

Babi Xavier
O "Mendigo", ex-Pânico
Dado Dolabella
Mulher Samambaia
Danni Carlos
Jonathan Haagensen
Marina Mantega
Mirella Santos
Pedro Leonardo
Théo Becker
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Foi bom pra você?
Fernanda Mota, nossa Gisele Bundchen nº 2, deu um rasante por aqui para, no último sábado, em Campos dos Goytacazes, terra onde nasceu, apadrinhar sua prima, Antônia, que se casou com Leonardo Ongaratto. Não preciso dizer que a morena parou o trânsito, né...
Foto: Cândido Vasconcellos.
... sempre bonita e elegante, marcou presença no black-tie da Sotheby’s de NY, anteontem, na galeria do 10º andar do belo prédio de vidro da casa de leilões, na Rua 72, onde pontifica uma expo de belas telas de Tamara de Lempicka que serão vendidas dia 5. O jantar foi um benefit para pesquisa de Alzheimer.
Tamara de Lempicka, para quem não sabe, nasceu Maria Górska, em 1898, em Varsóvia, e morreu em 1980. Ela pintou o que os experts em arte chamam de “cubismo suave”, mas retratou também, a partir de sua primeira expo, em Milão, 1925, membros da nobreza européia e socialites. Na boemia parisiense, Tamara era par constante de gente do naipe de Pablo Picasso e Jean Cocteau. Linda e bissexual, sua vida amorosa protagonizava escândalos à época. Era obcecada por sua filha, Kizette, pintando-a em diversas fases de sua carreira.
O sobrenome Taubman confunde-se com a história da Sotheby's. Judy tem amigos portugueses, donos de um condomínio inteiro em Búzios, Geribá, e já esteve na praia fluminense, caminhando à beira-mar sem que soubessem de que se tratava da grande dama do society americano. Conheceu brasileiros, que pontificam no mesmo condomínio, e com eles troca e-mails com freqüência, recebendo-os na bela penthouse da Park Avenue.
Nem bem tomou posse, e a ex-senadora Roseana Sarney, governadora no tapetão do Maranhão, evidencia que não perdeu o hábito muito próprio dos guardadores de gavetas de sua empresa particular, a Linus, ou será Lunus?
Madame mandou o Estado do Maranhão alugar uma área de
Não seria nada demais - aliás, seria até louvável a iniciativa - se os donos do Jaracati Shopping não fossem o pai da governadora, José Sarney, e o marido dela, Jorge Murad.
Vossa Excelência perdeu o juízo. Vossa Excelência me respeite!
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Fonte: http://ecosdaslutas.blogspot.com e Jornal Pequeno.
Com foto do colunista mais trepidante do Rio, a Vejinha deste finde chega com a capa mais bacana do ano. Olha a chamada: "Menino Veneno. Bruno Astuto vai às melhores festas, sabe quem está namorando quem, descobre os segredos mais bem guardados e conta tudo em sua coluna social no jornal O Dia".
Tem coleguinha decadente, triste com o sucesso do garoto, que vai cortas os pulsos, de inveja.
Eis o editorial do "Jornal Pequeno", único diário do País, que circula no Maranhão, que tem o peito de fazer oposição à família do presidente do Senado.
"É como se os corvos de Edgar Allan Poe cruzassem os céus cinzentos pela borrasca impiedosa que se abate sobre São Luís. Chove lama, chove escuridão e há desânimo nos rostos, como se fôssemos incompletos pelo pesar de descobrir que não somos senhores de nossos destinos.
Um povo inferior, incapaz, a ponto de não ter direito sequer de escolher seus governantes, porque os corvos, espalhando sobre o teto de nossas consciências ‘sombras desiguais’, decidem por nós o que vamos ser e o que podemos querer.
É a ameaça. A ameaça que esteve aqui por dois anos e quatro meses, a se concretizar e garantir uma madrugada eterna, sem a luz da lua, sem promessas de alvorada. O frio a doer nos ossos, a democracia feita em postas, a vontade de um povo arrancada a fórceps para que eles, os corvos, continuem a impor sua longa noite nos umbrais do Maranhão. Como quis Edgar Allan Poe “Noite, noite e nada mais”.
Sim, de repente o mundo ficou escuro e a esperança descoarada pela presença interminável dos corvos a nos fazer pequenos, diminutos, desprotegidos, sem forças, aves e bichos à nossa volta e os corvos a repetirem: “Nunca mais”. Como lutar contra o poder desses abutres, a sede desses vampiros, esse animal súbito, dono do Maranhão, a nos olhar sanguinolento pronunciando sempre e sempre “Nunca mais”?
Os olhos fatais do escuro animal, macho ou fêmea, a reforçar nosso luto e a convencer-nos de que a vontade de meia dúzia de ministros e políticos pode mais que nossos corações. E a única reação será poética? “Profeta, profeta, demônio ou ave preta”, corvo amaldiçoado, nunca diga “Nunca mais”.
São duas tempestades, de água e morte se abatendo sobre a gente e as trevas crescendo, sombras enormes vergando São Luís de lado a lado, deixando um cheiro terrível de vingança, de carniça, de ódio derramando em forma de lei. Aves de mau agouro, uma dor de irmãos siameses apartados, assim como descreveu Augusto dos Anjos, a aumentar nossa descrença na catedral jurídica deste país. Porque um julgamento sem instâncias, a ofender o duplo grau de jurisdição, trará os corvos de volta ao poder. E nós todos maranhenses sob a tutela desses vultos perversos que nutrem essa agonia intensa de viver sem liberdade.
Literalmente, as asas lutulentas, negrejadas, os olhares de fogo informam que alguma coisa morreu aqui e o que sobrou ainda está a morrer. Um povo, um Estado inteiro lançado ao luto com todos seus valores éticos perdidos. Um povo em estado de choque, presa de raiva e hostilidades, sobrecarregado de ansiedade e fadiga, porque forçado a renunciar à própria dignidade, porque divorciado de sua inestimável cidadania. E os corvos a gargalhar como que no cio diante de nossa tragédia, zombando da nossa cólera, da insuficiência de membros que reajam à ignomínia de suas presenças.
O Maranhão, solitário e sem futuro, em estado vegetativo, aceita silencioso o coma a que foi induzido pelas artimanhas deploráveis armadas num Tribunal dito Eleitoral e superior".
- É verdade, padre?
- Não, minha filha, não foi com uma Ave-Maria... foi com um padre nosso... mas ele já foi transferido!
Eu, como sou um palhaço, espero meu título de Doutor Honoris Calças.