que eu pudesse pensar, piscar os olhos ou acender a luz, já tinha me cagado todo...
Diretor: - O emprego é seu!
Resumo da ópera: Fundamento técnico e cálculo não é tudo. Entender de cagadas é o que o mercado precisa.
Leitão à pururuca
segunda-feira, março 09, 2009
Fiquei encasquetado. Lucília Diniz mandou fazer máscaras da Hebe, para os convidados. Foi homenagem?
Niver da Hebe: a louruda com a anfitriã Lucília Diniz, e a imperatriz da elegância Lily Marinho.
Foto da Armani proibida em Nova York
O caso do menino Sean
Recebi esta carta, assinada pelo padrasto do menino Sean, centro dessa celeuma diplomática Brasil-EUA. Vejamos:
"Ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente
Mesmo que já tenha me formado há mais de 10 anos na Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica, escrevo essas linhas não como advogado militante mas como pai de duas amadas crianças, e viúvo aos 35 anos de idade. Tal razão justifica a maneira menos formal que minhas razões são apresentadas emocionadas já que não poderia funcionar como advogado sem emoção nem parte só com a razão.
Convivi e fui oficialmente casado com Bruna Bianchi Carneiro Ribeiro Lins e Silva por 4 anos e meio.
Bruna estudou Comunicação na PUC-Rio. Após se formar foi fazer seus cursos de pós-graduação e mestrado em Moda, exatamente em Milão, Itália. No fim do seu curso final, após uma longa temporada de 4 anos, conheceu um norte-americano de nome David George Goldman, que estava hospedado do mesmo edifício onde Bruna morava, e que ali se encontrava como modelo. Logo apos alguns meses de contato, começaram a namorar, no estilo namoro por distância, já que o norte-americano morava nos Estados Unidos da América, e não tinha disponibilidade nem era mais convidado para desfilar com tanta intensidade por conta da sua idade.
O namoro durou alguns meses. Durante este período Bruna viajou aos Estados Unidos e com seu namorado americano viajaram para o Canadá.
Dois meses depois de seu retorno para Milão, Bruna descobriu que estava grávida do namorado norte-americano, o que teria acontecido durante a viagem ao Canadá. Bruna anunciou o fato ao namorado e à família. Por mais que o contato entre os namorados eram raros diante da distancia, e com a vontade de ser mãe se aflorando, resolveu Bruna abdicar da Europa e se mudou para New Jersey, nos Estados Unidos, com o objetivo de dar ao filho a chance de ter uma família.
Bruna, infelizmente, não poderia imaginar o sofrimento que estava por vir.
Passo aqui a relatar fatos muito pessoais que só um marido ou pessoas muito próximas poderiam de fato saber.
O namoro que funcionara à distancia, até então, se tornou uma tragédia. O namorado, que viria a se tornar marido por conta da gravidez não mais tocava em sua mulher. Durante todo o período de gravidez, inclusive na lua-de-mel, que acontecera tardiamente, e com Bruna grávida, não houve qualquer relação intima entre o casal.
Durante os últimos 3 anos de vida em comum, Bruna dormia em quarto separado de seu ex-marido. Vivia angustiada, em profunda depressão, chorando diariamente. As brigas eram comuns e assistidas pelo pequeno Sean, nascido em 2000 nos EUA mas registrado no Consulado Brasileiro e no 1o Registro Civil de Pessoas Naturais do Rio de Janeiro. Importante destacar que tal registro no Consulado Brasileiro ocorreu três meses após o nascimento de Sean, tornando-o cidadão brasileiro como todos nós, com todos os direitos e deveres de um cidadão nato, que quando completar a maioridade poderá optar por ser brasileiro ou americano. Até então permanecerá com ambas as nacionalidades, sem que uma se sobreponha a outra ou que ele seja mais brasileiro do que americano, e vice-versa.
David, nesta altura, e por conta da idade, não mais conseguia emprego e raramente conseguia algum dinheiro. Ficava em casa praticamente o dia todo, se preocupando em construir e consertar a casa. Bruna trabalhava o dia todo dando aulas de italiano em escolas primárias e era quem abastecia a casa com a alimentação e os custos gerais. Não obstante, e sabendo da situação, a família de Bruna auxiliava enviando dinheiro para que a família pudesse ter uma vida digna.
Até o seguro de saúde era pago por Bruna, já que seu ex-marido não auferia qualquer renda. Viviam num mundo de aparências, onde para alguns a vida era ótima, mas dentro de casa tudo era um inferno.
A situação chegou ao máximo no momento
Estarrecida, a avó materna contou à filha o triste episódio. Bruna, que já se encontrava no Brasil com Sean, por conta de férias, decidiu terminar o casamento, que de fato já não existia há mais de 4 anos. Era infeliz, depressiva, tinha um marido vagabundo, que não desejava como mulher desde a gravidez, e se via obrigada a trabalhar o dia todo para exclusivamente sustentar a casa.
Decidiu não mais retornar aos EUA e terminar seu infeliz casamento.
Ligou para seu ex-marido, disse que estava infeliz, que não queria mais retornar, ofereceu-lhe passagem para vir imediatamente ao Brasil para conversarem e resolverem suas vidas. Nada aconteceu. O americano recusou as passagens, a estadia, e disse que no Brasil não pisaria.
Bruna, não restando outra alternativa, procurou informações com um advogado especializado para saber sobre sua situação. Imediatamente, e ainda durante o prazo autorizado pelo americano para Bruna aqui ficar em conjunto com seu filho, requereu perante a Justiça Brasileira a guarda provisória de Sean, que foi prontamente concedida.
O americano, por sua vez, não mais se interessou em conversar com Bruna amigavelmente. Procurou um escritório de São Paulo e através dos mesmos ingressou, meses apos a vinda de Bruna, com uma ação alegando sequestro internacional!! Como se a mãe pudesse pedir resgate ou estar em lugar não sabido. O teórico resgate viria sim, mas de uma forma inversa, como será narrado em breve.
Neste processo perante a Vara de Família da Comarca do Rio de Janeiro, o americano devidamente contestou o pedido. Perdeu em 1a Instância e recorreu ao Tribunal Estadual. Novamente foi infeliz. Tentou um recurso ao STJ, onde não foi aceito e não mais recorreu, fazendo com que o processo transitasse em julgado.
No processo em curso perante a Vara Federal, onde é autor o americano, este mesmo perdeu em 1a Instância, em 2a Instância e novamente o fato se repetiu perante o Superior Tribunal de Justiça, onde se entendeu que antes de qualquer lei prevalece o maior interesse do menor, e neste caso, era que ficasse no Brasil e com sua mãe.
Neste momento é importante abrir um espaço.
Reencontrei Bruna por uma amiga comum dos tempos de faculdade, logo apos o seu retorno dos EUA. Nesta época eu me encontrava separado do meu primeiro casamento.
Tivemos histórias semelhantes, não fomos felizes nos nossos casamentos por alguns motivos muito parecidos, e talvez pela experiência de vida entendíamos muito bem um ao outro.
Em menos de 6 meses após nosso reencontro já estávamos morando juntos. E nunca imaginei o quanto poderia ser feliz como fui ao lado de Bruna.
Por alguma razão que pode ser explicada, a vida nos colocou ao lado por três vezes, sem que nas duas primeiras pudéssemos ficar juntos de fato. A última tivemos a certeza que éramos feitos para ficar juntos para sempre.
Bruna me dizia a todo tempo que eu era o “marido que ela escolheu”. Namorávamos o tempo todo e nunca houve um momento de tristeza.
Sean tinha uma participação mais do que especial em nossas vidas. Desde nosso primeiro contato fizemos de forma que ele aceitasse a situação. Foi ele quem trouxe o primeiro presente de Dia dos Namorados para mim, espontaneamente. Meu relacionamento com Bruna nunca ficaria acima ou seria comparado ao relacionamento entre mãe e filho, por isso administrávamos da melhor forma possível pensando no bem-estar de Sean.
Nosso envolvimento como família era tão grande e tão natural que Sean passou a me chamar de PAI. Foi desejo dele, particular, e com muito orgulho e carinho recebi esse presente. Nossa relação, independentemente da nomenclatura, funcionava como pai e filho: sempre participei de todas as reuniões de pais na escola, fazíamos juntos os deveres de casa, colocava para dormir, atos comuns entre pais e filhos.
E fazia por amor. Sean é o filho que não tive do meu primeiro casamento. Nossa relação sempre foi muito forte, de conversa, de carinho, de ensino, de orientação, apoio e proteção.
Desde o primeiro dia que ficamos juntos e optamos em constituir uma família, se tornou minha exclusiva obrigação custear minha família. Me tornei responsável pelo pagamento dos custos de empregada, alimentação, moradia, estudo e lazer. Viajávamos sempre. Sean pôde conhecer a Europa do meu lado, e se encantar por Paris e a EuroDisney.
Tivemos por longos 4 anos e meio a melhor família do mundo, onde tudo era carinho, afago, respeito. Nunca houve uma briga, um choro, um momento de tristeza.
Bruna, que também registrara seu casamento norte-americano no Brasil, requereu o divórcio perante a Justiça Brasileira, ato em de acordo com a legislação. O americano foi formalmente citado por um Oficial de Justiça
Na ocasião, assinaram a certidão de casamento a Bruna, eu, as testemunhas, como manda a lei, e, num ato puro de espontaneidade, Sean também pediu para assinar, fato que muito nos comoveu, e que está na certidão do cartório bem como comprovada pelas fotos da ocasião. Sean, ali, atestava e aprovava nossa união.
Quatro meses após o casamento, Bruna novamente engravidou. Eu gostaria muito que tivesse sido antes, mas ela questionava, dizendo que dessa vez gostaria de estar grávida após casar formalmente, para não acharem que ela só casava quando engravidava.
Bruna teve uma gravidez perfeita, sem qualquer problema aparente. Sean acompanhou o crescimento da barriga da mãe diariamente. Ficamos muito felizes com a notícia de ser uma menina.
Com todo o seu talento, Bruna se tornou empresaria da moda infanto-juvenil e abriu um negocio de muito sucesso, uma loja para meninas chamada BISI. O sonho de ter uma menina se concretizava e ela dizia que faria as roupas pensando na filha. Em 4 anos montamos quatro lojas nos melhores pontos do Rio de Janeiro.
Programada para nascer dia 21 de agosto de 2008, Chiara resolveu nascer no dia. O parto aparentemente ocorreu sem problemas. Infelizmente ocorreram complicações e falhas que não merecem destaque neste momento.
Minha amada Bruna, minha vida, e mãe dos meus filhos, faleceu na madrugada do dia 22 de agosto, horas apos dar à luz a nossa filha Chiara. Me deixou com os dois maiores presentes da vida: Sean e Chiara. Bruna faleceu com 34 anos.
Sean – CIDADÃO BRASILEIRO – encontra-se no Brasil desde junho de 2004. Encontra-se no Brasil mais tempo do que viveu fora, sem levar em conta o tempo quando é muito bebê e ainda não tem tanta referência.
Sean encontra-se sob meus cuidados desde meados de janeiro de 2005, numa relação de pai e filho. Fala, hoje, muito pouco de inglês, e reconhece sua família – seu apoio e núcleo familiar – em mim como seu pai afetivo e sua irmã, maior referência biológica da mãe.
Durante todos esses anos, o norte-americano não nos procurou um dia sequer. No primeiro ano de permanência no Brasil, ligou para Sean raras vezes, talvez duas, em datas como aniversário e Natal. Nos últimos dois aniversários, Sean não recebeu nenhum telefonema, sendo que em 2007 e 2008 não recebemos qualquer contato por telefone.
Se limitava nos primeiros dois anos a enviar emails para a conta de minha mulher, em inglês, para uma criança que ainda nem estava alfabetizada
Durante todo o tempo o americano diz ter estado no Brasil 4 ou 5 vezes. Em nenhuma dessas ocasiões nos procurou, formalmente ou informalmente. Nunca requereu visita através da Justiça, apesar de ter contestado o pedido de guarda, de ter tomado a iniciativa judicial no Brasil. De fato soubemos da presença dele por conta de nossos advogados, que com ele estiveram no dia de julgamento.
Soubemos também que ele esteve presente nos tribunais procurando fazer lobby com alguns desembargadores. Repito: em nenhum momento ao menos ligou para nossa casa avisando que aqui se encontrava. Preferiu visitar os julgadores a Sean.
Logo apos o falecimento da minha amada mulher, tomei a iniciativa judicial requerendo a guarda provisória de Sean, com quem já cuidava e mantinha relacionamento de pai – filho há mais de 4 anos. Recebi a guarda provisória após concordância do Ministério Público Estadual a meu favor.
Infelizmente não pude imaginar o que estava por vir. Logo apos a missa de sétimo dia de Bruna, recebi a notícia de que o americano se encontrava no Brasil, e que teria feito contato através dos advogados.
Minha pergunta: TERIA ELE APARECIDO SE BRUNA NÃO TIVESSE MORRIDO???
Pelo histórico é lógico que não.
Mesmo sem ter feito um contato visual nos últimos 4 anos e meio, resolveu procurar o filho biológico. O pedido foi feito através do Juízo de família, que, por experiência e acompanhando o entendimento do Ministério Público negou a visita, temporariamente, tendo em vista o momento de dor da família e sua ausência depois de tantos anos. Entendeu que tal visita deveria ocorrer apos estudos sociais e psicológicos, tudo em prol do interesse de Sean.
Após essa decisão judicial, nossa vida se tornou um inferno.
Tal americano contratou, através de seus advogados, uma assessoria de imprensa, apesar do processo todo correr em segredo de Justiça. Começou a divulgar uma versão mentirosa à imprensa brasileira, como se a vida nos EUA tivesse sido um conto de fadas. Divulgou que teria vindo inúmeras vezes ao Brasil e que a “família teria impedido o acesso”. Chamou a Bruna de bígama, de adultera, de sequestradora de criança – mesmo apos sucessivos julgamentos – e sem que a própria Bruna pudesse ao menos se defender.
Divulgou uma carta na internet onde acusava a Justiça brasileira de corrupta, que teríamos pago todos os julgadores, e que nossos tribunais não mereciam crédito.
Tremendo absurdo!
Não é só isso. No retorno aos EUA procurou a imprensa de seu país. Divulgou a matéria toda, deu entrevista contando sua versão mentirosa dos fatos. Divulgou meu nome e de minha família, me chamando de sequestrador de criança.
Criou um site na internet onde divulga sua versão, existindo um link para onde as pessoas têm acesso ao meu email e do meu pai e que a partir dali podem me escrever me caluniando. Recebi centenas de emails, me mandando queimar no inferno, que sou bandido. Juntamente com o link, apresentou uma série de emails da Embaixada Brasileira, dos tribunais, do Poder Executivo, fazendo pressão através da opinião pública americana para que tomassem providências políticas contra mim e contra minha família, tendo como pretexto o retorno de Sean aos EUA, após 4 anos e meio sem nada fazer.
SE NÃO BASTASSE, O AMERICANO PEDE
Se não bastasse criou produtos com o rosto de Sean ainda aos 2 anos de idade que serve para estampar canecas, aventais de cozinha, camisetas de todos os modelos com dizeres que o Brasil não cumpre a lei, que Sean quer voltar ao pais dele etc, fatos completamente absurdos e apelativos que servem como ganha-pão para sustentar o americano que não tem emprego.
Importante mencionar que ele diz nunca ligar porque supostamente a família não aceitaria ligações a cobrar. Como pode então querer sustentar uma criança que pouco se lembra de seu passado americano, se nem dinheiro tem para ligar para seu filho biológico?
Alem disso, entrou no Orkut, comunidade da internet comum entre os jovens brasileiros, e na comunidade criada por crianças que apreciam a loja de minha mulher, começou a divulgar vídeos e fotos acusando a Bruna de sequestradora, enviando tais documentos para CRIANÇAS brasileiras, sem medir as consequências ou avaliar a gravidade de seu ato!
Repare que se estivesse realmente sofrendo ou interessado não teria começado a gritar 4 anos e meio depois. Teria feito na semana seguinte da vinda de Bruna ao Brasil!!!
O americano aparenta cheio de boas intenções. Porém não divulga à imprensa brasileira, nem à do seu país, nem muito menos no seu site, que ACUSOU MEUS SOGROS DE CONIVENTES COM UM SUPOSTO SEQUESTRO INTERNACIONAL,
Repito: teria aparecido o sujeito se Bruna não tivesse morrido??? NUNCA!!! Veio porque sentiu cheiro de dinheiro, tendo em vista a eventual herança que poderá Sean receber.
É importante destacar que durante todos esses 4 anos e meio o americano não nos enviou UM CENTAVO SEQUER. Todo o custo de Sean foi bancado por mim e por Bruna. Não tomamos a iniciativa de cobrar alimentos, não há qualquer ação deste tipo. Como também não há qualquer ação visando e requerendo visitar Sean. Então porque depois de 4 anos e meio??? Só porque a Bruna morreu? Não ficou satisfeito com o acordo?
O americano também não diz que mora numa casa que foi comprada com dinheiro da Bruna. Vive em teto que não é só dele gratuitamente. Não conta que falsificou a assinatura de Bruna em vários cheques da conta corrente para ter acesso ao dinheiro por ela deixado quando retornou ao Brasil. Nada disso divulga.
Muito pelo contrário, faz cara de triste, de pai biológico prejudicado. Infelizmente sua atuação comoveu o governo americano, que começou a pressionar o Autoridade Central Brasileira. Motivada por razões que desconheço, a Secretaria de Direitos Humanos do MEU PAÍS forçou a União, através da Advocacia Geral da União, que é sustentada pelo nossos impostos, que tomasse uma iniciativa judicial.
Hoje sou RÉU DE UM PROCESSO MOVIDO CONTRA A UNIÃO ONDE SE PLEITEIA O RETORNO DE SEAN E VISITAÇÃO
Meu país não pode agir contra um VERDADEIRO PAI BRASILEIRO, A PONTO DE INTERCEDER NUM ASSUNTO COMPLETAMENTE PARTICULAR. A QUE PONTOS CHEGAMOS???? ESTAMOS ENTÃO SUJEITOS AO INTERESSE ESTRANGEIRO ACIMA, INCLUSIVE DE DECISÕES DOS NOSSOS TRIBUNAIS?
TERIA EU O MESMO TRATAMENTO SE O FATO OCORRESSE NOS EUA?
Me sinto completamente desamparado. O americano, neste momento, deve estar criando artimanhas políticas para prejudicar minha família, pessoa esta que não deveria receber qualquer crédito por ter sido completamente ausente. Fazer o filho é bom, mas se responsabilizar pelo cuidado e educação requer mais do que dedicação, e meu amor por Sean não se diferencia do amor que sinto pela pequena Chiara.
A Bruna era muito querida. Quando faleceu tivemos uma página de jornal com o anúncio de sua missa. Em seu enterro, que não fora divulgado na imprensa, tivemos do nosso lado mais de mil amigos. Bruna sempre acreditou no Brasil e aqui fez sua verdadeira família. Nesta situação nossos tribunais entenderam que o bem para o Sean era permanecer aqui. Sean hoje tem uma irmã biológica, e a União, pressionada ou não, parece querer esquecer a decisão de nossa máxima Corte e, por conta do falecimento da Bruna, pleitear com base em sequestro, o retorno de Sean aos EUA, depois de estar ele mais tempo no Brasil. Esquecem que Sean é BRASILEIRO!!! QUE MESMO QUE NÃO TENHA NASCIDO NESTA TERRA QUERIDA, AMA SEU BRASIL COMO POUCOS.
Não por nossa culpa perdeu o vínculo com os EUA. Não por nosso descuido, não por nossa ausência. Não podemos agora nos tornar réus, acusados de sermos sequestradores, de irmos de encontro aos interesses de um norte-americano. Onde chegamos????? O quanto Sean é mais americano do que brasileiro?? Ou será que é melhor ser americano?? Até quando pressões políticas servirão de pretexto para a AGU tomar iniciativa em favor de interesses particulares de um gringo contra uma LEGÍTIMA FAMÍLIA BRASILEIRA???
Sean, desde o falecimento da mãe, recebe acompanhamento psicológico para auxiliá-lo no momento difícil. A psicóloga Maria Helena Bartolo sempre foi categórica em afirmar que Sean, por falta de iniciativa do pai biológico, perdeu a referência de seu passado americano, por não mais praticar a língua e por ter vindo muito novo para o Brasil. Sean chegou apos recém-completar 4 anos. Se levarmos em conta que a criança tem pouca ou nenhuma lembrança de seus primeiro anos de vida, é claro entender que Sean não consiga se lembrar de fatos e pessoas – mesmo que parentes – dos EUA.
Segundo a psicóloga, sua lembrança formal é da mãe ao meu lado, num lar feliz e agradável. Sean viveu ao meu lado praticamente 60% de sua vida, visto que completará em maio 9 anos de idade, mais tempo do que nos EUA. Quando questionado sobre sua vida nos EUA, se lembra de pequenos detalhes, incluindo discussões e brigas que ocorriam com frequência por causa de um casamento falido.
É importante reforçar que eu, como pai sócio afetivo, só tenho interesse no bem-estar do meu filho Sean, nada mais do que isso. É massacrante ver sua imagem inocente em canecas vendidas pela internet onde a receita não se sabe para onde vai. A figura de Sean é exposta inconsequentente ao mundo, sem que meçam o mal que isso pode trazer a uma criança
Qual o objetivo de todos esses ataques contra sua família brasileira? Nunca houve intenção de impedir o contato e o convívio saudável. Tanto que na primeira oportunidade ocorrida recentemente, eu, como guardião, ofereci a visita já ocorrida. A psicóloga de Sean pode testemunhar o fato, e narrou que Sean se mostrou curioso, mas, após algumas horas, desconfortável. Repete em suas sessões que quer ter uma vida normal, sem aflições ou riscos de ser levado do Brasil sem que seja ouvido, que quer ficar com seu pai afetivo que tanto ama e ao lado de sua irmã, maior referência de sua falecida mãe. Obviamente que não se nega nem demonstra interesse em não manter contato com o pai biológico, mas que seja de forma equilibrada e saudável.
Porém, existe um real temor da família, por conta de pressões políticas norte-americanas, via Consulado, para que o interesse do menor seja colocado em segundo plano. Pouco importa se o pai biológico ficou ausente por 5 anos. Pouco importa se Sean tem uma irmã biológica. Pouco importa se ele aqui é amado e quer permanecer no local onde considera como casa, onde frequenta a escola. Pouco importa que é BRASILEIRO. Estamos efetivamente correndo o risco de ver nossa lei máxima que respeita, antes de tudo, o maior interesse do menor, ser violada, rasgada, jogada por terra por interesses políticos norte-americanos. Querem usar este menino como exemplo. Exemplo de quê? Não basta ter se tornado órfão aos 8 anos, e agora, ficar na iminência de ser retirado de sua casa, de seu lar, do convívio com quem reconhece e quem o cuida há 5 anos, do convívio diário com sua irmã que tanto ama, se seus avós, tios e amigos?? Onde fica o maior interesse do menor??? Ou se trata do maior interesse dos EUA, do Embaixador Americano, de Hillary Clinton?
Nem ao menos sabemos se a versão contada fora do Brasil é verdadeira. Os fatos são inúmeros e aqui temos milhões de papéis que provam, infelizmente, o caráter do pai biológico que nunca teve emprego fixo e foi sustentado por minha mulher durante os anos de casamento. Se utilizando da falta do segredo de Justiça nos EUA se vende como um coitado, quando na verdade o único verdadeiramente penalizado nessa historia é Sean, que está no risco de perder tudo aquilo que realmente o faz se sentir seguro. Sean nem ao menos fala inglês com segurança ou fluência como tentam apresentar!!!
Com muito medo e no sentido de evitar que os direitos e interesses de um filho sejam efetivamente e grosseiramente violados, é que um pai sócio afetivo – que não fugiu de sua responsabilidade de sustentar um criança pela maior parte de sua vida única e exclusivamente por AMOR – clama à este Conselho para que analise e proteja os direitos de uma criança brasileira que já sofreu o bastante, e que hoje vive angustiada e sofrendo um jogo político internacional nefasto e inconsequente – cujos interesses políticos estrangeiros parecem estar acima da nossa lei, e se não bastasse, acima do interesse maior de uma criança brasileira, ÚNICA VITIMA, que virá a sofrer sérias consequências emocionais, caso não haja intervenção deste órgão.
Rio de Janeiro, 05 de março de 2009
João Paulo Lins e Silva – OAB/RJ 94728"
Olha a nota publicada hoje pelo colunista Flávio Ricco, o homem que mais entende de TV no Brasil:
"O diretor de uma tevê
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Ah, Flávio, se você soubesse o nível de comprometimento da turma da mídia carioca...