sexta-feira, junho 29, 2007

Bacana no xilindró em Brasília

O incrível é que a cadeia no DF não tem lugar para político chorão, isso é que é uma dor. Porque as coisas andam pretas em Brasília, e não é só nas cercanias dos plenários. Agora mesmo, uma esfuziante socialite, que atuava no ramo no chamado “factoring”, nome glamouroso que alguém achou de dar para agiotagem, foi trancafiada no xilindró da penitenciária feminina da Colméia, o nome é este mesmo, e não foi uma abelha que me contou. A loura, tempos atrás, recebia o “primeiro time social” local, se é que há deste naipe no Cerrado, em lautos almoços, quando anunciava que temperava seus pratos com “pó de ouro”. É isso mesmo. Todo mundo ia, os colunistas, inclusive, todo mundo comia e lambia os beiços. E agora estão execrando a bela em praça pública. Pois bem: a encarcerada tem empresa de turismo e de câmbio, mas o juiz da 10ª Vara Federal a condenou pelos crimes de evasão de divisas (artigos 16 e 22), porque operava o serviço financeiro (emprestava dinheiro) sem a devida autorização. No Rio tem muitos socialites que também fazem isso. Wilma Magalhães é dona de uma revista badalada na Corte, tem 44 anos, e mora em uma mansão no Lago Sul...

quarta-feira, junho 20, 2007

Lily, a nova musa do Orkut

O maior portal de relacionamento do mundo, o Orkut, avaliado em bilhões de dólares, rendeu-se à elegância da mezzo francesa, mezzo alemã, mezzo brasileira Lily de Carvalho Marinho (foto). É. Surgiu uma comunidade em homenagem à primeira-dama do café e da televisão no Brasil. Está lá escrito: “Dona Lily Marinho, uma das mulheres mais elegantes do País” (...) “Educada, inteligente, elegante, voz doce com suave sotaque francês, é conhecedora das artes e mantém uma rica pinacoteca particular. Viajada, é amiga de realezas e figuras do jet set internacional. Foi publicada nas principais revistas do mundo: “Time”, “Vanity Fair”, “Forbes” e “Vogue”. Sempre elegante, numa naturalidade admirável, Dona Lily Monique de Carvalho Marinho é a nossa homenageada nesta comunidade”. Aplausos...

quarta-feira, junho 13, 2007

De repente, um poleiro do Chopin

O DJ tocava o tum-tum-tum costumeiro no Edifício Chopin, e agradava à moçada entorpecida por champã, sorrisos, flashs, flash, quando a música parou e o chicoso anfitrião chamou a todos para bailar a “dança do passarinho”. Silêncio. Os dançantes de então logo se encostaram nas paredes. Você sabe qual é a dança do passarinho? Não? Explico: é aquela cantada há tempos pelo Gugu Liberato, que diz assim (só um trecho): “Passarinho quer dançar / O rabicho balançar / Porque acaba de nascer / Tchu tchu tchu / Seu biquinho quer abrir / As asinhas sacudir / E o rabicho remexer / Tchu tchu tchu”. Mas se fosse só a música, lá vai. O caso é que os “socialites” convidados tiveram de dançar e ficar de cócoras, como que chocando um ovo, e batendo os braços, feito as galináceas fazem ao pôr um ovo. Cocoricó. Uma chicosa presente, entusiasmada com a cena, até ensaiou, mas foi proibida de “pagar este mico” pelo marido. Decerto que a canjiquinha de pinto também faz parte do menu tupiniquim, mas não consta que houvesse espiga de milho entre o salmão e o caviar...

segunda-feira, junho 11, 2007

Constrangimento total, a dança do passarinho, no Chopin, outro dia. Assim não se chega ao livro de madame Gondin. Volto ao assunto.

Sob o signo de Ariano


Quem acredita em astrologia diz que os arianos, nascidos entre 21 de março a 20 de abril, são "regidos por Marte". Ariano é do signo "de fogo". E todo ariano é "militante, obstinado, corajoso, rápido, dinâmico e entusiasmado", fui pesquisar. O dramaturgo Ariano Suassuna, que ontem completou 80 anos, é tudo isso, embora nascido sob Gêmeos ("sensível, simpático e dinâmico"). Quem esteve ontem para assistir à "aula espetáculo" do autor de "O auto da compadecida", no Teatro Municipal, saiu do pedaço com esta certeza. Vincent Van Gogh, Leonardo da Vinci e Monteiro Lobato eram arianos. Marilyn Monroe e John Kennedy, geminianos. O evento abriu uma série de outros que acontecerão no Rio ao longo da semana, para marcar a data redonda de aniversário do grande brasileiro.

Para começar, só deve ter sido praga da Disney, a qual ele, que nunca saiu do País, detesta com todas as forças: marcada para iniciar ao meio-dia, às dez da manhã os ingressos (R$ 5) já estavam esgotados. Só nas mãos de cambistas, de onde podiam ser arrematados por até (R$ 50). Houve quem pagasse, embora a papeleta valesse R$ 1 mil, daí pra cima.

Platéia cheia de frescor, atenciosa, bonita, entusiasmada, tomou conta daquele cenário de rara beleza que é o Municipal, e o tempo até colaborou: o sol estava deslumbrante. Plateia é modo de falar. Aquilo era uma multidão comparada à daquela "marcha pra Jesus". Na fila para entrar no Muni, a dona de casa Maria da Penha Moraes, moradora de Brás de Pina, 68 anos, me disse que acordou "às cinco", ficou "com a cabeça embaralhada desde ontem", excitada com o programa que estava por vir. "Comprei o meu bilhete no cambista, foi um custo danado. Agradeço a Deus por estar viva e pelo privilégio de assistir a este espetáculo, melhor que qualquer concerto no Scalla de Milão", comparou, banhada de entusiasmo.

Com cenário feito pelo filho Dantas Suassuna (estavam lá a prole de seis de Ariano, mais a mulher, Zélia, e todos os netos), que lançou mão de painéis pintados por Alexandre Nóbrega (genro do escritor), o palco do Municipal esteve primoroso: o Grupo Gesta e a "cantriz" Ignês Vianna entoavam, nos intervalos da fala de Ariano, as poesias dele musicadas, em sua maioria, por seu "grande e saudoso amigo" Capiba, "de quem eu já gostava, mesmo antes de conhecer pessoalmente", o pai do João Grilo fez questão de dizer. Mais velho que Ariano, amigo dos irmãos do escritor, Capiba já compunha quando Suassuna era menino melodias que ecoavam nos instrumentos domésticos, na Paraíba, dos rapazolas que depois vieram a ser parentes do Chicó, uma das mais emblemáticas personagens da literatura ariana.

Suassuna começa seu espetáculo fazendo rir, uma sua marca. Diz que “não entende” como é que aquele mundaréu de gente saiu de casa, "domingo ao meio-dia", para ouvi-lo falar. "Eu vim porque sou eu, caso contrário, não viria, não". Desculpou-se por sua voz: "feia, baixa e fraca". Disse que "vanguarda" para ele "é Dom Quixote". Que o que muita gente chama de vanguarda "é falso e logo vira retaguarda". Não falou mal do "lixo cultural" americano porque não houve tempo, já que o pessoal que cuida (mal) da agenda do Municipal marcou para duas da tarde um outro espetáculo, o que obrigou o dramaturgo a olhar o relógio a toda hora, pulando alguns capítulos do seu roteiro."Uma coisa que tenho em comum com o Fidel Castro é falar muito. Se vocês deixarem, eu vou falando e aí a gente vai sair daqui às quatro da manhã". Parênteses: (tinham de, esses sujeitos do Municipal, marcar algum espetáculo para duas horas depois do início de um espetáculo de Ariano Suassuna?)

Ariano só entende a vida "com paixão", gosta "mais das mulheres do que dos homens", e lembrou o caso de um amigo que veio falar mal de sua (do amigo) mulher com Suassuna. No final, quis aprovação do escritor, "você não acha"? A resposta: "eu prefiro as mulheres". E neste capítulo, se disse apaixonado por sua mulher, Zélia, grande artista plástica nordestina (escultora e porcelanista), para justificar seu "egoísmo" ao não dedicá-la um seu poema, pois os versos tratam da morte de um cabra que aconselha a mulher a se aconchegar no peito de outro após sua morte. "Que história é essa de minha mulher no peito de outro? Minha mulher é minha mulher. Minha", enfatizou. Risos. Parênteses 2: (no início do espetáculo, Suassuna e Zélia receberam - cada um - um brasão de prata, feito pelo filho Dantas, pendurado em um cordão de couro.)

Ariano confidenciou que no Grupo Gesta, ali presente, representante do Movimento Armorial, criado por Suassuna, em 1970, para valorizar a cultura popular brasileira, principalmente a do Nordeste, há um descendente de árabes e um judeu", que "são primos, por isso brigam muito" (lembrou do eterno conflito no Oriente), "mas aqui eles não brigam, não". Justificando uma "certa vaidade", que às vezes o pega de jeito (por exemplo, ver tantas pessoas num domingo ao meio-dia para assisti-lo), contou que dentro dele há duas pessoas: "Uma sou eu, a outra é o Ariano Suassuna, que me dá um trabalho danado".

Ficou feliz com o título de Cidadão do Rio de Janeiro. "Assim, agora, sou conterrâneo de Villa Lobos e de Lima Barreto". Não gosta de "poesia que a gente entende logo". Prefere "os versos obscuros", e citou como exemplo o Garcia Lorca. "Um dia, li um poema do Lorca, do livro ‘O romanceiro cigano’, e não entendi nada, mas achei muito bonito". Risos. Mas logo ficou o dito pelo não dito, pois se deu ao trabalho de explicar verso por verso a uma plateia definitivamente conquistada e reverente. "A poesia tem lógica superior", filosofou.

Fez a turma chorar quando cantou, junto com os músicos, os versos tristes de Carlos Pena: "Sino, claro sino / tocas para quem? / Para o Deus menino / que de longe vem / Pois se o encontrares, / traze-o ao meu amor, / E o que lhe ofereces, / velho pescador? / Minha fé cansada, / meu vinho, meu pão, / meu silêncio limpo, / minha solidão".

Lembrou de Miguel Arraes, de quem foi secretário de Cultura em Pernambuco, para anunciar a presença do neto do velho e saudoso governador, Eduardo Campos ("por este ponho a mão no fogo"), sentado na plateia, e hoje também voz maior do Palácio Campo das Princesas, sede do Executivo pernambucano. Contou que fazia a campanha do Eduardo, "uma das mais bonitas que já vi", quando em casa, na praia, surgiu um dos seus netos que anunciou: "Vovô, lá vem o Hugo". Ariano perguntou: "Que Hugo?" O menino: "Hugovernador". Com a verve que lhe é peculiar, Suassuna concluiu, para aplausos gerais da platéia do Municipal: "Agora, quero o Hugo, upre". Todo mundo entendeu que é "upre"sidente...

Presenças. O deputado Ciro Gomes, a linda Patrícia ao lado, me disse que Ariano "é a expressão mais exuberante da maravilhosa cultura popular brasileira". Marieta Severo sentiu-se "na sala de estar" do escritor. Como não havia jorrar de champanhe e cascatas de camarões, tampouco fotógrafos de revistas de celebridades, procurei, procurei e não encontrei nenhum dos decantados "socialites" cariocas na platéia. Deviam estar descansando dos embalos de sábado à noite.
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Texto originalmente publicado na "Tribuna da Imprensa".

sábado, junho 09, 2007

“Lamentável festa dos 100 anos de Dercy”

Está dando panos para muitas mangas-bufantes-estilo-Lacroix a festa que comemorou em São Paulo os 100 anos da comediante Dercy Gonçalves. O rebu foi organizado pela dupla de bibas cariocas André Ramos e Bruno Chateaubriand, que alegam que Dercy “era amiga” da avó de um deles, daí o vínculo. A coluna recebeu um e-mail, com o título acima, de Julinho do Carmo, tido pela atriz como “um filho”, um dos mais diletos colaboradores da aniversariante, que a acompanha há muitos anos. Ele diz: “lamento que a falta de organização tenha trazido transtorno aos convidados, patrocinadores, imprensa e principalmente à homenageada”. Julinho conta que Dercy, claro, não dispõe de energia e vigor e ficou cansada com tanto assédio, precisando deitar por 40 minutos e sair antes de cortar o bolo. Diz que os organizadores se preocuparam em fazê-la chegar ao evento dentro de um carro pomposo, mas não pensaram em transporte algum para levá-la de volta ao hotel. “Tive de improvisar um carro”. Outra coisa “desagradável”, na versão do Julinho, “foi a organização do evento comercializar o DVD “Dercy 100”, que conta a trajetória de Dercy, por R$50, e não pelo preço que a produção da atriz ofereceu, R$20”. A festa não foi bancada pela dupla, como todo mundo pensa, mas por 36 patrocinadores. “Não tínhamos conhecimento de todos, não temos contrato algum em mãos”, diz o porta-voz da diva, que aproveita para contar que a festa “oficial” será em Santa Maria Madalena. Ele conclui: “Dercy receberá com muito carinho, amor e respeito seus amigos, familiares e admiradores, descartando a intenção de promover qualquer pessoa, empresa ou produto”...

sexta-feira, junho 08, 2007

Contingente "fubá" no puxadinho da dona Lenny

Não consegui saber na Prefeitura, por causa do feriado, se a prática é legal, e quanto custa o alvará. Preciso ouvir, também, se todos os moradores da orla podem fazer o mesmo. O fato é que a estilista Lenny, moradora de um apartamento térreo na Epitácio Pessoa, Lagoa, achou de armar um puxadinho em toda extensão de sua calçada, interrompendo o vaivém dos transeuntes costumeiros (vizinhos e afins), para receber, em uma esticadinha básica, a fauna e a flora que foram ao seu desfile no “Fashion Rio”, naquelas paragens mal localizadas da Marina da Glória. Lenny contratou operários, mandou fazer uma estrutura de madeira, que na Rocinha seria chamada de “barraco”, cobriu de plástico fino (uma bituca de cigarro mal parada poderia causar um incêndio) e mandou o DJ atacar com a “polca” costumeira do bate-estaca. Tum-tum-tum! Só não avisou ao Corpo de Bombeiros.

Decerto que 70% dos convivas só conheciam a anfitriã de ouvir falar, mas no Rio, não ser íntimo do dono da casa não é fator impeditivo para quem quer que seja ir a uma festa particular: basta ter bons contatos, ter a chamada e subjetiva “boa pinta” e, de preferência, ser “VIP”. É. Está trabalhando na Malhação? Ótimo! Fez aquele comercial do sabão em pó que lava “mais branco”? Perfeito! A casa da Lenny talvez seja o palco mais democrático do Rio neste sentido. Claro: mas não vá pensando em encontrar gente de sociedade, sobrenome quatrocentão ou aqueles herdeiros que estavam em Cannes na semana passada. Os VIPs da Lenny, em sua maioria, são bem “fubá”.

Desde cedo, era um “trancetê”, tradução da gíria para congestionamento humano, nos salões de beleza. “Você vai à festa da Lenny”, perguntava uma capa de revista sentada na cadeira do Alberto, o melhor maquiador do Rio. “Eu vou, claro”, respondia a outra, atriz de terceira, dublê de recepcionista de estandes, quer dizer, de “lounges”, nas horas vagas. O Rio, de A a Z, sem os Y e W, claro, marcou presença.

Uísque e champanhe a dar com pau. Comidinhas? Não soube. Thalia Ayala, a nova estrela da “Malhação”, estava presente. Desde já, é a futura candidata a amiga de infância da anfitriã. Lenny não teve motivo para chorar. Estava tudo perfeito, no maior alto astral.

Quando o Dado Dolabela estacionou o carro lá na esquina, uma rapariga, rápida e certeira, achou de “quebrar o salto” a dez metros de distância do guapo. Fez assim um gesto de que estava com o joanete em frangalhos, olhou para o filho da Pepita e do Dolabela, com ar de pedinte, e ele atendeu. Dado, aliás, atende à beça, quando sai de casa. E não reclama, claro, do alto dos seus 20 e poucos anos.

Lenny, com o copo longo de uísque nas mãos, sorria. Lenny, com o projeto de canapé entre os dedos, se divertia. Lenny olhava tudo e sumia. Dava um tempo no quarto, repousava, retocava a maquiagem, e ressurgia. Anote aí, Lenny e a melhor promoter do Rio, na mais ampla expressão da profissão.

O elenco de sua festa tinha de tudo. Até a Fernandinha Barbosa, quase tia das sobrinhas da atriz Malu Mader, veio especialmente de São Paulo para o rega-bofe. Fafá de Belém chegou embrulhada em um modelito preto arrasa-quarteirão, aquecida com capuz de pele sintética, porque é ecologicamente correta. Glória Maria, a mulher-fantástico, fazia a moda pomarola - estava inteirinha de vermelho. Quando o Lui Mendes chegou, uma Jacira mais ensandecida ameaçou desmaiar, mas a colega assegurou que não ficaria bem.

Suzana Vieira, que horas antes quebrou o pau com o marido, na frente dos jornalistas, no estande de uma companhia de telefone, na Marina da Glória, porque ele não queria ser fotografado e ela exigia o contrário, não estava nem aí para a “friaca”, e foi de bermudão. Wolf Maia, que adora um anel no polegar, ou vice-versa, estava com par de óculos novos, fazendo a linha bem fashion. Estou até agora sem entender a roupa da linda Yara Figueiredo.

Letícia Birkheuer chegou de vestidinho curto de alcinha. Claro: o semblante era de “sou o último biscoito do pacote”. Gente, esse povo “VIP” não sente frio? À beira da Lagoa, o vento estava gelado, e as “estrelas” todas de roupa diminuta. A modelo Mariana Weickert surgiu linda-linda. Ellen Jabour, Sra. Rodrigo Santoro, foi com a irmã Kellen (os nomes são feitos de “filhas de Francisco” - Kellen e Ellen), de quem ninguém conseguiu captar a informação do penteado.

Luciano Szafir estava mais “basicão”: de jaqueta-motoqueiro preta de couro. Giane Albertoni, uma aparição, de vestido curto, sem meias. Duda Nagle, de calça jeans cinza e camisa preta com mangas arregaçadas, outra vítima daquele “pedido” de ajuda daquela moçoila ensandecida atendida horas antes pelo Dolabela, mas não atendeu, claro. Duda está comprometido com a Priscila Fantin.

Daniela Sarahyba talvez fosse o sobrenome mais quatrocentão presente no rebu, afinal, daqui a alguns dias será chamada de Daniela Klabin, assim como foi um dia a Beki. Carolina Ferraz estava com uma miniblusa verde-água e uma calça preta de cetim. Modelito muito simplezinho para quem é uma das mais bonitas mulheres do Brasil.

NA FOTO
A estilista, com o modelo João Velutini, armou o “barraco” na calçada para receber seus convivas
Foto: divulgação

terça-feira, junho 05, 2007

Cena carioca

(nota sem cortes)
Parece que foi de caso pensado pelos fardados. Jaciras e moçoilas do mundo da moda, e até aquela “editora” sem veículo parecida com a Berta Loran, sabe quem é?, ficaram absolutamente encantadas, ontem, quando chegaram ao Forte Copacabana para assistir a um desfile que integra a programação do “Fashion Rio”. Um frio dos infernos, mas tem gente que vai, mesmo às 10 da manhã.
É que, apesar daquela “friaca” com vento à beira do mar, havia no caminho que levava ao local da cena uma turma de soldados, todos dentro de sungas pretas, fazendo o exercício matinal diário. Quando aquela jacira, dona de agência, partiu em direção a um oficial, para passar cartão-de- visita com aquele chavão “quer ser modelo?”, cheia de segundas intenções, a turma de militares foi rápida no gatilho com o colega assediado: “cuidado, que esse guaraná é fanta”.
A jacira ficou amuada o resto do dia.
Evandro Soldati, ex-genro da Luiza Brunet, foi a sensação do desfile...

domingo, junho 03, 2007

Ih, largaram um pum no elevador!

DAQUELA SÉRIE DE COISAS E PESSOAS SOBRE AS QUAIS EU NÃO AGÜENTO MAIS OUVIR FALAR:
(vou aumentando aos poucos)

1 - BBB;
2 - iPod;
3 - Adriane Galisteu;
4 - A turma do Pânico;
5 - Edmundo;
6 - VipList;
7 - Alicinha Cavalcante;
8 - "Amazônia é a glória";
9 - Claudia Fialho;
10 - Lalá Guimarães (toc,toc,toc);
11 - Carol Sem Paio;
12 - Baronetti;
13 - Mr. Lam;
14 - Gero;
15 - Farme;
16 - Coqueirão;
17 - ;
18 - Daniela Maia;
19 - Botox;
20 - Preenchimento;
21 - Second Life;
22 - O Congresso e seus (10)40 ladrões;
23 - Os mil gols do Romário;
24 - Barra de cereal;
25 - Apagão aéreo;
26 - A frase "fulano lançou um blog".

sexta-feira, maio 25, 2007

Xuxa agora é crente!

Houve um tempo em que a rainha dos baixinhos só se referia ao Deus Todo Poderoso como “o cara lá de cima”. Todo mundo se lembra. Era “o cara lá de cima” pra lá, “o cara lá de cima” pra cá. Falava-se até que era por influência da empresária Marlene Matos, comenta-se de tudo nessa vida. Mas a boa nova de hoje é a seguinte: Xuxa virou evangélica. É. Ainda não frequenta abertamente uma igreja, por conta do assédio, mas já encontrou um pastor que a aconselhe sobre os caminhos que deve seguir. Já, inclusive, compareceu a um culto e ficou na coxia, escondida. Quem a apresentou a Jesus foi a amiga, cantora gospel, Aline Barros, uma voz de anjo...

sexta-feira, maio 11, 2007

QUEM É O PAPA?

Quem é o Papa?
Quem é o Papa?
Quem papa tudo
Quem papa a papa
Quem sabe o bispo
Quem tem o mapa
Do aparato cardinalício
Do artefato do artifício
Do padre pai Papa Pontifício
O precipício pro paraíso
Se o Papa pia abafam o papo
Em prol do povo faminto e fraco
Lavam na pia do batistério
Todo o mistério do seu mandato
E o próprio povo babando o ovo
Paparicando e pagando o pato
Se o Papa é pai, avô, tio, irmão
Se o Papa é Pedro, Paulo, Zé, João
Se o Papa é Pio treze vezes não
Se o Papa fila papa tudo ou não
Se o paparazo tira foto atira
Acerta mira do bicho papão
Se o Papa avança coma sua pança
Papa a poupança da providência
Dizima a missa o bolso a bolsa
No papamóvel amassa a massa
Na comilança pão de promessa
Há papagaio de pirata à beça
Papo furado preparando a praça
O pobre povo papa a desgraça
(Augusto Jatobá)

quinta-feira, maio 10, 2007

"Super-homens" não podem com o dedo de Deus

PAPA-MÓVEL - Posso até estar enganado, quase sempre estou, mas não entendo muito bem esses "representantes de Deus"que andam de carro blindado e se valem até de púlpitos à prova de balas para se apresentarem em público. Sem estabelecer comparações, mas o Papa, os cardeais, vários pastores, quem diria, só saem de casa em possantes feitos do mais puro aço. Acredito que desconheçam a Bíblia, que diz que nada acontece, "nem uma folha cai da árvore, nem um fio de cabelo cai" de nossa cabeça, sem a permissão do Deus Todo Poderoso. Não adiantam carro blindado e seguranças de helicóptero, se o Altíssimo decretar "chegou a sua hora" (lembram daquele deputado/pastor carioca, atingido e morto por uma bala dentro de um carro "blindado"?). Quando Deus determina, não tem blindagem certa, não tem "super-homem", não há eficácia em comboios de exércitos - basta um escorregão a caminho do bidê.

sexta-feira, abril 27, 2007

As chiques vão sair no Bafo do Tigre

Saca o Bafo do Tigre, famoso bloco do carnaval carioca? Ganhou mais foliões...

É que o problema foi o bafo, ontem, de quem apareceu na casa de Simone Lobão para um rega-bofe em torno do estilista André Lima. Como esse povo moderno/VIP não tem mais o que inventar, alguém achou de mandar servir caranguejo. É. Uma caranguejada. Dez quilos do crustáceo foram comprados em Belém. Que tal? Tia Surica perde. Caranguejo só é bom na Praia do Futuro, em Fortaleza, para esquecer a pose, se escarrapachar em uma mesa, lambuzar os beiços e tomar cerveja. Guardando a devida distância dos paparazzis. Até a poderosa cearense Iolanda Queiroz, sogra do Tasso Jereissati, de vez em quando faz isso. Agora, você já imaginou uma turma como Carolina Ferraz, Astrid Monteiro de Carvalho, Constança Basto (a neta da Marlene!), Daniela Klabin, Lenny Niemeyer, Beth Pinto Guimarães-o que é? (algumas das convidadas do rega-bofe) comendo caranguejo e tendo de manter a pose? Na hora da sobremesa, no lugar do licor, só uma dose de Cepacol. No mínimo...

quarta-feira, abril 25, 2007

Um casamento dentro do armário

Cacá de Souza deu entrevista para Lilian Pace, no "GNT Fashion", contando como conheceu Valentino. Ele, Cacá, tinha 18 anos. "E viramos grandes amigos", diz.
Conto mais, não foi simples assim: Cacá, à época, talvez estivesse no trono do homem mais bonito do Brasil. Era dono de um corpo de enlouquecer homens e mulheres. Sem dúvidas. E você sabe como é o comportamento de uma biba rica, trilionária, quando se depara com um bofiscândalo, principalmente brasileiro. A hoje tiona, que também era bem bonita, ficou louca, com razão, e ofereceu o mundo ao bofe, carregando-o para a Europa, abrindo todas as portas e passarelas. Fez do Cacá seu homem de confiança, administrador de sua agenda pessoal, assessor de imprensa e...marido!, claro, um assunto sobre o qual ninguém ousa dissertar, neste mundinho hipócrita da "alta" sociedade carioca, onde alguns condecorados senhores, que se apregoam acima de qualquer suspeita, dividem suas digníssimas esposas (detesto esta palavra, prefiro mulher) com uma dúzia ou mais de garotões, todo mundo sabe, não se precisa entrar em detalhes.
Gente, mas não é tão mais fácil, ou tão mais digno, dizer que tiveram um caso? Imagina como seria Cacá para a Lilian Pace, ela com a alma racé até o último fio de cabelo da shana: "Nós fomos casados durante décadas, nos amávamos, hoje somos apenas bons amigos". Ponto.
Tudo bem, a ninguém interessa saber com quem dormiu Beethoven, muito menos a mim, não tenho nada com a vida dos outros. Mas por que dizer apenas que 'trabalhamos juntos', que 'somos grandes amigos', se o mundo da moda inteiro sabe que o que rolou ali foi uma forte atração, um casamento que durou décadas?
Guardando-se as devidas proporções, nada a ver uma coisa com a outra, mas é quase o mesmo que encontrar a cansada da Aloísio Queiroz (o que é Aloísio Queiroz?) na Avenida Atlântica, com um garotão com cara de michê do Clube 117, e ouvir dela que o garoto é seu 'sobrinho'.
A relação de Valentino e Cacá foi tão forte, tão intensa, que os filhos deste com Charlene, sua ex-mulher, são herdeiros únicos do grande mestre da alta costura.
NAS FOTOS: Valentino e a princesa Rosário, da Bulgária, Charlene de Ganay e Cacá de Souza

sábado, abril 14, 2007

O "society" carioca é uma piada

Esta quem anda contando é a Graça Oliveira Santos, uma espécie de Dercy Gonçalves do segundo time do "society" carioca, porque divertida. No recente jantar oferecido pelos Barbosa ao governador Sérgio Cabral, em (in)determinado momento, na mesa principal, maior cerimônia, a anfitriã Maninha saiu-se com esta, para o presidente da Coca Cola: "quando é que você vai mandar uns engradados de refrigerante aqui pra casa? A gente bebe muita Coca Cola".

quarta-feira, abril 11, 2007

segunda-feira, abril 09, 2007

Vem cá, Luiza, me dá tua mão...

Luiza Brunet com os bombeiros cariocas mais bonitos do mundo: Albucacys, Jackson Santos (lá atrás), Gonçalves, Rogério e Crespo. Na mão dela, o calendário onde eles aparecem...
Foto:MG

terça-feira, abril 03, 2007

segunda-feira, abril 02, 2007

O casamento da Ana Maria Braga


Tomei um Ita pro Norte, quer dizer, um 1001 rumo a Sampa, porque avião nestes dias que correm, nem o Gianechine, e virei a noite de sábado na porta do edifício de Ana Maria Braga, em São Paulo. Por esta a apresentadora do “Mais Você” não esperava: sábado de manhã, dia do seu tão propagado casamento, um site voltado para a vida das celebridades brasileiras, e justamente ligado ao Grupo Globopar, do qual ela é uma das mais diletas e bem pagas colaboradoras, pôs no ar um material explosivo sobre aquele que, à noite, seria chamado de seu marido. No ego.com.br, da Globo.com, estava escrito em extensa reportagem que o empresário Marcelo Frisoni já havia sido acusado “por roubo” e “por falsificação de documentos”. Bomba! Na primeira ocorrência policial, nada teria sido provado, na outra, ele foi “condenado a dois anos de regime semi-aberto”. Vingativa, digamos que uma Hebe do novo milênio (a loura do SBT também não é fácil), Ana, à noite, em meio à festa, prometeu se vingar. Vai “pedir a cabeça” dos responsáveis pelo site. Chegou até a deixar escapar um “eles ou eu”.

### Mas como se diz: entre mortos e feridos, salvaram-se todos. E depois de quatro meses de namoro, estava lá a loura mais íntima das donas de casa no Brasil com o empresário que roubou seu coração. Verbo no sentido figurado. Como não faz por menos, neste capítulo também parecidíssima com a Hebe, La Braga fez tudo acontecer (cerimônia e festança retumbante) em seu novo e gigantesco apartamento do Morumbi. Um tríplex recém-comprado e decorado com requinte e muito estilo.

### Estava todo mundo emocionado. Ana é querida, já passou por maus bocados, o que dividiu com todo o País, e merece ser feliz. Quem não merece, aliás? Ela chorou. O marido, nenhuma lágrima, que eu tivesse sabido. Ana dedicou sua felicidade aos filhos. A imagem da santa que esteve no hospital com ela, naqueles tempos nebulosos de sua doença, reinava sobre o altar. Feito uma noiva rica, melhor, milionária, estava vestindo um autêntico modelo feito pelo estilista Walter Rodrigues, alguma coisa assim em torno de R$ 20 mil. Bagatela, bagatela.

### Não era branco, mas também não era vermelho, como muita gente cogitou. O vestido da noiva era cor-de-pérola. Melhor: um branco meio acinzentado. Vera Simão, a Helena Brito Cunha de São Paulo, assinou o cerimonial. E quando a Vera está, não tem para ninguém, perfeição, perfeição! Não sei por que lembro agora do Sérgio Naya: com Vera Simão não tem “copo de pobre, copo de pobre, miséria, miséria” para beber champã.

### Tudo estava nos trinques: copos de cristal (!), talheres de prata, porcelana Cia das Índias, cardápio de encastelados. Flores, flores, flores. Flashs, flashs, flashs! Entrada triunfal. Marcha nupcial. Noiva feliz. A casa inteiramente florida de rosas cor-de-champanhe misturadas a espécies azuladas e pinks. Você pode até pensar que os arranjos estavam iguais ao “samba do crioulo doido”, com esta combinação de cores, mas digo que não. Estava chique. Chique à moda da Braga, claro.

### A linda e bem-casada cantora Luiza Possi, filha da Zizi, fez o lariri especial da cerimônia. Canta bem. Dom Marcelo Goldstein deu a bênção. E como artista é artista, seja aqui ou na China, claro, houve várias pinceladas de excentricidade. A mais notada: a cachorrinha poodle da noiva fez às vezes de dama de honra. É. Que tal? Fosse o Dom Eugênio Salles, não casava. E o Louro José não apareceu.

### Belinha, nome da bichana, adentrou a “nave” à frente do casal. Não, nada de cestinha com alianças pendurada na boca, porque havia o risco de Belinha engolir as jóias ou sair correndo numa gatunagem rápida. Cachorro é tudo de bom, mas a gente nunca sabe o que eles estão “pensando”. Chovia a cântaros, e como ninguém estava na rua, a não ser a patuléia dos jornalistas, por parte dos convidados só houve alguns atrasos por conta do trânsito, e tudo transcorreu às mil maravilhas. Nenhuma goteira.

### Entre os padrinhos, só não surgiu o doutor Roberto porque ele já desencarnou. Só tinha famoso de alto naipe. De Xuxa a Galisteu, que eu gasto o meu. O colunista César Giobbi também. O mais ricos dos apresentadores da Globo estava também. E engana-se quem pensa que o mais rico é o Faustão. Não é: é o Huck, porque tem dinheiro de família nessa pochete. Luciano com Angélica. Ela, que não faz por menos, dentro de um Christian Dior estampado, dado a transparências, absolutamente deslumbrante. Só não precisava dos brincos pendurados.

### Os paparazzos, esses incompreendidos, estavam fulos da vida, diante do esquemão de segurança armado na frente do prédio, que tem imponência parecida com a da Trump Tower, de Nova York. Só faltou o caveirão carioca para proteger as estrelas que chegavam em seus automóveis-último-tipo. Detalhe, de cada 100 celebridades que chegavam (lembre-se, no Brasil, até modelo desconhecido que beija atriz em festa no cais do porto é “celebridade”), 89 faziam para os fotógrafos aquela cara blasé de quem não deseja ser fotografado. Dá-lhe Sérgio Naya!

### A loura Eliana chegou com o seu marido padeiro, ih, esqueci, o padeiro é o da Débora Bloch. O da Eliana é sorveteiro. Pareciam felizes. E Eliana, vestido curto, com um par de pernas de fazer a Irislene Stefanelli, do Big Brother, morrer de inveja. Disputando a calçada com os colegas repórteres, a dupla Vesgo e “Silvio Santos”, do “Pânico na TV”, pegando carona nos guarda-chuvas da moçada. Detalhe: Vesgo travestido de Ana Maria Braga, “Sílvio”, de Louro José. Hilários.

### Quando Gustavo Borges, o nadador, chegou com a mulher Bárbara, alguém gritou aquela do “lindo-tesão-bonito-gostosão”, mas ele não deu bola. Fiquei matutando com a minha massa cinzenta para tentar descobrir o que é que um Gustavo Borges estaria fazendo no casamento de uma Ana Maria Braga, mas não consegui estabelecer o link. O onipresente Amaury Jr. também foi, claro, com a mulher Celina Ferreira, de vermelho Papai-Noel, mas, se levou câmeras para editar o seu “Flash”, a parafernália chegou com antecedência. Serginho Groisman e o propagandista do botox João Dória Júnior, também vi. Lucília Diniz estava impactante, como sempre, de preto e branco, estampado miúdo.

### Sem um Gianecchine para chamar de seu, a atenta Marília Gabriela surgiu sozinha no pedaço, dentro de um vestido cor-de-champanhe. Uma das poucas que fizeram pose para os fotógrafos. Tom Cavalcante e a mulher Patrícia, elegantérrimos. Ele com um terno do Ricardo Almeida. Da roupa dela, um vestido preto tomara-que-caia, não consegui saber a griffe. O Latino ouviu de dizer que era uma “festa num apê”, e foi de jaqueta sobre camiseta, mais uma impagável boina e, para completar, amarrou a gravata no pescoço, pendurando-a sobre a t-shirt. Só uma coça. Virna, a do vôlei, com um vestido cor-de-cereja deslumbrante.

### Teve música para dançar, champanhe “das mais caras, de rótulo cor-de-abóbora”, me disse um motorista de um furgão do cerimonial, no meio da tarde. Também teve troca de roupa. No meio da festa, Ana mudou o vestido, mas não pôs as indigestas sandálias de borracha, moda que graças a Deus não se espalhou além das fronteiras cariocas. No Rio, em determinado momento da festa de casamento, algum “promoter” sai a distribuir sandálias de borracha para a moçada desafogar o joanete. Aniversariante do domingo, o dia seguinte, Ana partiu de lua-de-mel rumo a Paris. Porque merece ser feliz.

NA FOTO - O louro José não foi visto na cerimônia. Ana preferiu deixá-lo a salvo num poleiro

quinta-feira, março 29, 2007

Lu Lacerda enlouqueceu!

Só isso para explicar frase dela em nota recente: "Beth Pinto Guimarães, ícone da sociedade carioca"...
Hahahahahaha!
Que isso, Lu. Ícone é demais.

O que é Isabela Menezes?

sexta-feira, março 23, 2007

Antidoping por cotas

Não é de hoje que atletas brasileiros são apanhados nos testes antidopings de por aí, por questões relacionadas a marijuana. Já houve o jogador de vôlei e até um ator de novela das oito, ambos de olhos claros e com caras de galã, que continuaram na labuta diária, como se nada houvesse acontecido. Agora é o zagueiro do Fluminense das Laranjeiras: apanhado com níveis relevantes de THC no sangue. Detalhe: o craque é negro. Portanto, é só aguardar: vão cair de pau no rapaz. Preconceito puro... Já falam em “suspensão por dois anos”, e a empresa patrocinadora “negocia a suspensão do contrato”. Uma pergunta que se faz necessária: de quanto tempo foi a suspensão do Giba?...

quinta-feira, março 22, 2007

De buque is on de têibou

De Ariadne Coelho, a rainha das quentinhas, que tem se revelado uma fria, na "Vejinha", sem falar uma única palavra em inglês: "Recebo as pessoas em minha casa, empresários importantes, sou intermediadora de negócios e faço isso num plano internacional". Plano internacional? Ó paí, ó...

O que é o Alex Lerner posando de recamier da Carolina Dieckman? Aliás, o que é Carolina Díqueman?

sexta-feira, março 09, 2007

Ninguém resiste a um negão

Desde que o mundo é mundo, é regra, com raríssimas exceções (por exemplo, aquela minha amiga da Rua Sacopã), toda jacira de verdade sempre gostou de um negão. Não dá para fugir. E se o negão estiver paramentado de pedreiro, de frentista ou de porteiro, então...hum...Até as que se dizem muito "finas" não resistem - podem até fingir o contrário. Agora, Calvin Klein confirma a regra e contrata para seu garoto propaganda o espadaúdo Djimon Hounsou, candidato no último Oscar à categoria de ator coadjuvante (filme “Diamante de sangue”). O guapo tem de fato um corpanzil feito que esculpido por Rodin. E já foi modelo nos anos 90. Olha só a foto que eu garimpei no “Google”...

terça-feira, março 06, 2007

Ah, pára! E xô, baixo-astral"

"Ginacchine está namorando a Preta Gil". "Gianecchine está pondo fogo no coração de uma estrela global". "Gianecchine está namorando a Gisele Itié".
Ah, pára!

Li na tia Joyce que Astrid Fontenelle "está de mudança para o Rio de Janeiro". Vem não, Astrid. Chega de baixo-astral no Rio...

domingo, março 04, 2007

Celebridades e pseudas no paraíso


A festa de lançamento da novela “Paraíso Tropical”, sábado, foi bem àquela moda carioca de juntar “celebridades” e pseudas em um mesmo recinto para sorver o mesmo champã. Os convites, “disputadíssimos”, o que me levou a pensar que só encontraria as Laurens Bacalls cariocas, daí para cima, mas fazer o quê? O Rio é o Rio, e novela de Gilberto Braga (foto), mesmo com lalás, lelés e pangarés no meio do salão, é novela de Gilberto Braga. Ponto.

No rebu festivo tinha de tudo. Mas só vou falar dos candelabros de cristal, daí para o alto. Fábio Assunção, por exemplo, o ator bonitão, ex-mauricinho-agora-maduro-sem-ser-tio, a grande presença da festa, ao lado da Alessandra Negrini, que dá um show de personalidade onde quer que apareça, até num hipotético Terreirão do Samba, caso a morena se aventurasse a incursões naquela zona do agrião. Negrini traz na testa um reluzente “sou temperamental, não abuse”, e sorria sem sair de perto do Gilberto - fazendo questão de cumprir a agenda profissional e não escondendo, sem esquecer o sorrisão lindão, de que estava ali no business. Só.

A gente entende. Afinal de contas, não deve ser mesmo lá muito interessante ter de posar para fotografias ao lado de “socialites” pedintes que esquecem de pôr desodorante e acham de encaixar as axilas nos ombros alheios. Suzana Vieira, a onipresença nacional (conto o propósito no fim do texto), fotografadíssima. Mas mirada de flash na direção da Vieira é fazer favor a ela, que não esconde. Suzana é a Darlene da vida real. E bacana por assumir.

Tony Ramos, que se não fosse o Tony Ramos seria o Didi Mocó, tão bem-humorado, tão piadista de botequim nos corredores do Projac, fazia as honras da casa, afinal de contas, será em torno de sua fortuna que a novela girará ao longo deste ano. Quer dizer, fortuna “sua” é modo de falar: do seu personagem, um magnata mão-de-ferro que não chegará a ser desonesto, mas ficará perto.

Quando o Bruno Gagliasso chegou, aquela jacira septuagenária metida a figurinista revirou os olhos, remontando a Capitu (a da novela e a do Bentinho), mas logo veio uma amiga de credo para dizer que o rapaz “é espada”. Casado, inclusive. Marcelo Anthony surgiu careca, bronzeado e sarado. Nada de barriguinhas à la Alexandre Borges. Uma aparição, porque bem bonito e espadaúdo, ele que fará o papel de um jogador de vôlei de praia – Cininha doida, desde já, para saber em que areias se darão as gravações, porque pensa em vender uma água de coco básica, como quem não queira nada, a uns dois metros de distância.

Não tinha suco de pitanga, porque não ficava bem, mas havia uma Pitanga no salão. Morenissíssississima! Descontraidíssima. Tudo íssima. Camila Pitanga, você já sabe, que fará uma prostituta, a Bebel (não a de Niterói), a vender seu corpitcho em Copacabana, estava a própria aparição. Impactante. Tonitruante. Não esquecer que a noite era de eclipse. Alvoroço total dos espíritos...

Maria Fernanda Cândido, que olha para a humanidade um patamar acima, nem tanto feito a rainha do cinema, mas quase, sorria co-me-di-da-men-te. Como as grandes divas. É de fato a nossa Sophia Loren, verdade precisa ser dita. Sabedora de que a turma estaria toda vestida no preto e no branco, daí que o salão ficou que feito um tabuleiro de xadrez, eis que a Cândido surgiu inteira de vermelho, vestido longo, um assombro. Nada como transgredir.

Quando a Glória Pires chegou, houve um terremoto de fotógrafos. Todo mundo em cima da fazendeira. Glória contracenará com o Tony Ramos, mas aí vem um site da globo.com (da Globo!) e diz que a moça “não fará parte da trama, só foi à festa para dar um beijo no Gilberto”. Faça-me um favor! E passe no RH para assinar o aviso.

Mas o difícil será não associar o Tony e a Glória ao seu último trabalho, na novela de quem?, esqueci, quando ambos viveram um romance, não tem muito tempo. Eram a Júlia e o Nikos. Presença eterna nas novelas do Gilberto, Malu Mader não trabalhará desta vez, mas emplacou a sobrinha, Érika Mader, torço para que a menina seja talentosa. Bonita é.

E já que você está curioso para saber sobre a exacerbada exposição de Suzana Vieira nos dias que correm, eu conto e dou o furo (sem ser o cunhado do Agamenon): a Globo aproveita e pensa em transformar a morena em sua Hebe Camargo. É. Um sofá semanal para a Suzana Vieira está sendo tema de conversas entre os diretores que dão as cartas na Vênus Platinada. Um sofá que não dure nada além de uma hora, para não enjoar, quando Suzana poderá conversar com colegas, bater papinhos informais sobre temas atuais.

sábado, março 03, 2007

Estou com Grazzi até o pote

Ficamos combinados que ela é uma gracinha mas precisa se trancar em casa em imersão de pelo menos seis meses. Nada pessoal, claro, mas não me venha mais com notícia sobre a Grazzi... ALIÁS - Ninguém é de ferro: você sabe quanto a loura ganhava de salário na Globo? R$ 1 mil. Que tal? Teve o contrato renovado para R$ 3.500. Ainda é muito pouco...OUTRA - Para a Grazzi “fazer presença” em uma festa, hoje, cobra R$ 15 mil. Se levar o namorado Alan na base da tiracolo, põe aí mais uns R$ 430 para o guapo...

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Copacabana não me engana

Prostitutas, garotos de programa a R$1, travestis, socialites do segundo time, a mixórdia de sempre, o baile "de gala" do Copacabana Palace. Houve quem precisasse dar um toque na Ariadne, para ela parar de dançar no palco, com trejeitos de vedete, que estava demais. Não fica bem para uma mulher "de sociedade".
Num camarote, comentava-se sobre o deboche que vem aí na lavra de Gilberto Braga, na novela Paraíso Tropical. Uma prostituta (Camila Pitanga) que virará socialite carioca.
E viva a natureza.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Divagando sobre a "produtividade" de uns e outros

Li que a Beth Pinto Guimarães é "produtiva". Produz o quê? Tal e qual um pé de Goiaba? Produz Manga? Laranja?
Ah, já sei! Digamos que a Beth Pinto Guimarães seja um pé de brincos.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

FALTA DE ÉTICA NO COPACABANA PALACE

Quero deixar aqui registrado meu repúdio à prática de censura exercida pelo Copacabana Palace, ao negar credenciais para seu baile de gala de carnaval para colunistas, o meu caso, que não bajulam e não rezam na mesma cartilha da digníssima Relações Públicas, a cansada Sra. Claudia Fialho, e a assessora de imprensa Alair Guimarães, que atende pelo vulgo de Lalá, a última pedra de gelo do uísque servido no Aerolula.
Nada como um dia atrás do outro - tenho esta virtude de esperar.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Brócolis é bom para osteoporose

A cansada "promoter" Ivone Kassu resolveu que vai pintar os cabelos de verde para brincar o carnaval. Tem de tomar cuidado para não ficar parecida com um maço de rúcula.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Campos chora a morte da Angela Bastos

Morreu agora à tarde a primeira-dama do colunismo social de Campos dos Goytacazes, a terra dos usineiros abastados no interior do Estado do Rio de Janeiro. Ângela Bastos (foto) passou pela vida exalando charme e simpatia, era "low profile" e racé. E cantava muito bem. Escrevia diariamente na "Folha da Manhã", de Diva e Aloysio Barbosa.
O povo chique de Campos, minha cidade do coração, está muito triste.

A dor de uma mãe no STF

Ministros do Supremo Tribunal Federal receberam uma missiva comovente entre as tantas que aportam diariamente naquela casa legisladora. Quem assina é a mineira Marlene Xavier, de Montes Claros, indignada com o assassinato do filho Igor Leonardo Lacerda Xavier, ocorrido em 2002. "Passaram tantos anos em que não sinto o abraço do meu filho, não vejo o brilho dos seus olhos, e que o som de sua risada cristalina nunca mais chegou aos meus ouvidos".
Assassinado "com cinco tiros por Ricardo Athayde Vasconcellos e o filho Diego", que "confessaram o crime", Igor era homossexual. "Não suporto gays", disse o assassino em depoimento. Marlene reclama da morosidade da Justiça e diz que os criminosos "de família tradicional andam livremente pela cidade", porque apoiados em "recursos e brechas das leis". Diz que o filho era incansável promotor da cultura na cidade e marcado pela "retidão de caráter, humildade e responsabilidade".

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Crônica de um casamento 'desanunciado'

Marcos Troyjo, vice-presidente do Jornal do Brasil, "um homem de largar a família, tão belo e espadaúdo", diz Cininha, desfez seu noivado com a Antônia Leite Barbosa, colunista do mesmo jornal. Está livre, leve e solto e, ontem, instalou a polvorosa entre o mulherio em coq no Copa.

As superpoderosas

Tem juízo quem não convidar as colunistas superpoderosas Lu Lacerda e Joyce Pascowitch para dividir o mesmo ensopadinho de jabá com jerimum.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Tufvesson dá a Buda!

Acabei de ler no espaço do bem informado colunista Bruno Astuto, de "O Dia", que o Tufvesson resolveu dar a Buda o direito de abençoar seu casamento com o arquiteto-gato André Piva (ambos na foto).
E eu que pensava que o Tufvesson havia dado a Buda há muito tempo.
Havia dado sem cacofonia.

Cantaram de galo no Copa

E na festa em torno de Glória Perez, no Copa, eram tantas as penas, para tudo quanto era lado, que uma socialite, depois de doses cavalares de espumante, achou de entrar no clima e chacoalhar, e cacarejar, e bater com a mão na coxa em alto ritmo, có-có-có-ri-có, que... tchan, tchan, tchan, tchan! Acabou colocando um ovo.

Me poupe!

Acabei de ler em um site de por aí que a Suzana Vieira vai levar seu marido, aquele que quebrou o Motel, ao programa do Faustão, "para anunciar a reconciliação".
Ah, pára!
Suzana ainda acaba levando a faixa de Miss Tontona.

Alguém aí pode demitir a figurinista do Dunga?

Pelo amor de Deus.

Virou mania de paulista:

Fazer merda e pôr a culpa no remédio. Foi assim com o Ronaldo Ésper, e agora é o digníssimo prefeito Kassab, que a Câmara local quer mudar para Kassado. O homem agrediu o coitado do eleitor, naquela cena deprimente em um hospital, chamando o cabra de "vagabundo", e agora seus assessores espalham que o comportamento pode ter sido reação de um medicamento para emagrecer, que o alcaide anda tomando.
Fechem os laboratórios!

São Paulo à noite

O presidente Lula foi a um jantar de aniversário do cabeleireiro de dona Marisa. É. Agenda anda flexível. Wanderley Nunes, que não é esquisitão como seu concorrente Kamura, fez sei lá quantos anos. Mas com a possibilidade de receber a primeira-dama de cabelos acobreados, sua maior cliente-mídia, não mediu esforços nem poupou talão de cheques para tudo ficar nos trinques. Foi em São Paulo, no fim de semana. Jantar (penne com tartufo branco, rosbife enrolado em rúcula, palheta de cordeiro com risoto de açafrão, e mais, e mais). Entre os presentes, a bela modelo loura Eliza Joenck, que mereceu o seguinte comentário do presidente: “queria uma nora assim”. Lula não foi informado que a beldade tem marido, o também modelo Anderson Dornelles. Tom Cavalcante estava e fez show. Só não imitou o presidente.

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

"Vejinha" dá um coió em Ariadne

Disse que é nitroglicerina pura o "perfil" da rainha das quentinhas, Ariadne Coelho, que a Veja-Rio publicará neste finde. Pelo tom das perguntas que os repórteres fizeram a algumas personagens da chamada "alta" sociedade carioca, não ficará pedra sobre pedra. O triste é que a loura, egocêntrica e vaidosa, acha que a reportagem será uma "homenagem".
Isso é que é uma dor.

Eis um trecho:

"Houve um período em que as festas minguaram na realeza das quentinhas. Em 2000, Jair, que teve por catorze anos o monopólio do fornecimento de refeições para presídios do estado, foi preso. Acusado de formação de quadrilha, falsidade ideológica e emissão de documentos falsos, ficou 45 dias no xilindró. A partir daí, a harmonia dos Coelho não foi a mesma. O período coincidiu com o emaranhado de escândalos envolvendo Ariadne. Foi acusada de grampear o telefone de um casal de promoters, e levantaram-se suspeitas de que teria um caso com Alexandre Martins, que empresariou Ronaldo, o Fenômeno".

quarta-feira, janeiro 31, 2007

"Ai, como era grande!"

Por telefone, os "promoters" avisam que “quem quiser pode ir com um penacho na cabeça”, na festa em homenagem à autora Glória Perez, no Copacabana Palace. Afinal de contas, o carnaval está às portas. Tem gente, no entanto, que nem precisa lançar mão do adereço para ficar parecido com o Seu Peru ou com a Wilza Carla à época de melhor prêmio em originalidade, nos concursos de fantasias do Hotel Glória...

É o que se comenta

A turma está intrigada e divagando sobre dois “potins” da temporada: De acordo com o buraco do Metrô, “de cada sete paulistas, um é traficante”. Que coisa. Outra: “Ronaldo não precisava ter a seguinte anotação no currículo: 'empregado de Silvio Berlusconi'”.
Como se sabe, este é o nome do dono do Milan.

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Garotinho: "vou largar a política"

O ex-governador Garotinho declarou anteontem que vai "largar a política". Alega desencanto. Diz que política não é "um ambiente saudável para quem está perto dos 50 anos". Complementa: “Política não é emprego para ninguém. Quem faz da política emprego é vagabundo”.

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Não sejamos tão radicais...

...Entre PMs que tiram fotos sorrindo com turistas e policiais que achacam viajantes por cá, fiquemos com os primeiros.

quarta-feira, janeiro 24, 2007

O nome do remédio é "Elzatropil"...

A obra do Metrô deu errado, tudo desmoronou, vidas foram engolidas pelo buraco, e vem o povo do governo Serra e das empreiteiras poderosas a dizer: "a culpa é da chuva". A biba posa de a última coca-cola do deserto, dá "a elza" no cemitério, e garante: "a culpa é do remédio".
Faça-me o favor! Já imaginou, se todo mundo que tomar antidepressivo resolver sair de casa e roubar, colocando a culpa no medicamento? Os donos dos laboratórios é quem vão pagar o pato.
Biba, não sou burro e não estou morta, quer dizer, morto. Bicha burra nasce jece valadão. Deixe de 'fuleragem' e seja franca, faça um 'mea culpa' do tipo "sou 'elzeira', sim". Vai soar melhor. E por favor, diga o nome do remédio, para a gente tomar cuidado, e o laboratório poder se defender.
(foto: Agência Estado)

terça-feira, janeiro 23, 2007

Nossa Anna Wintour arrasa!

Regina Guerreiro (foto) estava de preto e branco na abertura da mostra “Top Night Mercedes-Benz”, na Casa Fasano, em São Paulo, que abriu o São Paulo Fashion Week, anteontem. Guardadas as devidas proporções, era tudo parecido com o evento que acontece todos os anos no MoMa, com as bênçãos da Anna Wintour. A expo consiste no seguinte: Regina convidou 10 estilistas dos mais badalados do Brasil - nada de Tufvessons e Éspers, claro - para produzir cada um uma roupa exclusiva que combinasse com os tipos de automóveis expostos. Cada criador vestiu uma modelo sensacional e o conjunto – roupa, modette e carro – foi clicado pelo mitológico fotógrafo Luis Trípoli. André Lima vestiu Mariana Weickert de transparências, Dudu Bertholini exibiu um quimono sobre o maiô, Gianne Albertoni, Marcelle Bittar e Ana Claudia Michels, algumas das tops fotografadas, Alexandre Herchcovitch, Gloria Coelho, Fause Haten, Reinaldo Lourenço, Lino Villaventura, alguns dos estilistas, só top-do-top, como se vê, porque La Guerreiro é exigente. O onipresente DJ Zé Pedro fez o som.

sábado, janeiro 20, 2007

A biba papa-defunto nunca me enganou

Aquele ar de árbitra da elegância e da finesse de Ronaldo Ésper nunca me enganou. Com todo semblante de aristocracia à la Helena Gondin (tipo de gente que não peida e não caga) para dizer o que é ou não correto na maneira de vestir, achando que é dona da palavra final, a biba sempre despertou dúvidas aqui em meu divã. Talvez seja pelo cabelo mais negro que a batina de D. Eusébio (homem de cabelo pintado é desprezível), talvez por aquele esforço danado que ela faz para assegurar com todas as letras: "eu não sou gay". Rarará! Desprezo esses veados que dizem que não são veados e acham que o povo acredita. As novelas estão cheias deles, as passarelas do "Fashion Rio", idem-idem. No society carioca há muitos que até se casam (com mulher!)...
Estou aqui na maior excitação para saber o que é que o Clodovil vai dizer sobre a papa-defunto. Clô já chamou Ésper de "contrabandista de obras de arte". Deve vir por aí mais uma pérola do deputado cor-de-rosa porque, todo mundo sabe, Ésper e Clô não são lá tratadistas de admiração mútua.
Papa-defunto não é ótimo, para qualificar o Ronaldo Ésper?

PS. Nova gíria no Posto 9 - ouvi hoje (sábado) no Bofetada: "mandado". Quer dizer "muito bom". Ouvi uma biba dizer para a outra: "aquele bofe é mandado".
Fica o registro.

sexta-feira, janeiro 19, 2007

A angústia de Ariadne Coelho

Madame Ariadne acordou esfuziante nesta sexta-feira. Gritou para a serviçal: “Me traga 'O Globo'”. Pôs o samba-enredo da Acadêmicos da Rocinha para tocar e abriu as cortinas de tafetá. Recebeu o jornal. Deitou de novo na cama. Folheou o jornal de cabo a rabo. Foi ver o caderno de esportes. Nada. Quem sabe o de classificados? Nenhum sinal. Perguntou: “Mas este é 'O Globo', mesmo”? A empregada uniformizada respondeu: “É, sim, 'madama'”. “E é de hoje”? A moça: “Sim, senhora”. Ariadne olhou para o teto espelhado. Um leve ar amuado começou a franzir-lhe a testa.

Resolveu folhear 'O Globo', de novo. Começou pela página 2, viu uma foto da Naomi com o César Maia e foi ávida rumo à legenda, pensando, “meu nome está aqui”. Não estava. Foi para a coluna da Tereza Cruvinel, “quem sabe eles erraram e me puseram no meio dos políticos”? Nadica de nada. Viu uma matéria sobre o escândalo do apartamento do Álvaro Lins - o bonitão, diz a Polícia Federal, teria colocado o apartamento de R$ 1 milhão no nome da avó da mulher -, e teve a certeza: “é aqui que está o meu nome, afinal, de laranja eu entendo”. Leu todas as palavras, letra por letra, nada.

Não é possível. Coitada da loura. Desembolsou US$ 100 mil de cachê para trazer a barraqueira da Naomi ao seu aniversário, mais passagem de primeira classe, e ainda não sei quantas garrafas de champanhe da boa, o cachê do DJ Zé Pedro, e “nenhuminha” nota n'O Globo?

Foi na “Gente Boa”, o Joaquim só se ocupava do "Fashion Rio". Passou de soslaio por uma página com a foto da Miss Brasil esfaqueada, e pediu aos céus para, da próxima vez, ser ela o alvo do facão.

Resumo da ópera: Ariadne está de molho, envolta em seus lençóis caríssimos da Trusseau. Não quer saber de falar ao telefone, de ver a luz do sol. Mandou que fechassem as cortinas de tafetá. Desligou o aparelho de som. Ordenou que o mordomo trouxesse seus "Ferrero Rocher" de sempre para aplacar a ansiedade e a tristeza.

Espera, encarecidamente, que o Joaquim e o Ancelmo lembrem-se dela no fim de semana. Pelo menos uma linhazinha aguarda, impreterivelmente, para este sábado, porque domingo é aquele negócio: domingo pede cachimbo, o cachimbo é de barro, bate no jarro, o jarro é de ouro, bate no touro, o touro é valente, bate na gente, a gente é fraco, cai no buraco, o buraco é fundo, acabou-se o mundo...

Meu mundo caiu.

PS. Quando a gente achava que já estava tudo no buraco, com a fiança de José Serra, vem a jacira, árbitra da elegância e da finesse, e apronta de roubar vaso em cemitério. Me poupe, biba!

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Naomi ganhou cachê para vir à festa quentinha

A top Naomi Campbell veio ao Rio ontem, volta hoje, para a festa de aniversário da rainha das quentinhas Ariadne Coelho, no luxuoso apartamento comprado com o troco das marmitas superfaturadas, vendidas ao governo do estado pelo falecido Jair Coelho. O que não se divulga é que a negona levou um baita cachê, mais passagem de primeira-classe, e ainda hospedagem. Nada mais natural.
Um "pai-de-santo" também foi homenageado no rebu.
Na foto exclusiva do blog, vemos Ariadne Coelho, com o charutão na boca, o "pai-de-santo" em questão, bem à direita, e a Naomi, ajoelhada, com os cabelos louros cercados de búzios, ajudando a uma convidada (não havia nenhum sócio do Country) que achou de receber a pomba-gira em pleno Golden Green.
Sai pra lá, sai pra lá!, que o meu Santo é JESUS CRISTO.

PS. Duas jaciras disputam para ver quem será a porta-voz da Miss Brasil esfaqueada: uma maquiadora e uma estilista. Claro, objetivo é ganhar mídia, ficar famosa, posar, quem sabe, até para "Playboy". Uma delas, inclusive, pensa em interpelar a TV Globo por conta de ter tido o seu rosto (para sua própria segurança) camuflado em uma entrevista recente.
Dá a vida por uma apariçãozinha - eita, que ego.

quarta-feira, janeiro 17, 2007

"Te buque on de têibou?"

Eis a primeira pergunta que Ariadne Coelho, a rainha das quentinhas (foto), dublê de chacrete, fez à espadaúda Naomi Campbell, nesta quarta, quando a negona chegou em seu apartamento no Golden Green, na Barra, imóvel comprado com o troco das marmitas vendidas e superfaturadas por se ex-marido ao Governo do Estado do Rio.

terça-feira, janeiro 16, 2007

"Menu Desconfiance"

A turma está em dúvidas sobre qual será o menu da festa para a qual a top-cavalo-do-rio-da-prata, porque tão alta, Naomi Campbell, virá ao Rio nesta quarta. Uns apostam em arroz, feijão, carne assada e farofa, outros asseguram que será uma baita rabada com agrião, e ainda há aqueles que jogam todas as fichas num supimpa ensopadinho de mocotó com muita pimenta. Afinal de contas, a anfitriã da negona será ninguém menos que a finíssima rainha das quentinhas Ariadne Coelho. E quentinha, o que é?
Ariadne, aliás, idolatrada, salve, salve, qualquer dia toma o lugar da Carmen Mayrink Veiga no topo social carioca, é esperar para ver. Quem sabe no lugar da Silvia Amélia?

PS. Querem apostar quanto, como daqui a uns 5 anos, no máximo, a viúva do milionário sem pernas da Mega Sena estará sendo homenageada pela "high" carioca, como se diz, no Copacabana Palace? Uma "high" de araque, claro, uma "high" picolé.

domingo, janeiro 14, 2007

É o que se comenta...

...Fala-se que a TV Globo vai contratar o AA - isso mesmo, os Alcoólicos Anônimos - para dar consultoria no caso do Big Brother Brasil 7. Uma cambada de bebuns do 'carai'.

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Veneno de última hora

Julinho Rego foi convidado a desfilar na ala das baianas da "Vizinha Faladeira". Não, "vizinha faladeira" não é a Liége Monteiro, mas a escola de samba paulista. Ele ficou de pensar.

E já apelidaram o vestido vermelho com o qual a Claudia Fialho irá aparecer no baile de gala do Copacabana Palace: "capinha de bujão".

A temporada das caras-de-empada das lalás, lelés, lolós e lulus (à parte as lilis, são sagradas) já foi aberta com o "Fashion Rio" que se avizinha. Todas anunciando que estão "fazendo a 'vip list'" dos desfiles. Aqui, ó: "vip list" é o cacete!

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Via Ápia

As jaciras cariocas já pensam em fazer uma passeata em Copacabana. Reclamam que o mercado está inflacionado, com a chegada, ao Rio, das "gulosas" Calvin Klein e Mario Testino, "Calvinete" e "Testinete" para os íntimos, alegando que os "bofes" que antes custavam R$ 50, agora, no mínimo, estão saindo por uma nota de US$ 100. Com o salário mínimo a R$ 380, "aí é covardia", dizem as colegas da Rogéria.

PS. Nilmar (foto), do Corinthians, é o melhor jogador de futebol em atuação no Brasil. E também o mais bonito.

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Os desesperados

Enche o saco esse choro dos desesperados nos jornais. É Antônio Grassi, que reclama ter sido demitido, afastado de sua parte na boquinha, tendo seu chefe o ministro Gil o direito de trabalhar com quem quiser, é o dono do Mistura Fina, que à força quer se tornar dono e senhor do imóvel, alugado, que ocupa na Lagoa, tendo o legítimo proprietário do pedaço, escritura à mão, o direito de fazer dele o que quiser.
Então é assim? Meu inquilino, de uma hora para outra, cisma e toma de mim o meu imóvel? Faça-me o favor.

PS. O vídeo da malfadada trepada da musa bocuda periga ter mais audiência que o do enforcamento do Sadam. Que estrela tem essa moça arrogante...

terça-feira, janeiro 09, 2007

Ela veste Prada

Regina Guerreiro (foto), a poderosa editora de moda brasileira, agora na revista “Caras”, que no tempo da “Vogue” mergulhou um pato vivo dentro de uma lata de tinta óleo azul, para ilustrar um editorial, tenho ganhado a partir daí muitos desafetos também entre os ecologistas, é a curadora de uma exposição a ser aberta em São Paulo durante o próximo Fashion Week. Ela tem tocado o terror entre os estilistas, mandando de volta, por sedex, as roupas por eles enviadas, porque, garante, não tem gostado de nada.

Ela veste Prada 2

Regina é escolada, já passou por maus bocados. Não tem muito tempo, foi vítima de um seu assistente direto na revista “Elle”, que a dopava e limpava o cofre de seu apartamento de São Paulo. O caso foi parar até na polícia - ela mesma me contou, almoçando em um restaurante da Avenida Atlântica, quando posou para a minha lente fazendo de leque uma folha caída de uma amendoeira.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Panturrilhas

Frase de Cininha, em pleno réveillon de Ipanema, colada ao príncipe Andrea Grimaldi: "Felizarda mesmo é a Suzana Werner, foi se casar logo com aquele filezão do Júlio César". (foto)

terça-feira, janeiro 02, 2007

Ipanema e Angra desbancam Copa

Começar o ano novo com a perda de um João Bethencourt não é mole, não, mas... O tempo de Copacabana no réveillon é passado. A Prefeitura e seus permissivos fiscais instalaram a bagunça generalizada na princesinha do mar, e o posto de palco nº 1 para a virada do ano, agora, na capital, é a Praia de Ipanema. Não tem para ninguém. É só você ler a lista de famosos que viram 2007 nascer naquelas paragens onde as mulheres têm um "balançado mais que um poema", na ótica de Tom e Vinicius. Se você viu algum famoso nas areias de Copacabana, me conte.

### Em Ipanema, a Nokia instalou uma área VIP bacana para a moçada ver os shows e brindar o novo ano. Bebidinhas, comidinhas, champã, sorrisos e muitos flashes. Tinha de A - Arlete Salles, a Z - Zeca Camargo. Dona Raica chegou com aquele semblante blasé todo peculiar às ex do Fenômeno. Paulo Betti também foi, com a ex-mulher Eliane Giardini, são amicíssimos, como convém aos civilizados. Mas quando a Beth Lago chegou, com aquela mecha branca nos cabelos pretos, lembrando a Mortícia Adams, não teve para ninguém. A Beth, que foi uma das modelos brasileiras de maior sucesso nas passarelas internacionais, continua sendo - feito o Rio de Janeiro, que continua lindo.

### Débora Bloch também foi, com os filhos Júlia e Hugo e mais amiguinhos deles (amiguinhos é modo de dizer, a turma já é de quase galalaus). Maria Paula e João Suplicy deixaram a criança com a babá. Alessandra Negrini e o marido Otto, ela que será a grande presença na televisão em 2007, na opinião de Gilberto Braga, pois personagem central da nova novela dele, "Paraíso tropical", sorria e posava para fotografias. Quando o campeão de jiu-jitu Miguel Kelner chegou, as moças desacompanhadas foram à loucura. As acompanhadas também, mas discretamente.

### A Nokia armou o evento em vários lugares, simultaneamente. Guardados os devidos fusos horários, o rebu aconteceu no Rio, em Hong Kong, Berlim e Nova York. Que tal? Sérgio Mendes, hospedado com a mãe, em Niterói (minha vizinha!), atravessou a ponte para (en)cantar no evento. Logo depois veio o DJ Malboro, que é sábio e largou o cigarro há tempos, apesar do nome indigesto.

### Arlete Salles foi com os netos adolescentes, é, apesar de gata, ela já é vovó de quase adultos. Que coisa, Arlete. Zeca Camargo, com um amigo, estava ansioso para ver o Black Eyed Peas, a cena decantada em verso e prosa nas manchetes dos jornais. Zeca, ao que parece, não recebeu em São Paulo este ano para sua noite de panetone com champanhe, como faz todos os anos, o que o Tufvesson copiou e faz igual no Rio - ê, falta de criatividade! Rafael Calomeni também foi, mas quando o Marcelo Serrado chegou, a moçada fez muxoxo. Milagre dos milagres, Rodrigo Hilbert estava sem boné.

### Em Angra, quem mais fez sucesso no Iate Clube de Santos, depois de Marcio Cypriano, presidente do Bradesco, foi o "lost" Rodrigo Santoro. Com sua Ellen Jabour, ela daquela família caixa-alta citada como beneficiada naquele escândalo da "máfia do sangue", você lembra. A festa, que teve o circo como tema (artistas cuspindo fogo e fazendo malabarismo por todo o canto), estava de fato repleta da estrelas, e quando a Ana Paula Arósio chegou, a atmosfera ficou excitadíssima. Não é todo dia que a gente encontra uma mulher belíssima feito a Arósio por aí, né? Mas ela estava acompanhada, com o namorado João Paulo Ganon, outro rico-de-marré-de-si, e parecia feliz da vida. O clube é chique, e havia por lá pra mais de mil cabeças, quase todas lindas, à exceção de um colunista social local, que se acha a cerveja que faltava no pagode do Zeca Pagodinho. Mas isso é assunto para outro dia.

### Guardadas as devidas proporções, Ana Paula Arósio parecia aquela personagem da Claudia Rodrigues, a Talia, se eu não me engano o nome é este, com os dentes para fora da boca, e que pregava "eu vou beijar móoooito", você lembra? Nunca vi para beijar tanto quanto a Arósio! Beijos calientes, sabe roto-rooter?

### Quando a Hebe chegou, a bordo de sua lancha-tão-grande-quanto-a-barca-Rio-Niterói, foi um rebu, dona Milu. Hebe é Hebe! Cheia de penduricalhos, remontando à arvore do Natal da semana anterior, a primeira-dama sem marido do SBT estava em um dia especial. Sorria até não poder mais. Hebe acha que Angra dá sorte, e este foi o ano de nº 4 que a louruda rompeu por lá. Estava acompanhada de um "sobrinho", mas pelo que eu soube era sobrinho mesmo.

### Christian Fittipaldi era outro que chamava a atenção em Angra. Louras e morenas, negros e mulatos, todo mundo dava uma de soslaio para o filho do Emerson. Impossível não olhar. O Iate Clube foi o local dos ricos. Além do banqueiro acima citado, também passaram por lá o Roger Agnelli, presidente da Vale do Rio Doce, o Paulo Zottolo, CEO da Philips, a Lucila e a Vera Diniz, do Grupo Pão de Açúcar, a Viviane Senna, e mais, e mais.

### A comida em Angra era baiana, e o chef carregou na pimenta. Mas entre as sobremesas, não havia os quindins próprios dos tabuleiros do Pelourinho, e sim morango com suspiros, é. E já que o assunto é supiro, a Grazzi, a retumbante loura da novela Páginas da Vida, estava em Ipanema fazendo um monte de gente suspirar, e toda de dourado, sambou com a bateria da Grande Rio, em pleno palco. Levou uma grana pelo show, claro, porque não está morta. Enquanto isso, o namorado Alan a esperava na área VIP. Grazzi é tão bacana que seu sonho de consumo para 2007 é...é...viajar para a Disney! Tem coisa mais fofa?

### O neto de Rainier, Andréa Grimaldi Casiraghi, e a namorada Tatiana Santo Domingo, estavam na Vieira Souto. É, Ipanema teve até príncipe. Enquanto Copa...

quinta-feira, dezembro 28, 2006

A primeira faz tchan, e o Vesgo faz booooo!

Adriane Galisteu, que eu gasto o meu, que só vai a salão de beleza de madrugada, para não “sofrer” assédio, ah, um arrastão, abriu seu apê de São Paulo, decorado pelo Migotto, para a tradicional festa do amigo oculto, quando reúne um monte de gente (sua) conhecida. Mas até que desta vez havia famosos. A Carolina Ferraz, emburradíssima, como sempre, foi, Jô Soares, livre da ditadura de seu (des)figurinista de cena, idem-idem. Danielle Winits, que pessoalmente não é nada daquilo que aparenta ser na TV, por incrível que pareça, era uma das mais animadas. E foi aí que alguém gritou, para desespero geral: “O Vesgo do 'Pânico' está lá embaixo”. Era alarme falso.

NA FOTO - Toda orgulhosa, a bonita Ivone Hadid Kelner faz pose ao lado do filhão, o modelo e mestre de jiu jitsu Miguel Kelner, provando que beleza na família vem embutida no DNA...

quarta-feira, dezembro 27, 2006

PIB paulista chez Jorge Elias

Depois de que o Sig Bergamin engordou (também os orçamentos), JorgeElias vem se posicionando no posto de mais exclusivo e talentoso arquiteto/decorador do Brasil, a partir de São Paulo, onde está seu escritório e seu chateau, no Jardim Europa, tido com um dos mais bonitos dos que se tem notícia. Jorge e Lucila também são um dos casais mais bacanas da paulicéia e, todos os anos, virou tradição,reúnem os amigos para uma festa natalina, o que não foi diferente desta vez. Aconteceu sexta-feira, e a paulistada jet set compareceu em peso, de A (Ana Elisa Setúbal) a Z (ih, com Z não tinha ninguém).

### Mas estavam lá, todos vestidos de branco, como pedia o convite, a Christiana Neves da Rocha (na foto com Alice Carta), filha da minha saudosa amiga Lia, com vestido detalhado por fita preta de gorgorão no decote, a Alice Carta, o Paulo Setúbal com semblante preocupado, pois um dia antes um segurança de seu banco Itaú executou um correntista pobre e preto,"são quase todos pretos", canta Caetano, na porta-guilhotina de uma agência na Avenida Rio Branco, no Rio, estava lá também o MarceloPalhares, todos os Scarpas (fato inédito): Chico, Patsy (elegantérrima) Renata e Chiquinho, este medonhamente vestido, como é a sua moda, uma correntinha curta de ouro a adornar o pescoço sobre a camisa branca toda abotoada.

### A condessa Rosemari Rosenbecker, encantada com tanto chiquê, a linda Ana Paula Junqueira, Teresa Fittipaldi com o filho Lucas, que herdou elegância e beleza de mamãe, Fernando Altério com Paula Raia, a mandachuva da Lancôme no Brasil, Nizan Guanaes e Donata Meirelles, ele cada vez mais magro, depois da cirurgia de redução do estômago, a Helena Bordon, a Fernanda Abdalla, Romeu e Adriana Trussardi, ele é filho da Maricy, você sabe, a voz que destoa das traquinagens de Paulo Maluf - César Tralli com a mulher Cássia Ávila, o casal namora-separa Stefano Hawilla e IsabellaFiorentino, ah, e para não dizer que só falei de flores, a Daniela Cicarelli com seu namorado caixa alta Tato Malzoni. Quando a Lucília Diniz chegou alguém perguntou: "você não se machucou ao cair do céu"?
A Lucília é uma estrela.

segunda-feira, dezembro 25, 2006

Olha o que Papai Noel deixou na chaminé do blog

Uma colagem de fotos do Oscar Filho, "Casinho" para os íntimos, que é simplesmente O cara.

E neste dia de Natal, abro aspas para o grande poeta, Vinícius de Moraes, para tratar de assunto muito pertinente: amigos.

"Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências…
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer…
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os".

Lindo, não? Feliz Natal a todos os meus amigos. Mesmo àqueles que não sabem que são meus amigos.

sábado, dezembro 23, 2006

Da série "fico pê da vida com"...

...sei lá com quem, que, na redação da "Tribuna da Imprensa", acha de pôr e/ou tirar vírgulas dos meus textos, separando sujeitos de verbos assim, com a mesma freqüência da falta de aviões da Tam, por exemplo.

PS. Diante do tamanho deslumbramento, da insegurança, da tremedeira com a qual permeia suas relações com os "famosos" e pseudos do Rio, a "promoter" Carol Sampaio já foi devidamente apelidada de "Carol SEMpaio".

PS2. Ah, não deixe de reler isso, um assunto muito atual: http://marciog.blogspot.com/2006_05_01_marciog_archive.html

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Mais um drama na família Collor de Mello

Depois da expulsão do Collor do Planalto, das sessões de magia negra (dizem) nos porões da Casa da Dinda, lideradas por uma "mãe-de-santo" vinda de Arapiraca, nos cafundós das Alagoas, depois da morte inexplicável do PC Farias, do aneurisma do Pedro Collor, da morte da matriarca dona Leda (que gostava de ser chamada de Léda, e não de Lêda), depois da separão de Collor de Rosane, indiciada por desvios na falecida LBA, mais um drama toma de assalto o clã Collor de Mello: é grave o estado de saúde de Leopoldo, irmão do ex-presidente da República e senador eleito. Leopoldo sofre de câncer no pescoço (nunca ouvi falar), já perdeu parte do maxilar (meu Deus, como uma pessoa perde parte do maxilar?), e passa por grave crise financeira (o irmão milionário não ajuda?). Leopoldo não sai de casa, com razão. Leopoldo não quer ver ninguém.

domingo, dezembro 17, 2006

Narcisa faz escândalo na casa dos Monteiro de Carvalho

Barraco na alta sociedade. Na festa de casamento de Constança Teixeira de Freitas com o herdeiro francês Thierry Costes, na casa da avó da noiva, Evinha Monteiro de Carvalho, sábado, uma visivelmente alterada Narcisa Tamborindeguy resolveu acertar as contas com seus desafetos. Deu sopapos, jogou champanhe, xingou palavrões. Na lista dos agredidos estão a empresária Regina Lundgreen, a apresentadora Glória Maria, a socialite Lise Grendene e o jornalista Bruno Astuto, de "O Dia". A festa parou. Narcisa fazia dupla com - o tão doido quanto - Joaquim Álvaro Monteiro de Carvalho, tio da noiva, que vestia camiseta regata e calça jeans. Lilibeth Monteiro de Carvalho, mãe da noiva, mandou expulsar Narcisa da festa.

Nem apagão derruba Ivete

Conheci a Ivete Sangalo na casa do ator Marcio Garcia, quando ambos não eram tão famosos assim, pelo contrário, Ivete estava começando na banda Eva.  Ivete fez um show retumbante, decantado em verso e prosa por aí, sábado, no Maracanã. Nem o apagão que originou uma pane no som (e a cena era para gravação de DVD) tirou fôlego da gata. Bem humorada, para a alegria de 60 mil súditos (informação da PM), Ivetona teve de repetir algumas músicas para a cena ficar nos trinques. Talvez seja a primeira baiana a assumir o trono de musa do verão carioca.

Ivetona não fez por menos. Até onde contei, foram cinco ou seis roupas. Se é que alguém estava preocupado com isso. Ah. Detalhe importante: todos os looks foram feitos por Alexandre Herchcovitch, para desgosto do Tufvesson. Baiana com tudo em cima e a cabeça em dia, a gata mandou alguém decorar seu camarim com fotos do Cristo Rendentor – mais carioca, impossível.

Quem pensa que Ivetona mandou pedir 25 mil toalhas brancas, um milhão de garrafas de garrafas d’água Perrier e um campo de futebol no camarim, como fazem as grandes “estrelas” de por aí, está enganado. Decorado com a simplicidade-marca-da-baiana, seu ambiente reservado para antes e depois do show não tinha nada de escalafobético, apenas algumas almofadas, uns sofás brancos, e só. Acessível como ela só, foi aí que a Ivete ficou pê da vida quando soube do festival de caras e bocas e egos inflados protagonizado pela “promoter” Carol Sampaio - pode chamá-la de Carol SEMpaio - e pela assessora de imprensa Renata de las Couve, da empresa Impress, que não deram atendimento digno a algumas figuras cariocas, subiram no salto alto, mas logo naufragaram na tal da insignificância. “Quem são as duas, elas são famosas aqui no Rio, são, meu rei”? – perguntou a cantora depois do show, para logo ficar tranqüila ao saber que ninguém as conhece - foi um acidente de percurso da produção.

Ivete nos bastidores é aquele azougue que todo mundo conhece em cena aberta, talvez por incansáveis sessões de esteira e musculação, mas sem a encheção de saco de um “personal trainer”. Antes de começar o show, não cansava de se levantar da “chaise longue” e caminhar até o fundo do palco para, escondidinho, ver o povão começando a chegar. Ansiosa, perguntava sem parar a seu irmão empresário Jesus Sangalo (este nome é um achado): “vem muita gente, vem, meu rei”? Ele apenas sorria. Sabe o diamante com o qual cresceu na Bahia, com o qual passou grandes barras (vendiam quentinha na infância-adolescência) e pelo qual dá a vida hoje, porque se amam como poucos. É Ivetona olhar, para o Jesus entender, e vice-versa.

A produção montou um vídeo com imagens de “amigos” (mas com muitos colegas) desejando tudo de bom à baiana. Dizem que foi surpresa, que Ivete não sabia, e pelo chororô que se instalou no momento em que a gata assistiu, acho que ela ignorava a função mesmo.

A cena da Ivetona só foi terminar lá pelas quase três da manhã, já que o tal apagão atrasou, e ainda teve a obrigação de a cantora repetir algumas músicas por ordem do diretor do DVD. Mesmo assim, após o balaco, ela mudou de roupa, pôs sandálias de dedo e deu uma entrevista coletiva retumbante: divertida, inteligente, sem pedestal. Foi aí que a baiana anunciou que vai entrar para o “hall” da fama do Maracanã, que tal?

Uma semana inteira de ansiedade, contou Ivete. Ela é profissional a ponto de querer saber de todos os detalhes, ainda que confie cegamente no irmão – nem todo mundo tem um Jesus para chamar de mano, né... Cantar no Maracanã era um sonho antigo, e entrando no paco ela atacou de “abalou, sacudiu, balançou de verdade”, o que fez o estádio tremer como num Fla-Flu- domingo-de-sol-com-Jorge-Ben-Jor-na-arquibancada. Sobre a morena, luzes cor-de-rosa.
Entre os cachorros-quentes e a pipoca servidos na “área vip”, salvaram-se todos da sede-de-fama dos “promoters”. Meu Deus, o que era aquilo?

Até Xuxa foi. Com Sasha. E a loura mereceu da cantora um chamego especial: em cena aberta, Ivete agradeceu a presença da rainha e dedicou a ela a música “Doce mel”, suscitando zum-zum-zuns, como sempre.

Ivete cantou “Corazón Partío”, com Alejandro Sanz, e abalou Bangu. Piadista, nos intervalos de uma ou outra música, porque se tratava de uma gravação, e às vezes os ajustes demandavam tempo, descontraía a multidão com suas histórias ou cantava um ilariê fora do roteiro.

Feito um rastilho de pólvora, um boato de que a baiana está grávida tomou de assalto a “área VIP”. Perguntada na entrevista de logo depois da cena, Ivetona negou. Quando parei de contar, estava na 25ª música. E Ivete atenta feito um canário belga às sete da manhã, piando por alpiste. Desviei minha atenção, quando a linda Grazzielli, ex-BBB, foi embora mais cedo, antes de o show acabar. É que o namorado ficou em casa, com febre.

Preta Gil, depois da cantora, era talvez a mais animada da noite. A rainha da bateria da Mangueira estava a mil por hora, e esquentava as turbinas para ainda dar uma passadinha na quadra da verde-rosa - bater o cartão de ponto, porque caso contrário leva falta.

Carolina Dieckman com aquele semblante parecido com o do figurinista do Jô – comeu e não gostou. Que será que se passa na cabeça da Carolina Diekman? Pensa tratar-se de uma Nicole Kidman? Cartas para a redação. A faixa de homem mais bonito da noite, emitida pelo colunista, foi parar nas mãos do ator Max Fercodini. Não havia concorrente à altura.

Beth Carvalho foi com a filha Luana. Ivete ainda cantou com Samuel Rosa, do Skank, e com Buchecha. Descontraída, refez cabelo e maquiagem em pleno palco, para loucura geral da platéia. Na hora do apagão, trouxe a banda para o centro do palco, fez uma oração e seguiu para o camarim. Foi atendida logo depois, e adentrou de novo o tablado cantando a música “Conquista”.

Entre os chamados vips, ainda, a lista de presenças é grande: Mariana Ximenez ganhou a faixa (também emitida pelo colunista) de a mulher mais bonita. Samara Felippo, que tem um dentista de Niterói na fila de pretendentes, declarou que só Ivete Sangalo a “tira de casa”, porque, todo mundo sabe, a Samara agora faz a linha “low profile” – ah, bom. Thiago Lacerda e Vanessa Lóes, depois de um longo inverno, agora vivem no verão da gravidez e estavam cheios de amor para dar, dançando coladinho, Nem aí para a “promoter” Carol Sampaio, que teimava em pedir “uma foto” ao lado dos belos. Uma “promoter” cafona, pelo que se percebe.

Nívea Stelman, outra que faz a linha “low profile”, mas vai até a batizado de cachorro em shopping de Brás de Pina, é uma mulher de oportunidades e logo fisgou por uma noite o ator Thiago Rodrigues, unanimidade do bem no Projac, estrela da atual novela das oito. Nívea garantiu as fotos das revistas e dos jornais durante a quinzena.

Karina Bacchi, a dona do piercing mais íntimo da temporada, tendo exibido o acessório nas páginas daquela revista de mulheres peladonas, também foi e dançou tanto, que parecia uma loura do tchan. Passando as festas de fim de ano no Rio, madame Suzana Werner, mulher do goleiro Julio César, do Milan, chegou da Itália e lá estava a loura, sacolejando o esqueleto e contando os minutos para ir ao camarim dar uma beijocas na amiga – se conhecem há muito (desde aquele meu tempo com Ivete na casa do Marcio Garcia).

sábado, dezembro 16, 2006

Sábado de sol com Ivetão no Maraca

Não tem para ninguém. O programa de hoje à noite é ir ao show/gravação de DVD da Ivete Sangalo, no Maracanã. É. Não tem páreo nem para uma hipotética vinda surpresa de Sua Santidade Bento XIV à Cidade Maravilhosa. Ivetona ganha do Papa. Uma cara-de-empada comanda a “área vip”. Ela que me aguarde.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Texto sem cortes: Nuit de Noel: primeiro time e “rififi” no mesmo salão...

Tintura de picumã masculino foi o que mais imperou na festa Nuit de Noel, que aconteceu anteontem nos novos e magníficos salões do Copacabana Palace. O que tem de homem pintando o cabelo no “society”, eu nem te conto, e os tons são os mais variados. Do mostarda-rapadura ao esmaecido-cor-de-mate, do louro-esverdeado ao clássico negro-asa-de-graúna. Entre as mulheres, o que anda reinando são as tiaras. Bastou o convite dizer que o traje é black-tie para algumas das damas da “sociedade” carioca sapecarem logo um arranjo de cabeça.

O primeiro time social marcou presença com pouquíssimos representantes, afora, claro, as esforçadas aves de outros planetas e longos carnavais. De Brasília veio uma van apinhada, porque avião nesse nosso céu de anil, só a Luiza Brunet, ou a Maria Raquel de Carvalho, e olhe lá. Daí que as brasilienses puseram seus tafetás na sacola, lançaram mão de um tênis básico, e cruzaram as estradas em direção ao Rio, cidade maravilhosa, berço do samba e das lindas canções, peçam à doutora Ellen Gracie para não guardar má imagem.

Na trupe de Brasília veio a Maria Inês Nogueira, num misto de vestido-fantasia salpicado de plumas balouçantes. No tempo do Clóvis Bornay no Hotel Glória, logo se batizaria a indumentária de “Chapadão das glórias na seara da rainha Vitória”, mais ou menos isso. E Maria Inês circulava esvoaçante – nem era com ela.

Ainda do Cerrado, a posudérrima Ana Maria Gontijo, que olha para a turma com um sibemol acima. Mas se o capítulo é a Corte, não tem para ninguém. A mais classuda, a mais impactante na Nuit de Noel era a Lílian Gurgulino. Que mulher interessante! Dentro de um vestido cor-de-cereja, Lílian estava uma uva.

Entre as cariocas, vai ser difícil escolher a mais elegante. Havia muitas. Regina Marcondes Ferraz, que agora é Gama, mas ninguém consegue chamá-la assim, por exemplo, de vermelho, era a própria aparição da santa. Mas uma santa com biografia. Regina nasceu com o talento da classe! Silvinha Fraga, rosto mais leve depois de um lifiting, pôs um longo verde-pinheiro de Natal. Andréa Rudge chegou ao lado do maridão Otávio dentro de um longo de seda cor-de-rosa-meio-acerola de chamar a atenção. Lindíssima, como sempre, e com jóias de corais e diamantes fabulosas.

Rosa Maria Barreto, classudérrima, dentro de um vestido dourado com jóias de águas-marinhas belíssimas. Miriam Gagliardi com seu clássico batom vermelho. Lucília Lopes estava com um vestido interessante: cor-de-carbono. Elizabeth Araújo, primeira-dama do Pró Cardíaco, lindérrima, com sua postura de bailarina clássica e um lindo colar de ouro-velho. Hecilda Fadel dentro de um modelo bordado feito pelas mágicas mãos do Jerson. E a juíza Maria Vitória, ao lado do seu charmoso Henrique Riera? Elegantérrimos!

Os salões estavam decorados à moda Copa: magníficos! Uma famosa socialite, tendo deixado de lado os óculos, confundiu-se e saiu cumprimentando os anjos de gesso em tamanho natural espalhados pelo salão. Pensou tratar-se de seres animados. Kátia Lage, a linda mineira, me olhava com o semblante de “estou te conhecendo, mas não sei de onde”, eu fiz a mesma linha, porque essa é uma linha providencial. O desembargador Luiz Felipe Francisco, mais magro, superem forma, também me apresentou um amigo que diz que me conhece “de nome”. Diante de tamanha popularidade, estou pensando em armar uma banca para vender serpentina no réveillon da Atlântica.

A Nuit era de Noel, aliás, e coitado do Papai Noel! O velho foi esquecido na portaria, onde estava lotado para receber os convidados. Nem um copo d’água levaram para o homem, que suava em bicas. No final da festa, com um cachê de R$ 200 no bolso, ele partiria para Bangu, onde verdadeiramente mora de janeiro a novembro, até chegarem as renas e carregarem-no para os cafundós de todos os natais.

Ângela Fragoso Pires, a organizadora da festa, pegou o microfone, claro, ou não seria a Ângela. Falou. Agradeceu. Leu telegramas enviados por pessoas importantes que “não puderam comparecer”: a vice-primeira-dama dona Maria Gomes da Silva e o futuro governador Sérgio Cabral. Comemorando os 15 anos da Nuit de Noel, 15 joalherias doaram uma jóia cada uma, e os mimos foram sorteados. Se a Ângela cantou, você perguntou? Até a minha saída, o que se deu logo depois da sobremesa, não ouvi um lariri da ex-primeira-dama do Jockey.

Dona Naná Sette Câmara, parceira na organização da festa, pontificava vestindo um autêntico Jerson, em mesa concorrida. O médico Francisco Briggs com sua Gilda, ela dentro de um vestido cor-de-chocolate-ao-leite, com amigos portugueses. Maria Raquel de Carvalho, não preciso dizer e repetir, era o próprio avião-que-não-decolou-no-Galeão-e-foi brilhar-no-Copa. Não há falha em trafego aéreo que consiga apagar o brilho daquele possante turbinado que é a Maria Raquel.

Maria Clara Tapajós disputava o troféu de “vestido mais estampado” com a Odaléa Brando Barbosa. Ambas elegantes, claro. Carmem Mayrink Veiga não foi. Ficou em casa, no que fez muito bem para si, mas muito mal para nós, privando-nos de sua impactante e linda presença.

Daqui a pouco alguém gritou: a governadora está chegando! Era alarme falso. Rosinha deveria àquela hora estar encaixotando seus pertences para despachar rumo a Campos, nos ônibus da 1001. Mirna Bandeira de Mello estava de amarelo-gema. Interessantíssima. Milu Camarão, de vermelho-Noel, ao lado do Armando e do Luiz Fernando Redó. Milu é um espetáculo. Uma simpatia.

Mais presenças: Ângela Alhante, Belita Tamoio, charmosíssima, Marlene Carvalho com a filha Gigi, de “O Dia”, seu colunista Bruno Astuto, Priscila Levinson e Emerson Marieto em uma mesa movimentada, o cônsul argentino Luiz Belando, que ouviu dizer que a franja está na moda e arriscou, Lucy Sá Peixoto com o carnavalesco Mario Borrielo, a médica Odilza Vital, que criou a famosa (nos EUA) pílula do perfume, Julia, uma mulher internacional e linda, com o marido embaixador Mario Gibson Barbosa. A sogra do Kaká, o nosso rei do Milan, estava também. Rosângela Lira é o seu nome. É representante da grife Dior no Brasil. Alberto Sabino, charmosíssimo.

A turma rififi do “society” estava também. É aquela que se esforça, se esforça, mas, qual o que nadou-nadou, morre sempre na praia. Melhor: morre no piscinão de Ramos! Não consegue decolar. Tem dinheiro? Tem, sim, senhor! Tem bolsa de grife? Tem, sim, senhor! Tem apartamento na praia? Tem, sim, senhor! Tem casa na Barra? Tem, sim, senhor! Tem carro blindado-importado? Tem, sim, senhor! Viaja na primeira-classe? Viaja, sim, senhor! Tem charme, tem classe, tem a alma racé? Tem, não, senhor!
Pelo contrário:come até sobremesa com garfo e faca.
Sorry, periferia...

NA FOTO, a linda Andréa Rudge, primeiríssimo time social carioca, uma das mais elegantes da noite...